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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Notícia: MMA vai identificar riscos de seca no Brasil

Por: Ingrid Fontes

Mapa da seca será traçado
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) irá identificar os riscos de seca no território brasileiro. Estudo com previsão de conclusão nos próximos dois meses analisará a vulnerabilidade do país às secas e estiagens no contexto da mudança do clima. O principal objetivo é embasar políticas e estratégias de adaptação para reduzir problemas futuros. As previsões devem gerar benefícios ambientais e sociais para a população.

O levantamento é feito pela Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), do MMA, em parceria com o Ministério da Integração Nacional (MI) e a organização não-governamental WWF. Os resultados incluirão dois relatórios detalhados com índices e mapas de vulnerabilidade para o período de 2011 a 2040, além da análise dos dados com respostas para as regiões mais críticas e comparações da situação atual com as projeções futuras.

Para mais informações, acesse o site do MMA.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Notícia: Preservação dos polinizadores será política pública no Brasil

Petiana responsável: Ingrid Fontes

O ministério do Meio Ambiente (MMA) está traçando os contornos gerais para uma política voltada  aos polinizadores. A ideia, segundo o secretário substituto de Biodiversidade e Florestas, Sergio Collaço, é aproveitar toda experiência adquirida, usando-a  como pedra fundamental para uma valorização e retorno da conservação de polinizadores do Brasil. São três linhas mestras de trabalho: controle de agrotóxico para evitar impacto nas espécies polinizadoras; reverter e evitar perda das espécies de polinizadores; e conseguir avançar com tecnologias para o uso econômico dos polinizadores.

Os famosos polinizadores
O representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO Brasil), Alan Jorge Bojanic, demonstrou grande preocupação com a perda de polinizadores. “Os polinizadores são fundamentais para a biologia e para o mundo inteiro”, disse. “Esse projeto tem sido importante para gerar informações úteis que nos oriente.”

Os polinizadores evidenciam a forte relação entre proteção da biodiversidade e produção agrícola. “Alguns resultados mostram aumento de produção de 60 ou 70%”, afirmou Rosa Lemos, representante do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). “É inegável o valor que eles têm para a produção agrícola.”

O Projeto Global GEF/PNUMA/FAO Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável através da Abordagem Ecossistêmica começou a ser executado em 2010 e termina no final do ano. Visa melhorar a segurança alimentar e nutricional e os modos de vida, por meio da conservação e do uso sustentável dos polinizadores.


Foi implantado em sete países: Brasil, África do Sul, Gana, Índia, Nepal, Paquistão e Quênia. No Brasil, muitas atividades foram apoiadas e implantadas pelo projeto, com destaque para os estudos em áreas de cultivo de algodão, caju, canola, castanha-do-brasil, maçã, melão e tomate.

Fonte: MMA

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Notícia: O Brasil passa a ter mais novos parques nacionais e amplia áreas protegidas.

Petiana responsável: Ingrid Fontes

Os mais novos parques nacionais do Brasil!

Foram publicados no dia (14/10), no Diário Oficial da União, decretos que instituem os parques nacionais da Serra do Gandarela (MG), com 31,2 mil hectares, e do Guaricana (PR), com 49,3 mil hectares, e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeiras (MG), com 38,1 mil hectares, além de aumentar em mais de 30 mil hectares a já existente Reserva Extrativista (Resex) do Médio Juruá (AM).

A iniciativa atende demandas apresentadas em encontros como o II Chamado dos Povos das Florestas, realizado no Arquipélago do Marajó, no Pará, em novembro de 2013. Entre as entidades que se mobilizaram estão o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), a Comissão Nacional de Reservas Extrativistas Marinhas e a Rede Cerrado, que reúne mais de 500 organizações em prol da preservação do bioma. “A intenção é estabelecer uma relação cada vez maior entre proteção e melhoria da qualidade de vida da população”, resume o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin. “O movimento avança tanto para a conservação da biodiversidade quanto para a manutenção do estilo de vida dos povos que usam o ambiente natural de forma sustentável.” 

Áreas Protegidas
A proteção de importantes nascentes situadas no Norte de Minas Gerais e a segurança jurídica para a população local fazem parte dos benefícios alcançados com a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeiras. A partir de agora, será possível acelerar o processo de regularização fundiária das terras em concessão de uso às comunidades tradicionais. Ao mesmo tempo, a reserva assegura a manutenção do cerrado e impede a devastação dos recursos hídricos e da biodiversidade existente na região.

A manutenção de ecossistemas ameaçados é outro objetivo da criação das unidades. Com a instituição do Parque Nacional da Serra do Gandarela, nos arredores de Belo Horizonte, serão preservadas as ilhas de ferro, conhecidas como cangas, elementos importantes para a formação dos mananciais de água da região. Já o Parque Nacional de Guaricana garantirá a proteção de uma das áreas mais representativas da Mata Atlântica no litoral do Paraná.

Após a ampliação, a Resex do Médio Juruá passou a totalizar 286,9 mil hectares de área no Amazonas. O polígono de 30 mil acrescido à unidade a partir do decreto do dia 14 de outubro, inclui comunidades tradicionais e os principais lagos onde se fazem o manejo do pirarucu, peixe fundamental para o equilíbrio ecossistêmico da região.


Artigo: Riqueza de espécies de sub-bosque em um fragmento florestal urbano, Pernambuco, Brasil

Autores: Ana Cristina Ramos de Souza, Eduardo Bezerra de Almeida Júnior e Carmem Silva Zickel.

Periódico: Biotemas

Ano de publicação: 2009

Petiana responsável: Ingrid Fontes

Olá caros ecoleitores... Que tal conhecer mais um pouco sobre a flora de Pernambuco?

O parque Estadual de Dois Irmãos, destaca-se pela grande importância vegetal, por ser um fragmento florestal. O presente estudo tem por objetivo caracterizar a flora do sub-bosque do mesmo fragmento, contribuindo com dados sobre a riqueza da área. Para a definição da área de estudo foram escolhidos os pontos menos degradados, para a realização da coleta. No estudo foram incluídos indivíduos de até
Sub-bosque
 4,0 m de altura, como arvoretas, arbusto, sub-arbustos e herbáceas terrícolas (sendo excluídos as lianas, epífitas e trepadeiras herbáceas), em estádio fértil. As coletas quinzenais foram realizadas por um período de 24 meses. Foram identificados 108 espécies de 86 gêneros, distribuídas em 49 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Rubiaceae (14 espécies), Fabaceae (9), Melastomataceae (8), Asteraceae (8), Myrtaceae (4) e Poaceae (4), perfazendo 43,5% do total de espécies. Enquanto que os gêneros mais representativos foram Psychotria (6 spp), Miconia (4), Inga (4), Erythroxylum (3), Piper (3), e Casearia, Cordia, Diodia, Ichnanthus, Myrcia, Rhynchospora e Solanum, com duas espécies cada. A família Rubiaceae apresentou-se com maior número de espécies na área, destacando-se o gênero Psychotria.

Para visualizar o artigo completo, clique aqui.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Notícia: O ser humano é o maior culpado pelo aumento de incêndios florestais

“Ação humana é responsável por 90% dos incêndios florestais. Mudanças de comportamento podem minimizar o problema.”

Incêndio no cerrado: a culpa é quase sempre do homem.
Foto: Paulo de Araújo/MMA
Com início da seca, a ocorrência de incêndios aumentam proporcionalmente na medida em que a umidade do ar diminui. O problema se intensifica ainda mais no cerrado brasileiro. Algumas atitudes contribuem com as queimadas, essa mesmas atitudes deveriam e devem ser evitadas, no entanto algumas pessoas ainda insistem em jogar por exemplo bitucas de cigarros da janela do carro.

De Acordo com ICMBio, 90% dos incêndios florestais são de origem antrópica, ou seja, fruto da ação do homem. Na maioria dos casos, decorrem do uso incorreto do fogo para a renovação de pastagens, da caça e de ações criminosas em represália à criação e gestão de unidades de conservação. Em menor escala, há casos de queimadas que começam, de maneira natural, por conta de raios.

O território atingido pelos incêndios florestais tem apresentado aumento. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a queima proposital de resíduos sólidos perto de áreas verdes é o motivo mais recorrente dos incêndios atendidos durante os chamados na capital federal. Apenas em junho deste ano, 395,16 hectares de vegetação foram consumidos pelo fogo - aumento de 77,8% em relação aos 222,23 hectares verificados em junho de 2013.

Para combater os focos de incêndios florestais, o governo federal adotou medidas como o reforço do efetivo que atua em campo. Ao todo, 1.589 brigadistas foram contratados para formar as equipes do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) em todo o país.

Do total, 175 brigadistas atuam nas unidades de conservação federais contempladas pelo projeto Cerrado-Jalapão, em Tocantins, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em cooperação com o governo alemão e em parceria com o ICMBio e outros órgãos. “

O efetivo desempenha um trabalho contínuo de prevenção, combate e conscientização nas áreas de maior risco. “Os brigadistas têm papel fundamental no resultado das ações de manejo integrado do fogo, pois não são apenas combatentes de incêndio, são agentes comunitários de sensibilização e se envolvem na queima controlada, educação ambiental e pesquisa”, justifica Ângela, do ICMBio.

Veículos especiais como os jipes, também são usados pelas equipes de prevenção e combate ao fogo Os automóveis tornaram o trabalho mais eficiente nas unidades de conservação, deslocando a equipe com rapidez e segurança aos focos de incêndio e áreas estratégicas para ações de prevenção.

A nível nacional, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado) é a ferramenta estratégica de combate aos incêndios florestais no bioma. O documento traça ações táticas e operacionais que são implantadas por meio da articulação entre União, Estados, municípios, sociedade civil, setor empresarial e universidades.

Confira as principais dicas para se evitar “queimadas”:

Não jogar bitucas de cigarro pela janela do carro; não fumar em matas e em locais com muita vegetação; impeça crianças de brincar com fogo em áreas verdes e evite fazer fogueiras em áreas de vegetação.

Por: Por Lucas Tolentino

Fonte: Site do MMA

Nota do petiano: Faça já a sua parte e evite que florestas sejam queimadas!
Fica a dica para os ecoleitores!!!!!

Petiano Responsável: Ingrid Fontes


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Artigo: Florística arbórea de um fragmento de floresta Atlântica em Catende, Pernambuco - Nordeste do Brasil.

Autores: Roberto F. Costa Júnior, Rinaldo L. C. Ferreira, Maria J. N. Rodal, Ana L. P. Feliciano, Luiz C. Marangon, Wegliane C. Silva.
Periódico: Revista Brasileira de Ciências Agrárias.
Ano de publicação: 2007

Petiano Responsável: Ingrid Fontes

Olá caros ecoleitores, que tal conhecer mais um pouco sobre a flora de Pernambuco?

Massaranduba (Manilkara sp ) fotografada num fragmento
 da Mata Atlântica no Município de Catende-PE, árvore
 estritamente ameaçada de extinção.
O presente trabalho teve como objetivo a realização de um estudo florístico em uma comunidade florestal arbórea, no fragmento de floresta Atlântica (Mata das caldeiras), localizado no município de Catende-PE, e em seguida também objetivou-se compara-lo com outros estudos realizados em mesma tipologia florestal em Pernambuco. Foram instaladas 40 parcelas de 250 m² cada uma (10 x 25 m), a distância entre as parcelas foi de 25 m, ficando alocadas sistematicamente. Apenas foram amostrados os indivíduos arbóreos, no qual foram etiquetados, tendo o seu CAP (circunferência a altura do peito) medidos >15 cm, a 1,30 m de altura. Todo o seu material botânico foi coletado, juntamente com as suas características dendrológicas. Permitiu-se mostrar 1.049 indivíduos arbóreos, distribuídos em 91 espécies.  Em termos comparativos de similaridade florística entre os estudos realizados em floresta Atlântica de Pernambuco, a Mata do Curado e a de Tejipió foram as mais semelhantes entre si e com a Mata das Caldeiras, enquanto que a Mata dos Macacos, a Mata do Curado e a RESEC da Mata de Dois Irmãos são as mais divergentes floristicamente com a Mata das Caldeiras.

Para visualização completa do artigo clique aqui.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Artigo: Diversidade de Bromeliáceas Epífitas na Área de Proteção Ambiental Ilha do Combu, Belém, Pará, Brasil.

Autores: Adriano Costa Quaresma e Mario Augusto G. Jardim.
Periódico: Revista Acta Botânica Brasílica
Ano de publicação: 2012

Petiano Responsável: Ingrid Fontes

Caros leitores,

Aechmea distichantha
Vocês sabiam que as epífitas perfazem cerca de 10% da flora mundial? Sendo principalmente representadas pelas orquidáceas, cactáceas, pteridófitas e bromeliáceas? As bromeliáceas objeto deste trabalho, possuem aproximadamente cerca de 3.086 espécie, estima-se que 40% delas ocorram no Brasil. O presente estudo teve como objetivo avaliar a diversidade da família bromeliácea na área de Proteção Ambiental Ilha do Combu. Localizada no município de Belém do Pará, estado do Pará na margem do rio Guamá. O local do estudo situa-se em um ilha fluvial, composta por floresta de Várzea, ocupada continuamente por cipós, árvores, arbustos, lianas e epífitas, apresentando estrutura e composição florística variada. Instalou-se parcelas de 100 m x 100 m, subdivididas em oito parcelas de 50 m x 50 m, totalizando 2 ha de florestas onde foi realizada as observações e analisadas com algumas variáveis. Os resultados obtidos do estudo apontaram 1.339 indivíduos de bromeliácea, pertencentes a oito espécies, quatros gêneros e duas subfamílias. Os gêneros Tillandsia L. e Aechmea Ruiz & Paiv apresentaram maior riqueza. A diversidade de espécies apresentaram-se com muitos indivíduos e poucas espécies.

Um pouco mais sobre as Bromélias...

Uma das espécies do gênero Aehmea é a Aehmea distichanta, conhecida popularmente como "planta vaso" é uma bromélia nativa e de porte médio, seu florescimento é exuberante, atrai colecionadores do mundo todo. Tendo suas folhas dispostas em roseta, formando um característico “copo central”, possuindo folhas arqueadas, verdes no comprimento e avermelhada na base. Esta linda bromélia pode ser fixada em árvores, plantadas em vasos ou plantadas em canteiro. Fonte: Jardineiro

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domingo, 29 de junho de 2014

Artigo: Produção de serrapilheira e ciclagem de nutrientes de uma floresta estacional semidecidual em zona ripária

Autores: Ana Rosa Tundis Vital, Iraê Amaral Guerrini, Wolfram Karl Franken e Renata Cristina Batista Fonseca.
Periódico: Revista Árvore
Ano de Publicação: 2004

Petiano Responsável: Ingrid Fontes


Imagem: Serrapilheira
A serrapilheira vista por muitos como apenas um amontanhado de folhas, galhos, frutos, flores e demais componentes da matéria orgânica que se depositam no solo, apresenta-se de tamanha importância para a ciclagem dos nutrientes, exercendo inúmeras funções nos ecossistemas. Parte do processo de retorno de matéria orgânica e de nutrientes para o solo se dá através da produção de serrapilheira, sendo esta considerada o meio mais importante de transferência de elementos essenciais da vegetação para o solo. O presente estudo foi realizado em um ecossistema de Mata Ciliar, do tipo floresta estacional semidecidual, na região centro sul do estado de São Paulo. A área experimental utilizada para o estudo foi um trecho de floresta estacional semidecidual, chamada de Mata do Bexiguento. Para quantificar a quantidade de serrapilheira foram utilizados quatro coletores de 1 m² de superfície, instalados individualmente e distribuídos de forma causalizada em parcelas de 100 m². Para estimar a quantidade de serrapilheira produzida foram realizadas 12 coletas, com intervalo de 30 dias, no período experimental. A produção de serapilheira foi estimada em 10.646,1 kg.ha-1.a-, alcançando seu valor máximo no período seco. A transferência total de macronutrientes foi de 217,76 kg.ha-1 de nitrogênio, 11,55 kg.ha-1 de Fósforo, 52,79 kg.ha-1 de Potássio, 199,80 kg.ha-1 de Cálcio e 38,70 kg.ha-1 de Magnésio. Desta forma, afirma-se mais uma vez a grande importância da serrapilheira para o equilíbrio ecológico e a grande quantidade de elementos essenciais que a mesma transfere para o solo.

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