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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mudando o curso da conservação da Biodiversidade na Caatinga do Nordeste do Brasil



Autores: INARA R. LEAL; JOSÉ MARIA C. DA SILVA; MARCELO TABARELLI; THOMAS E. LACHER JR.

Periódico: Revista Megadiversidade, V.1, N.1, julho

Ano de Publicação: 2005

Petiano Responsável:
Isabela Steuer

Fig. 1. Região ocupada pelo bioma Caatinga.
A Caatinga, com 735.000km2, é um mosaico de arbustos espinhosos e de florestas sazonalmente secas, com mais de 2.000 espécies de plantas vasculares, peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos. O endemismo nesses grupos varia entre 7% e 57% na Caatinga. O uso inadequado do solo tem causado sérios danos ambientais e acelerado a desertificação, que atualmente ameaça 15% da região. Além disso, a rica e diversificada biota da Caatinga está protegida de forma deficiente: somente 11 reservas (<1% da região) são áreas de proteção integral. Devese desenhar uma estratégia de conservação para a biota da Caatinga para (1) evitar maiores perdas de habitat e desertificação; (2) manter os serviços ecológicos-chave necessários para melhorar a qualidade de vida da população; e (3) promover o uso sustentável dos recursos naturais da região. Implementar uma agenda de conservação efetiva para a Caatinga não é uma tarefa fácil, mas com criatividade e apoio financeiro consistente seria possível nutrir esse bioma único e garantir a preservação da sua rica e diversificada fauna e flora, e, com isso, o bem-estar de suas populações rurais.

Para ler o artigo completo clique aqui: 

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