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domingo, 26 de abril de 2015

Notícia: Por caça, último rinoceronte macho no Quênia tem seguranças

Petiana Responsável: Élyda Passos

Caros Ecoleitores,

    Os rinocerontes correm risco de extinção devido à caça. No Quênia, o último macho da espécie de rinocerontes brancos vive cercado de guardas 24 horas por dia, sozinho. O cenário de solidão foi retratado pelo Daily Mail , que mostra a realidade preocupante da espécie em países africanos.
Rinoceronte Sudão e seus seguranças

    O rinoceronte solitário, conhecido por Sudão, é vigiado dia e noite por homens armados, que arriscam suas próprias vidas para tentar manter o animal longe do perigo. Sudão não tem mais seu chifre, retirado pelos responsáveis da reserva de Ol Pejeta, parque queniano que preferiu tirar a “preciosidade” a fim de proteger o rinoceronte. Isso porque os chifres de rinocerontes valem muito no mercado negro, sendo vendidos por até R$ 190 mil o quilo.

   Feitos de queratina (a mesma substância encontrada em unhas humanas), os chifres são vendidos como tesouro por causa de uma crença antiga de que “é o melhor medicamento do mundo”. Assim, o artigo acabou se tornando o terceiro produto mais comercializado no mercado negro mundial, ficando atrás apenas de armas e drogas.

   
E a demanda só cresce: em 2007, 13 rinocerontes foram caçados e mortos na África do Sul – e seus chifres foram removidos e vendidos na Ásia, onde o mercado medicinal do artigo é maior. Já no ano passado, no mesmo país, 1.215 rinocerontes foram escalfados e mortos. Isso dá uma média de um a cada oito horas, o que leva ao risco de eliminação dos rinocerontes do planeta. E foi tal comércio que deixou Sudão sozinho em um cenário triste e solitário.

Fonte: Jornal do Brasil

Artigo: Análise da paisagem de uma zona de amortecimento como subsídio para o planejamento e gestão de unidades de conservação

Petiana Responsável: Élyda Passos

Caros ecoleitores,

   A Zona de Amortecimento (ZA) é uma área delimitada no entorno da Unidade de Conservação, a fim de minimizar os impactos negativos externos. As atividades de uso e ocupação nessas áreas devem basear- se nos princípios de ecologia de paisagem para assim proporcionar maior conectividade entre os fragmentos. Visto isso, o objetivo da pesquisa foi realizar o diagnóstico do cenário atual da ZA do Parque Estadual de Porto Ferreira (PEPF) com o uso dos indicadores da paisagem e compará-lo com um cenário legal estabelecido com base na legislação vigente para propor uma discussão acerca das ZA e seu planejamento.

   Foi realizado um mapeamento do uso e ocupação da terra e calculadas métricas de paisagem. A classe predominante na ZA foi a cana-de-açúcar, com 46,24% da área total; e a classe floresta foi a terceira com maior cobertura, com 12,7%. As métricas da paisagem indicaram que a vegetação natural da ZA possui 83,3% de fragmentos até 10 ha, com 50% deles apresentando conectividade muito baixa. As APP totalizaram 386 ha, sendo 39% com vegetação natural. Para o cenário legal, com todas as APP preservadas, haveria um acréscimo de 239 ha de vegetação natural e redução de 60 para 27 fragmentos, evidenciando-se o surgimento de fragmentos maiores e mais conectados.

Zona do Amortecimento Parque Estadual de Porto Ferreira
   A baixa porcentagem de áreas florestadas, baixa conectividade entre os fragmentos e o descumprimento da legislação ambiental na ZA contribuem para o isolamento da unidade de conservação e aumento dos efeitos de borda, gerando impactos sobre a biodiversidade do PEPF.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rarv/v39n1/0100-6762-rarv-39-01-0001.pdf

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Notícia: Leonardo DiCaprio cria resort para revolucionar a ecologia

Petiano Responsável: Caio Cavalcanti

Olá, ecoleitores!

O projeto do ator Leonardo DiCaprio é um resort ecologicamente correto que visa, além de impressionar seus hóspedes, servir para regeneração de um paraíso natural.
Seus planos foram contados ao “New York Times”. “O foco é fazer algo que vai mudar o mundo. Eu não poderia ter ido a Belize construir essa ilha se não fosse pela ideia de revolucionar o movimento ambientalista”, afirmou DiCaprio.
Quando o ator viajou para Belize (Um país da América Central ao sul do México) há mais ou menos 10 anos, sua jornada começou. Logo quando chegou, ele decidiu comprar a ilha de Blackadore Caye com 420 mil m² por US$ 1,75 milhões (Apenas um pouco menor que o Vaticano).
Leonardo DiCaprio discursa na Cúpula do Clima na ONU
O seu objetivo no projeto é a revolução ambiental, pois além de preservar o que já existe no local, o resort irá regenerar toda a área que foi perdida principalmente por depredação humana.
O local foi explorado erroneamente pelos pescadores durante décadas, destruindo assim seus corais, e outros resorts não ecológicos da região, que destruíram as palmeiras para projetos paisagísticos.
O desmatamento, a erosão e encolhimento da praia foram as principais consequências, e a ideia de DiCaprio é fazer a restauração do local. “A ideia é expandir o conceito de sustentabilidade para o conceito de restauração” afirma o sócio Paul Scialla. A previsão é para que fique pronto em 2018.

É interessante notar que, apesar de viver em um mundo capitalista, existem sim pessoas que almejam a preservação do meio ambiente, e reconstrução do que foi destruído pelo próprio homem.

Fonte: Exame 

Artigo: O QUE É ECOLOGIA DE PAISAGENS ?

Petiano Responsável: Caio Cavalcanti

Olá, Ecoleitores! 

Paisagens em locais de estudos ecológicos
A ecologia das paisagens é conhecimento novo dentro da ecologia, que além da própria ecologia (Mostrando a importância do contexto espacial dos processos ecológicos de determinado local e as relações entre suas espécies e a importância para a conservação) , envolve conhecimentos e abordagens da área de geografia (Pois privilegia o estudo de como o homem influência o território e a paisagem).
São conceitos e abordagens distintas e geralmente conflitantes, o que dificulta um arcabouço teórico. O trabalho propõe a definição integradora da paisagem sendo “um mosaico heterogêneo formado por unidades interativas, sendo esta heterogeneidade existente para pelo menos um fator, segundo um observador e numa determinada escala de observação”. Esse “mosaico heterogêneo” e visto pelos olhos humanos essencialmente em abordagem geográfica, e pelo olhar das espécies e/ou comunidades estudadas uma abordagem ecológica.
Paisagem composto é um conceito que evidencia que a paisagem não é necessariamente um espaço geográfico, ou até um nível novo na hierarquia dos estudos ecológicos, e acima dos ecossistemas, já que se leva em consideração que essa escala e nível de análises  dependem do observador e seu objeto de estudo.
A ecologia de paisagens promove uma mudança dos paradigmas nos estudos de fragmentação e conservação de todas as espécies do ecossistema e permite a heterogeneidade espacial integrada e os conceitos ecológicos de escalas na análise, tornando os trabalhos ainda mais aplicados e promovendo a resolução dos problemas ambientais.

É visto com isso que tudo ou grande parte dos estudos pode ser aplicado à ecologia. Pode-se agregar conhecimentos de diversas área com assuntos da ecologia, como vimos nesse artigo, conhecimentos ecológicos sendo aplicados na melhoria de um espaço geográfico.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/bn/v1n1-2/a06v1n1-2.pdf

Notícia: União Européia apoia a ecologia

Petiana Responsável: Shayne Moura

Faz parte do conjunto de propostas do RTE-T 2013, a utilização do gás natural liquefeito (GNL) no transporte rodoviário português. O lema da medida é: “substituição do petróleo e redução dos custos ambientais”. A ideia é incentivar o uso de um combustível ecológico e barato.
A agência de Execução para a Inovação e as Redes da Comissão Europeia (INE), irá monitorar a utilização do gás no transporte em Portugal e qualquer anomalia será punida com as medidas cabíveis.
O financiamento do empreendimento já ronda os 150.000 euros.

Fonte: Blasting News

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Artigo: Composição, abundância e notas sobre ecologia de espécies de larvas de lepidópteros associadas a cinco espécies de plantas hospedeiras no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, RJ.

Petiana Responsável:  Shayne Moura

  Para os insetos que se alimentam de material vegetal, a planta representa além de alimento, seu abrigo. Esses insetos costumam alimentar-se de plantas de um mesmo gênero ou família. Porém também existem insetos que se alimentam apenas de uma espécie de planta hospedeira, o que faz importante o conhecimento de tal espécie vegetal para estudo do animal.
    Nos últimos anos, foram lançados vários estudos sobre as plantas do cerrado, porém não existem muitos dados disponíveis sobre os insetos associados a grupos representativos de plantas em diferentes ecossistemas brasileiros.
Exemplo de indivíduos da Ordem Lepidoptera.
    Monteiro et al. (2004) realizaram um levantamento pioneiro sobre individuos da ordem Lepidoptera na Restinga de Jurubatiba, porém não foi feito uma associação com suas plantas hospedeiras.
    O presente trabalho tem por objetivo realizar a associação desses insetos com as plantas hospedeiras abundantes no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (PNRJ). O Parque se encontra no litoral norte do estado do Rio de Janeiro.
    As espécies de plantas utilizadas para realizar a associação dos insetos fitófagos foram arbustos que apresentam grande abundancia e ampla distribuição do PNRJ. 15 plantas foram avaliadas mensalmente. 32 espécies de Lepidoptera foram encontradas e estas estavam associadas a cinco espécies das plantas hospedeiras avaliadas.  As quatro espécies de maior ocorrência pertenciam a familia Elachistidae. E as cinco espécies de plantas às quais apresentaram o maior número de espécies de lepidópteras associadas foram: a Manilkara subsericea que apresentou o maior número de espécies, com 14 espécies associadas, seguida por Erythroxylum ovalifolium, com 10 espécies, Protium icicariba, com sete, Erythroxylum subsessile com seis e Protium heptaphyllum com duas espécies.

Fonte: http://dx.doi.org/10.1590/S0085-56262007000400012


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Notícia: O pesquisador que quer salvar animais com um celular

Petiano Responsável: Fabrício Gabriel

Caros ecoleitores, Atropelamento de fauna silvestre é um assunto indigesto. Ninguém gosta de ver um bicho atropelado na beira da estrada ou presenciar um atropelamento. Mas de embrulhar o estômago é tomar conhecimento de que, todos os anos, 450 milhões de animais morrem atropelados nas estradas brasileiras, mais de duas vezes a população humana do Brasil. De roedores a onças-pintadas, de anfíbios a sucuris, não importa o grupo, não importa o tamanho, a fauna brasileira é gravemente afetada.Até o leitor terminar de ler esse artigo, mais de 10.000 animais terão sido mortos nas estradas do país.A idéia é simples e ao mesmo tempo fantástica. 


Qualquer pessoa que tenha um smartphone ou tablet poderá baixar o Urubu Mobile e colaborar com a coleta de dados sobre animais atropelados. Ao encontrar um animal morto na beira da estrada, a pessoa abre o aplicativo, fotografa e automaticamente a imagem é georeferenciada e, quando encontrar o sinal de uma rede wireless, é enviada para o Urubu Web. Uma vez no sistema, uma equipe especializada identifica a foto e obtém o registro da espécie. Como o dado fica armazenado no sistema, com a localização exata, impede-se que fotos repetidas sejam computadas como indivíduos diferentes e assim superestimar os dados.
Urubu Mobile, o aplicativo para monitorar os impactos dos atropelamentos no Brasil.
Fonte: O Eco

Artigo: Corredores ecológicos como ferramenta para a desfragmentação de florestas tropicais

Petiano responsável: Fabrício Gabriel

Caros ecoleitores, 

Viadutos da vida selvagem, mais conhecidos como Corredores Ecológicos, são de grande importância na redução do impacto ambiental ocasionado por ações antrópicas. Em forma de ponte, os corredores ecológicos são estruturados para mimetizar passagens da natureza, possibilitando a travessia de animais com segurança em regiões de matas e florestas cortadas por rodovias e estradas. 

Corredor Ecológico
Por sua vez, a fragmentação de habitats é considerada como uma das maiores ameaças à conservação da biodiversidade ainda existente. Entendendo a desfragmentação de habitats como a eliminação dos efeitos negativos da perda e da fragmentação de habitats, necessita-se urgentemente de ações que visem à desfragmentação dos habitats naturais restantes. No entanto, os efeitos da fragmentação florestal são tão severos que é justificável o planejamento e a execução de medidas que busquem atenuá-las, apesar de não estarem disponíveis resultados de pesquisas que demostrem a eficácia ou mesmo o acerto destas medidas.

Fonte: http://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/viewArticle/158

terça-feira, 7 de abril de 2015

Notícia: Raio gourmetizador no desperdício de alimentos!

Petiana responsável: Fabi Santos

Você sabia que 805 milhões de pessoas passam fome todos os dias? Isso quer dizer que, em cada nove pessoas, uma vive em estado de subnutrição. Não é para menos! Segundo o relatório Os Rastros do Desperdício de Alimentos: Impactos sobre os Recursos Naturais, publicado pela FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura em 2013, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados anualmente no mundo. Isso equivale a quase 3 milhões e 600 mil kg/dia ou 149 mil kg/hora ou, ainda, 2,5 kg/minuto.

Esses dados fazem parte do Desperdiçômetro divulgado pela ONG Banco de Alimentos em seu site. Desde 1998, a organização realiza ações educativas e divulga informações para ajudar a minimizar os efeitos da fome e do desperdício de alimentos pelo Brasil.

Sua nova campanha, lançada em fevereiro, se inspirou na onda de gourmetização que se alastra pelo país e, por isso, envolve chefs de cozinha. Eles são convidados a criar pratos de alto nível e apresentação impecável a partir de partes não convencionais dos alimentos, geralmente descartados, como cascas, sementes, talos e folhas.

Da ação também faz parte a entrega de um folder para o cliente, junto com a conta. É quanto ele toma conhecimento da campanha e de que acaba de participar dela: “Um dos pratos que você comeu hoje foi feito com ingredientes que sobraram do preparo de outros pratos. Você sabe qual foi?”.

A ideia é disseminar o conceito de que o aproveitamento integral dos alimentos pode ajudar no combate à fome e ao desperdício. Em fevereiro e março, restaurantes de Porto Alegre (RS) já serviram entradas-gourmet seguindo esse conceito, como cortesia aos clientes. O projeto agora quer conquistar chefes e restaurantes de outras partes do Brasil para aderir à causa e ampliar a ação.

FonteInstituto Akatu

Notícia: Preservação dos polinizadores será política pública no Brasil

Petiana responsável: Ingrid Fontes

O ministério do Meio Ambiente (MMA) está traçando os contornos gerais para uma política voltada  aos polinizadores. A ideia, segundo o secretário substituto de Biodiversidade e Florestas, Sergio Collaço, é aproveitar toda experiência adquirida, usando-a  como pedra fundamental para uma valorização e retorno da conservação de polinizadores do Brasil. São três linhas mestras de trabalho: controle de agrotóxico para evitar impacto nas espécies polinizadoras; reverter e evitar perda das espécies de polinizadores; e conseguir avançar com tecnologias para o uso econômico dos polinizadores.

Os famosos polinizadores
O representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO Brasil), Alan Jorge Bojanic, demonstrou grande preocupação com a perda de polinizadores. “Os polinizadores são fundamentais para a biologia e para o mundo inteiro”, disse. “Esse projeto tem sido importante para gerar informações úteis que nos oriente.”

Os polinizadores evidenciam a forte relação entre proteção da biodiversidade e produção agrícola. “Alguns resultados mostram aumento de produção de 60 ou 70%”, afirmou Rosa Lemos, representante do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). “É inegável o valor que eles têm para a produção agrícola.”

O Projeto Global GEF/PNUMA/FAO Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável através da Abordagem Ecossistêmica começou a ser executado em 2010 e termina no final do ano. Visa melhorar a segurança alimentar e nutricional e os modos de vida, por meio da conservação e do uso sustentável dos polinizadores.


Foi implantado em sete países: Brasil, África do Sul, Gana, Índia, Nepal, Paquistão e Quênia. No Brasil, muitas atividades foram apoiadas e implantadas pelo projeto, com destaque para os estudos em áreas de cultivo de algodão, caju, canola, castanha-do-brasil, maçã, melão e tomate.

Fonte: MMA

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Notícia: Resíduos sólidos podem gerar 1,3 GW de energia elétrica

Petiano ResponsávelJenyffer da Silva

     Caros leitores (ecoleitores), a crise no sistema de distribuição de energia se torna mais grave a cada dia, o racionamento tem trazido dores de cabeça para a população. Novas formas de geração de energia limpa têm sido pesquisadas, tentando até gerar energia através de materiais que muitas pessoas consideram lixo.
    
Resíduos sólidos podem gerar 1,3 GW de energia elétrica

     De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil tem o potencial para gerar através dos resíduos sólidos urbanos, cerca de 1 GW de energia elétrica. Esse valor corresponde a um fornecimento adicional de cerca de 932.000 MWh/mês o que seria suficiente para abastecer em média 20 milhões de pessoas.    

 

     Assim explica o diretor-presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho: “Essa estimativa bastante conservadora considera o potencial de geração de eletricidade a partir do biogás gerado pelos aterros sanitários e também a recuperação energética dos rejeitos. Trata-se de uma energia limpa e renovável”.

 

     O levantamento feito mostra que, tendo os resíduos sólidos gerados no Brasil uma adequada destinação final nos aterros sanitários, haveria a possibilidade de gerar até 536MW de energia, por meio do Biogás produzido. 


Artigo: Análise do uso do bioetanol como medida de mitigação e seu impacto no setor hídrico: estudo em uma região canavieira no México

Petiano Responsável: Jenyffer da Silva

Bioetanol de Cana-de-açúcar
       Para a diminuição da emissão dos gases do efeito estufa pelos transportes têm se incentivado cada vez mais a utilização de biocombustíveis, que são combustíveis de origem biológica não fóssil, geralmente produzido por uma ou mais plantas.


     Apesar da utilização dos biocombustíveis ajudarem na diminuição desses gases, eles podem trazer alguns efeitos ambientais negativos. O presente artigo analisou os impactos atuais e futuros gerados por meio da produção de etanol através da cana de açúcar nos recursos hídricos do México, país que têm cinco regiões de cana de açúcar, 54 fábricas em operação, sendo a atividade localizada em 15 estados.

     Foi estimada em uma região de plantação de cana-de-açúcar a pegada hídrica, a disponibilidade e a demanda de água, com base no balanço hídrico e nas condições climáticas locais. Os resultados da pesquisa revelaram que a pegada de água na produção de biocombustíveis, a partir do etanol da cana de açúcar tem uma significativa variação sendo utilizada uma grande quantidade de água para tal atividade, revelando que o consumo de água para a irrigação da cana é de 98%. Tendo, porém uma economia de aproximadamente 33 milhões de m³ a cada estação de crescimento, graças à instalação de sistemas de irrigação mais eficientes comparados com os utilizados tradicionalmente.

Fonte: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/made/article/view/34073/22873




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