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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Educação Ambiental: A Educação para o Consumo na Sociedade da Informação


Autores: Telma Domingues da Silva

Periódico: Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, SC, v. 11, n. 3, p. 563-584, set./dez. 2011

Ano: 2012


Este artigo apresenta uma análise de embalagens, materiais que fazem parte do dia-a-dia do sujeito urbano. A autora parte de um questionamento sobre como a embalagem significa o produto de consumo e o sujeito consumidor no Brasil, tendo em vista a discursividade da “responsabilidade socioambiental”, como parte de um conjunto maior de discursos que configurariam as práticas de “educação ambiental” presentes hoje para a formação do cidadão enquanto cidadão mundializado. Produz-se, nesse sentido, uma “comunicação com o cidadão”, no decurso do processo discursivo em que o mercado vai se instituindo no país, ao instituir o consumidor no cidadão. A análise das embalagens e dessa educação ambiental presente nesse material se faz a partir da concepção de consumo enquanto gesto de interpretação (Orlandi, 2001). Ela considera, nesse sentido, o produto, em suas embalagens e publicidade, enquanto um ícone da produção social do consumo, que cresce e se renova constantemente.






Para leitura completa do artigo clique aqui: http://www.scielo.br/pdf/ld/v11n3/a06v11n3.pdf

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Artigo: Instrumentos Econômicos de Proteção do Meio Ambiente: Reflexões sobre a Tributação e os Pagamentos por Serviços Ambientais


Autores: Carolina Vieira Ribeiro de Assis Bastos
Periódico: Revista do Programa de Mestrado em Direito Negocial da UEL
Ano de Publicação: 2007

Petiano Responsável: Luana Genuíno

O artigo fala sobre os instrumentos econômicos atualmente usados para a proteção do meio ambiente. Discorrendo sobre a importância de tais instrumentos como um mecanismo de incentivo para as empresas preservarem o meio ambiente, de maneira estimuladora e não punitiva. Primeiramente, apresenta dois instrumentos, a tributação ambiental e os pagamentos por serviços ambientais. Em seguida, faz algumas críticas aos mecanismos econômicos de proteção do meio ambiente e analisa o fundamento dos mesmos.




Para leitura completa do artigo clique aqui: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/4122/3525

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Notícia: Programa tenta evitar extinção de espécies 'feias' ameaçadas

Animais que costumam alcançar fama mundial por estar sob ameaça, como pandas, gorilas, tigres e elefantes, tendem a ser esteticamente agradáveis, e até mesmo provocar suspiros. Eles acabam sendo privilegiados na alocação de verbas de programas para garantir a manutenção de suas espécies evitando a extinção.

Mas os cientistas que estudam os animais mais raros do planeta dizem que muitas das criaturas preciosas e ameaçadas têm características físicas que, embora talvez não sejam tão adoráveis, os fazem ser únicos.

Pesquisadores do programa de Espécies de Evolução Distinta e Globalmente Ameaçadas (Edge, na sigla em inglês) da Sociedade Zoológica de Londres pretendem aumentar a conscientização sobre esses animais que também correm risco de extinção.

Sunda pangolin (Foto: ZSL/BBC)Sunda pangolin (Foto: ZSL/BBC)
Pangolin (Foto: BBC)Pangolin (Foto: BBC)
Equidna (Foto: Stephen Richards/Conservation International/BBC)Equidna (Foto: Stephen Richards/Conservation International/BBC)
Golfinho do rio Ganges (Foto: ZSL/BBC)Golfinho do rio Ganges (Foto: ZSL/BBC)
Salamandra gigante (Foto: ZSL/BBC)Salamandra gigante (Foto: ZSL/BBC)
Sapo parteiro de Maiorca (Foto: Jaime Bosch/BBC)Sapo parteiro de Maiorca (Foto: Jaime Bosch/BBC)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Curso: Pesquisadores americanos ministram Workshop Biotecnologia para o > Desenvolvimento de Bioenergia Sustentável na UFRPE



Será realizado, na próxima sexta-feira (23/11), a partir das 10h, o Workshop Biotecnologia para o Desenvolvimento de Bioenergia Sustentável, no auditório da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRPE. O workshop será ministrado por professores da Universidade de Agricultura e Mecânica da Flórida (FAMU – Florida A&M University),  dos Estados Unidos. Ministram o evento os pesquisadores: Dr. Clifford Louime, do Grupo de Bioenergia da FAMU; Dr. Keith Simmonds, do Centro de Segurança Global e Relações Internacionais; e Dr. Joseph Jones, da Secretaria de Desenvolvimento e Educação Internacional. 

Principais metas do workshop:

º A aplicação de ferramentas de ponta em biotecnologia;
º Como os avanços atuais em Genoma e Bioinformática tem levado a um melhor entendimento dos sistemas microbianos;
º Biotecnologias avançadas para processar biomassa em bioenergia;
º Desafios socioeconômicos e ambientais para a expansão do bicombustível;

º Recomendações para futuras pesquisas em biotecnologia.

Mais informações pelo telefone: 3320.6010.

Programação
10h -10h10: Boas-vindas: Diretor de Programas Internacionais, UFRPE, Brasil

10h10-10h20: Metas do workshop


10h20-10h50: Biotecnologia para uma bioenergia sustentável, Dr. Clifford Louime

10h50-11h20: Desenvolvimentos em Pesquisa de Biocombustiveis:
Implicações para Realizar e Analisar Políticas, Dr. Keith Simmonds

11h20-11h50: Medidas para Manter o Programa de Intercâmbio EUA-Brasil

Dr. Joseph Jones

12h00 – 12h30: Perguntas e Respostas

12h30 – 13h30: Almoço

14h00 – 16h00: Mesa Redonda com Discussões sobre:

- Treinamento Intensivo da Língua Portuguesa para Futuros Estudantes Americanos;
- Providências de Acomodação para 6 Estudantes Americanos;
- Oferta de Cursos Especializados;
- DIS – Projeto de Pesquisa Independente

Austrália cria maior área marinha mundial protegida




Fonte: Agência France Presse.



SYDNEY - A Austrália criou oficialmente na quinta-feira (15) a maior rede mundial de reservas  marinhas, que protege mais de 2,3 milhões de quilômetros quadrados de oceano ao redor da ilha continente, apesar da revolta do setor pesqueiro, que teme o fim de postos de trabalho e prejuízos para as comunidades costeiras.

A rede de seis regiões marinhas, apresentada em junho, permitirá proteger de modo mais eficiente várias espécies em risco de extinção, como a baleia azul. O anúncio da criação da zona marinha protegida foi feito após vários anos de consultas "Nossos oceanos estão seriamente ameaçados", afirmou o ministro do Meio Ambiente, Tony Burke. "Devemos implementar várias ações para restabelecer a saúde de nossos mares. Criar parques nacionais faz parte destas ações", completou.

Em outubro, a Austrália admitiu "negligência" na preservação da grande barreira de corais, que perdeu mais da metade da cobertura em três décadas em consequência das tempestades, da depredação e do aquecimento global. "Não queremos que no futuro as pessoas só possam conhecer a beleza de nossos oceanos através de aquários ou vendo "Nemo"", o famoso desenho animado que transcorre em grande parte perto do litoral australiano, declarou Tony Burke.

O anúncio provocou a revolta dos pescadores. Sessenta comunidades costeiras se verão afetadas, serão perdidos 36.000 postos de trabalho e de 70 a 80 empresas pesqueiras deverão mudar-se, segundo um relatório da Aliança Marinha Australiana, que representa os pescadores.

Um estudo australiano publicado em maio pelo jornal especializado Current Biology demonstrou, em compensação, pela primeira vez que os parques marinhos permitem uma reconstituição progressiva das reservas além de seus perímetros, nas zonas de pesca vizinhas, uma teoria criticada pela indústria pesqueira.

Burke assegurou que a criação desta área afetará 1% do setor da pesca comercial australiana e instaurou um fundo de ajuda de 100 milhões de dólares australianos (100 milhões de dólares) para as empresas afetadas. Um total considerado insuficiente pela Associação de Pesca da Commonwealth, enquanto que o ministro da Pesca do Estado de Queensland, John McVeigh, classificou o anúncio do governo trabalhista de "loucura".

Este parque proibirá a pesca em amplas zonas das costas norte e central deste Estado do nordeste. "Isto vai supor uma forte importação de produtos marinhos, o que fragilizará os recifes e o ambiente marinho em outros países", advertiu o ministro de Queensland.

A Fundação Australiana para a Proteção do Meio Ambiente se alegrou com a criação desta rede de parques, mas advertiu que muitas zonas permanecem ameaçadas pela exploração humana dos recursos naturais. "A rede proíbe a exploração de gás e petróleo Mar de Corais (nordeste) e frente ao Margaret River (Austrália ocidental), mas a região noroeste, em particular a costa de Kimberley, continua sendo vulnerável", afirma a Fundação.



Da Agência France Presse. Foto: Roslan Rahma/AFP.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Artigo: Teores de Fe, Mn, Zn, Cu, Ni e Co em Solos de Referência de Pernambuco



Autores: Caroline Miranda Biondi, Clístenes Williams Araújo do Nascimento, Adelazil de Brito Fabricio Neta & Mateus Rosas Ribeiro.

Evento/Periódico: Revista Brasileira de Ciência do Solo

Ano: 2011



Os metais pesados são elementos que apresentam massa específica maior que 5 g cm-3 e/ou número atômico maior que 20. Porém, este conceito está em construção, acarretando ainda várias dúvidas em sua definição. Tornam-se preocupantes pelo fato de não serem modificados ou degradados, como ocorre aos contaminantes orgânicos. Desta forma, mantendo-se a fonte contaminante, ocorre a acumulação progressiva e persistente do metal no solo. Por esse motivo, a determinação dos teores naturais é o primeiro passo para a definição de valores orientadores de situações de contaminação, essencial para a construção de uma legislação voltada para o monitoramento e a intervenção legal condizentes com a realidade local, evitando intervenções inadequadas que incorram em prejuízos financeiros e sociais. Os valores naturais dependem da composição do material de origem, dos processos pedogenéticos e do grau de desenvolvimento dos solos, características essas específicas para cada ambiente, o que torna inadequada a extrapolação destes valorespara países e áreas diferentes do local de obtenção dos dados.


Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi determinar os teores naturais dos metais Fe, Mn, Zn, Ni, Cu e Co nos solos de referência de Pernambuco. Os resultados deste trabalho permitirão o estabelecimento de valores de referência de qualidade desses elementos para solos do Estado de Pernambuco, além de poderem ser utilizados para inferências sobre a possibilidade de deficiências de micronutrientes (Fe, Mn, Zn, Cu e Ni) nesses solos.

Para o desenvolvimento do trabalho foram coletadas amostras dos dois primeiros horizontes dos 35 solos de referência do Estado de Pernambuco presentes na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Neses solos, estão presentes, desde classes de Neossolos a latossolos, com áreas de vegetação de floresta tropical a caatinga, e análises químicas, mineralógicas e físicas mais distintas possíveis. Foi utilizado o método 3051 A USEPA, que é uma digestão em sistema fechado (forno de microondas).

A determinação dos teores de Cr, Pb, Ba, Fe, Mn, Zn, Ni, Cu e Co foi efetuada por espectrometria de emissão ótica (ICP-OES/Optima 7000, Perkin Elmer) com modo de observação dupla (axial e radial) e detector de estado sólido, com sistema de introdução via amostrador automático AS 90 plus.

De modo geral, a maioria dos solos de Pernambuco apresentaram teores de Fe, Mn, Zn, Cu, Ni e Co menores que os de outras regiões do País, indicaram baixo potencial em suprir Cu, Co e Ni para plantas, e os teores naturais de Fe, Mn, Zn, Cu, Ni e Co determinados podem ser utilizados como base para definição dos Valores Referência de Qualidade para os solos de Pernambuco, de acordo com o preconizado pela legislação nacional.       

Para leitura completa do artigo clique aqui: http://www.scielo.br/pdf/rbcs/v35n3/v35n3a39.pdf

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Uso sustentável e conservação dos recursos floresteiros da Caatinga



Autores: Maria auxiliadora Gariglio, Everardo Valadares de Sá Barreto Sampaio, Luis Antonio Cestaro, Paulo Yoshio Kageyama 
Periódico: Livro, Brasília, Serviço Florestal Brasileiro, 368 p.
Ano de Publicação: 2010
Petiano Responsável: Isabela Steuer




Fig. 1. Bioma Caatinga
O uso sustentável e a conservação dos recursos florestais do bioma Caatinga na Região Nordeste do Brasil passam obrigatoriamente por, pelo menos, duas questões fundamentais. A primeira diz respeito à sua importância para a manutenção da economia regional, seja para a geração de energia a partir da biomassa na forma de lenha, configurando-se na segunda fonte energética da região, seja na comercialização de produtos florestais madeireiros e não-madeireiros por famílias e comunidades, ou para o fornecimento de forragem para o gado criado de forma extensiva em todo o bioma. Cerca de 25% da energia consumida pelos setores industrial e comercial da Região Nordeste tem origem na biomassa florestal, gerando cerca de 900 mil empregos diretos e indiretos. A produção florestal não-madeireira é alternativa econômica de parcela considerável da população rural que habita o Semi-Árido, principalmente entre mulheres, chegando a ser, em alguns casos, a principal atividade da família. 

Entretanto, essas atividades, realizadas sem o manejo adequado, contribuem para o processo de degradação da Caatinga, potencializado pelo permanente uso do fogo. 

A segunda questão refere-se à informação gerada, organizada e disseminada sobre o uso sustentável desses recursos florestais. Considerando a importância da Caatinga, a informação existente ainda é escassa e pouco acessível aos mais diferentes públicos, desde os formuladores de políticas públicas até o pequeno produtor rural que tem, no recurso florestal, uma fonte alternativa de renda. É importante deixar claro que as informações disponíveis sobre o manejo florestal – boa parte delas apresentadas neste livro – apontam para uma possibilidade real de utilização sustentável desses recursos, sem perda representativa de biodiversidade e da capacidade produtiva.

Para ler o artigo completo clique aqui: 

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