Petiana
responsável: Ingrid Fontes
O ministério do Meio
Ambiente (MMA) está traçando os contornos gerais para uma política voltada aos polinizadores. A ideia, segundo o
secretário substituto de Biodiversidade e Florestas, Sergio Collaço, é
aproveitar toda experiência adquirida, usando-a
como pedra fundamental para uma valorização e retorno da conservação de
polinizadores do Brasil. São três linhas mestras
de trabalho: controle de agrotóxico para evitar impacto nas espécies
polinizadoras; reverter e evitar perda das espécies de polinizadores; e
conseguir avançar com tecnologias para o uso econômico dos polinizadores.
Os famosos polinizadores
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O representante da Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura (FAO Brasil), Alan Jorge Bojanic, demonstrou
grande preocupação com a perda de polinizadores. “Os polinizadores são
fundamentais para a biologia e para o mundo inteiro”, disse. “Esse projeto tem
sido importante para gerar informações úteis que nos oriente.”
Os polinizadores evidenciam a forte relação entre
proteção da biodiversidade e produção agrícola. “Alguns resultados mostram
aumento de produção de 60 ou 70%”, afirmou Rosa Lemos, representante do Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). “É inegável o valor que eles têm
para a produção agrícola.”
O Projeto Global GEF/PNUMA/FAO
Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável através
da Abordagem Ecossistêmica começou a ser executado em 2010 e termina no final
do ano. Visa melhorar a segurança alimentar e nutricional e os modos de vida,
por meio da conservação e do uso sustentável dos polinizadores.
Foi implantado em sete países: Brasil, África do Sul, Gana, Índia, Nepal,
Paquistão e Quênia. No Brasil, muitas atividades foram apoiadas e implantadas
pelo projeto, com destaque para os estudos em áreas de cultivo de algodão,
caju, canola, castanha-do-brasil, maçã, melão e tomate.
Fonte: MMA
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