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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Notícia: O Brasil passa a ter mais novos parques nacionais e amplia áreas protegidas.

Petiana responsável: Ingrid Fontes

Os mais novos parques nacionais do Brasil!

Foram publicados no dia (14/10), no Diário Oficial da União, decretos que instituem os parques nacionais da Serra do Gandarela (MG), com 31,2 mil hectares, e do Guaricana (PR), com 49,3 mil hectares, e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeiras (MG), com 38,1 mil hectares, além de aumentar em mais de 30 mil hectares a já existente Reserva Extrativista (Resex) do Médio Juruá (AM).

A iniciativa atende demandas apresentadas em encontros como o II Chamado dos Povos das Florestas, realizado no Arquipélago do Marajó, no Pará, em novembro de 2013. Entre as entidades que se mobilizaram estão o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), a Comissão Nacional de Reservas Extrativistas Marinhas e a Rede Cerrado, que reúne mais de 500 organizações em prol da preservação do bioma. “A intenção é estabelecer uma relação cada vez maior entre proteção e melhoria da qualidade de vida da população”, resume o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin. “O movimento avança tanto para a conservação da biodiversidade quanto para a manutenção do estilo de vida dos povos que usam o ambiente natural de forma sustentável.” 

Áreas Protegidas
A proteção de importantes nascentes situadas no Norte de Minas Gerais e a segurança jurídica para a população local fazem parte dos benefícios alcançados com a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeiras. A partir de agora, será possível acelerar o processo de regularização fundiária das terras em concessão de uso às comunidades tradicionais. Ao mesmo tempo, a reserva assegura a manutenção do cerrado e impede a devastação dos recursos hídricos e da biodiversidade existente na região.

A manutenção de ecossistemas ameaçados é outro objetivo da criação das unidades. Com a instituição do Parque Nacional da Serra do Gandarela, nos arredores de Belo Horizonte, serão preservadas as ilhas de ferro, conhecidas como cangas, elementos importantes para a formação dos mananciais de água da região. Já o Parque Nacional de Guaricana garantirá a proteção de uma das áreas mais representativas da Mata Atlântica no litoral do Paraná.

Após a ampliação, a Resex do Médio Juruá passou a totalizar 286,9 mil hectares de área no Amazonas. O polígono de 30 mil acrescido à unidade a partir do decreto do dia 14 de outubro, inclui comunidades tradicionais e os principais lagos onde se fazem o manejo do pirarucu, peixe fundamental para o equilíbrio ecossistêmico da região.


Artigo: Riqueza de espécies de sub-bosque em um fragmento florestal urbano, Pernambuco, Brasil

Autores: Ana Cristina Ramos de Souza, Eduardo Bezerra de Almeida Júnior e Carmem Silva Zickel.

Periódico: Biotemas

Ano de publicação: 2009

Petiana responsável: Ingrid Fontes

Olá caros ecoleitores... Que tal conhecer mais um pouco sobre a flora de Pernambuco?

O parque Estadual de Dois Irmãos, destaca-se pela grande importância vegetal, por ser um fragmento florestal. O presente estudo tem por objetivo caracterizar a flora do sub-bosque do mesmo fragmento, contribuindo com dados sobre a riqueza da área. Para a definição da área de estudo foram escolhidos os pontos menos degradados, para a realização da coleta. No estudo foram incluídos indivíduos de até
Sub-bosque
 4,0 m de altura, como arvoretas, arbusto, sub-arbustos e herbáceas terrícolas (sendo excluídos as lianas, epífitas e trepadeiras herbáceas), em estádio fértil. As coletas quinzenais foram realizadas por um período de 24 meses. Foram identificados 108 espécies de 86 gêneros, distribuídas em 49 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Rubiaceae (14 espécies), Fabaceae (9), Melastomataceae (8), Asteraceae (8), Myrtaceae (4) e Poaceae (4), perfazendo 43,5% do total de espécies. Enquanto que os gêneros mais representativos foram Psychotria (6 spp), Miconia (4), Inga (4), Erythroxylum (3), Piper (3), e Casearia, Cordia, Diodia, Ichnanthus, Myrcia, Rhynchospora e Solanum, com duas espécies cada. A família Rubiaceae apresentou-se com maior número de espécies na área, destacando-se o gênero Psychotria.

Para visualizar o artigo completo, clique aqui.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Notícia: Para deter aumento de temperatura, emissão de gases do efeito estufa precisa quase zerar até 2100

Floresta atingida por incêndio causado pela seca
Em reunião realizada pelo Painel Internacional de Mudança Climática (IPCC) em Copenhagen no dia 2 de Novembro, foi divulgada a síntese dos relatórios sobre mudança climática produzidos pelo IPCC. O presidente do Painel afirmou que, para evitar o aumento de 2 °C na temperatura global, é necessário reduzir a emissão de gases do efeito estufa a níveis próximos de zero, e esta parece ser a única saída para os governos.

Ban Ki-moon, secretário geral da ONU, afirma que os países se comprometeram a entrar em um acordo com relação às mudanças climáticas em 2015, durante a Conferência das Partes sobre Mudança Climática (COP21).

Este freio no aumento da temperatura global é de grande importância, visto o impacto causado, em diversas escalas, por este acréscimo aparentemente sutil. Com o aumento de 2°, aumenta-se a chance de eventos extremos (tempestades, inundações, secas etc); a probabilidade de impactos graves, disseminados e irreversíveis também se eleva; a queda na economia torna-se iminente, pondo em risco a segurança alimentar (garantia de alimentação) das populações, favorecendo também a migração e os conflitos violentos.


O relatório deste ano apresenta alta confiabilidade e exatidão, pois apresenta dados consistentes que suportam as afirmações apresentadas pelos membros do IPCC. Os integrantes ressaltam, também, a importância da aplicação de medidas mitigatórias em cada país, encabeçada por seus respectivos tomadores de decisão. Nos cálculos do IPCC, os custos de mitigação para a economia mundial seriam ínfimos 0,006% do PIB de cada país, mas a tendência é que este valor aumente conforme o atraso no início destas ações. 

Fonte: Estadão
Petiana Responsável: Fabiane Santos

domingo, 2 de novembro de 2014

Trabalho Científico: Colônias de formigas cortadeiras aumentam Nutrientes e matéria orgânica do solo, mas emitem mais CO2

Autores: R. S. SANTOS e L. S. SOUTO.
Evento: X Congresso de Ecologia do Brasil
Ano de publicação: 2011

Petiano Responsável: Shayne Moura

Curiosidade: O maior formigueiro já encontrado no mundo era constituído por 
306 milhões de operárias e um milhão de rainhas. A colônia estendia-se
 por 45 mil ninhos comunicantes e cobria uma área de 2,7 quilómetros 
quadrados.
O solo apresenta diversos organismos que influenciam suas propriedades físico-químicas, como as minhocas e formigas. As formigas aumentam sua porosidade, permeabilidade e quantidade de nutrientes, pois as formigas aumentam o teor de matéria orgânica ao transportar material vegetal para o formigueiro.
Além de aumentar a concentração de nutrientes, a matéria orgânica também é uma fonte constante de CO2 para a atmosfera, liberados no seu processo de decomposição. Devido a isso, as colônias podem atuar como pontos de emissão de CO2.
Esse trabalho teve como objetivo, avaliar o fluxo de Dióxido de Carbono (CO2) em colônias de Acromyrfez balzani.
O estudo foi realizado na Universidade Federal de Sergipe, onde foram selecionadas 10 colônias e outros 10 pontos, que não possuíam ninho de formigas ou de outras espécies, para servirem como pontos de controle (comparação). Em cada um dos pontos citados foram instaladas câmaras para a captura do CO2 emitido.

Como era esperada, a emissão do gás foi maior nas colônias do que nos pontos controles. Os teores de MO nas colônias foram, em média, 350 % maiores do que no solo que não possuía colônias, porém apenas 10 % do gás foi emitido. Esse fato pode estar relacionado a imobilização do CO2 dentro do ninho ou pode indicar que a maior emissão se deve a respiração das formigas e não a MO acumulada.

Para visualização completa do trabalho clique aqui.

sábado, 1 de novembro de 2014

Artigo: Invertebrados macrobentônicos detectados na costa brasileira transportados por resíduos flutuantes sólidos abiogênicos

Autora: Cristiane Maria Rocha Farrapeira
Periódico: Revista da Gestão Costeira Integrada
Ano de publicação: 2011

Petiano Responsável: Regina Nascimento

Caros leitores (ecoleitores),

Costa marítima brasileira.
Resíduos naturais são facilmente encontrados na superfície marítima, como por exemplo macroalgas, vestígios de plantas, pedra-pomes resultante de atividade vulcânica, etc. Quando esses resíduos são vinculados a outros resíduos sólidos de origem humana, vimos a chamar de “lixo”, que serão transportado por todo o oceano. Acredita-se que o material plástico flutuante seja muitas vezes confundido com alimento e ingerido por aves, tartarugas e mamíferos, por mais que não se tenha nada comprovado até o momento. O tipo de organismo que irá habitar os substratos flutuantes depende de sua natureza, podendo ser biogênica ou abiogênica, como também da disponibilidade de alimentos e tempo de flutuação. Para que o estudo fosse realizado, fora feito um levantamento bibliográfico onde se buscou informações relacionadas aos invertebrados costeiros marinhos e estuarinos,sua ocorrência no litoral brasileiro que foram associados com resíduos abiogênicos (excluindo a pedra-pomes) à deriva, sendo incorporadas informações quanto suas capacidades locomotoras. Dos invertebrados bentônicos mencionados na literatura em associação com resíduos flutuantes abiogênicos à deriva nas correntes marinhas, 122 possuíam registros de ocorrência no litoral brasileiro. Dentre eles estavam os seguintes táxons: Cnidária, Mollusca, Bryozoa e Crustacea. Acredita-se que o número de táxons referenciados na literatura fosse inferior, comparado ao que verdadeiramente ocorre no Oceano Atlântico. Quanto aos substratos abiogênicos, houve predomínio de espécies observadas em plásticos e materiais de nylon, apresentando ainda registro de associação com metais, geralmente boias e garrafas de vidro. Assim, as comunidades viajantes são constituídas principalmente por animais sésseis, ainda que também tenham sido registradas sedentárias e móveis.

Para visualização completa do artigo clique aqui.

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