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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Artigo: Levantamento florístico como subsídio para implantação de trilhas em dunas no litoral oriental do Rio Grande do Norte

Autores: Ricardo Farias do Amaral, Maryane Christina Silva Damasceno Ferreira, Clébia Bezerra da Silva.
Periódico: Nature and Conservation
Ano de publicação: 2013

Petiano Responsável: Fabiane Santos

Dunas Costeiras no Rio Grande do Norte.
O ecossistema das dunas costeiras, conhecido por sua riqueza florística, por servir de área de recarga do lençol freático e barreira contra a ação eólica e marinha, está ameaçado pela ocupação humana desordenada. Nesse contexto de degradação, o ecoturismo tem atuado como uma alternativa propiciadora de conservação de áreas naturais. Mas para realizá-lo ou para executar qualquer ação de conservação, antes de tudo, é necessário conhecer o ecossistema do local, por isso, há a necessidade de realizar levantamentos de sua diversidade. 

Nesse contexto, este trabalho identificou espacialmente e fez um levantamento florístico preliminar em cinco trilhas naturais próximas à comunidade costeira de Maracajaú, localizada no litoral oriental do Estado do Rio Grande do Norte (RN). Como resultado, obteve-se a identificação de vinte plantas, nestas trilhas. Dentre estas plantas, oito não tinham registro ainda no estado do RN. Esse levantamento exploratório da biota da vegetação de restinga que recobre as dunas de Maracajaú constitui, no momento, a mais precisa fonte de informações a este respeito, na área. 
Pode-se concluir com esse trabalho que a região possui um grande potencial florístico pouco conhecido, que pode ser utilizado de forma eficiente e sustentável em ações para a geração de renda para a comunidade a partir, por exemplo, da estruturação e desenvolvimento de ecotrilhas.

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Artigo: Agrotóxico - que nome dar?

Autores: Márcia Gomide
Periódico: Scientific Electronic Library Online - SciELO
Ano de publicação: 2005

Petiano Responsável: Shayne Moura

Fig 1. Trabalhadores aplicando agrotóxicos sem a utilização de
EPI adequados. Foto: sakhorn
O estudo de Marcia Gomide foi desenvolvido com base em pesquisa realizada com agricultores de subsistência, pequenos agricultores e grandes agricultores, de dois municípios do sudeste do Piauí (São João do Piauí e João Costa), com o objetivo de identificar a maneira que os produtores desses municípios enxergam a utilização de produtos químicos, assim como os riscos envolvidos. 
Hoje a utilização de defensivos é essencial para garantir um alto rendimento da cultura, devido a grande demanda de alimentos em consequência do crescimento populacional. Essa realidade, em alguns casos, proporciona ao produtor buscar lucros e esquecer a segurança. 
Considerando os possíveis danos que a exposição aos produtos químicos potencialmente tóxicos utilizados no cultivo de alimentos podem causar à saúde humana e ao meio ambiente e que a forma com que se lida com tais produtos é significativa para o agravamento da situação de risco, são indispensáveis a utilização correta dos equipamentos de proteção individual (EPI) e o período de carência do produto, que se refere ao período que a molécula ativa age sobre a planta, deve ser respeitado, sendo aconselhável a não entrada no campo e muito menos a colheita dos produtos.
Fig 2. Componentes do EPI e procedimentos corretos para a
sua retirada.
A realidade, porém, é diferente do que é aconselhável. A pesquisa mostrou que mesmo os agricultores que garantiram tomar os devidos cuidados relativos ao armazenamento do produto, foi verificado que as embalagens se encontravam muitas vezes entre os ramos de plantas, galhos de árvores e até mesmo em partes anexas das residências.
Todos pequenos agricultores pareciam conhecer de certa forma os riscos que tais produtos ofereciam
a saúde. Assim eles relataram que jovens de 17 anos eram contratados para a aplicação pois os homens com 25 anos ou 26, já não possuíam mais condições de continuar a trabalhar na aplicação.
Todos relataram conhecer alguém que já passou mal após a aplicação do produto e se referem ao agrotóxico como veneno. Apesar de os agricultores entrevistados no presente estudo terem a noção de que não estão lidando com remédios e sim com venenos, isso não os torna mais protegidos; ao contrário, os cuidados no preparo e aplicação praticamente não são seguidos, ou o são de forma incipiente.
Enquanto que os agricultores do nordeste se referem ao agrotóxico como veneno, os do sul e sudeste o chamam de remédio. Talvez, pelo fato de as grandes empresas fabricantes de agrotóxicos estarem localizadas na região sul-sudeste, aliado a diversos outros fatores de ordem histórica, sociopolítica e econômica, menos programas e propagandas cheguem aos piauienses, deixando-os, de certa forma, distantes de uma prática de maquiagem destes produtos químicos, que modificam a imagem de veneno, transformando-os em remédio.
Vimos então que o modo como são chamados tais produtos, não interferem na forma de utilização e que medidas que conscientizem os produtores da importância da utilização correta dos agrotóxicos devem ser tidas como prioridade.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Artigo: Avaliação do impacto ambiental causado pelo turismo às tartarugas marinhas na Praia de Porto de Galinhas (PE)

Autores: Gabriela Rayara A. Lima Sales de Oliveira, Maria da Salete Horácio da Silva
Periódico: Natural Resources
Ano de publicação: 2013

Petiano Responsável: Fabiane Santos

As tartarugas marinhas são répteis, de aproximadamente 220 milhões de anos, que surgiram no período triássico. No mundo existem sete espécies de tartarugas, destas, cinco aparecem no Brasil: Dermochelys coriácea, Chelonia mydas, Caretta, Eretmochelys imbricata, Lepidochelys olivacea, (SANCHES, 1999). Esses espécimes estão com risco de extinção, sendo protegidas por leis nacionais e internacionais de acordo com a União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN). Avaliar e enumerar o impacto ambiental causado pelo desenvolvimento e turismo não sustentável, através de ações antrópicas responsáveis por estes impactos que atingem as tartarugas marinhas e seu ecossistema. Descrever formas de turismo sustentável, ecologicamente correto que preservem a vida destas espécies na praia de Porto de Galinhas – PE. 
A presente pesquisa realizou-se através de um amplo levantamento bibliográfico através de material impresso, digital, contido nas revistas científicas, artigos, livros, web que tratam deste assunto. Explorar através de procedimentos o meio ambiente danificando-o menos possível quanto ao turismo sustentável, já que poder político e o capitalismo se sobre põem diante do meio ambiente e dos animais. Nos locais de desova da tartaruga, existir a sinalização nas praias que impeça o deslocamento de pessoas e automóveis, as construções de casas, devido à iluminação artificial que desorienta as mesmas, neste período, preservando a fase de nascimento das tartarugas marinhas. As tartarugas marinhas são importantes elos da cadeia alimentar, como consumidores, atingem diversos níveis na cadeia. Nas ultimas décadas, elas veem sofrendo ameaça de extinção, principalmente pelo impacto ambiental negativo causado no seu habitat por ação antrópica. Preservar as espécies de animais e as das tartarugas marinhas é preservar a própria história da evolução da vida e do mundo.

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