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domingo, 2 de novembro de 2014

Trabalho Científico: Colônias de formigas cortadeiras aumentam Nutrientes e matéria orgânica do solo, mas emitem mais CO2

Autores: R. S. SANTOS e L. S. SOUTO.
Evento: X Congresso de Ecologia do Brasil
Ano de publicação: 2011

Petiano Responsável: Shayne Moura

Curiosidade: O maior formigueiro já encontrado no mundo era constituído por 
306 milhões de operárias e um milhão de rainhas. A colônia estendia-se
 por 45 mil ninhos comunicantes e cobria uma área de 2,7 quilómetros 
quadrados.
O solo apresenta diversos organismos que influenciam suas propriedades físico-químicas, como as minhocas e formigas. As formigas aumentam sua porosidade, permeabilidade e quantidade de nutrientes, pois as formigas aumentam o teor de matéria orgânica ao transportar material vegetal para o formigueiro.
Além de aumentar a concentração de nutrientes, a matéria orgânica também é uma fonte constante de CO2 para a atmosfera, liberados no seu processo de decomposição. Devido a isso, as colônias podem atuar como pontos de emissão de CO2.
Esse trabalho teve como objetivo, avaliar o fluxo de Dióxido de Carbono (CO2) em colônias de Acromyrfez balzani.
O estudo foi realizado na Universidade Federal de Sergipe, onde foram selecionadas 10 colônias e outros 10 pontos, que não possuíam ninho de formigas ou de outras espécies, para servirem como pontos de controle (comparação). Em cada um dos pontos citados foram instaladas câmaras para a captura do CO2 emitido.

Como era esperada, a emissão do gás foi maior nas colônias do que nos pontos controles. Os teores de MO nas colônias foram, em média, 350 % maiores do que no solo que não possuía colônias, porém apenas 10 % do gás foi emitido. Esse fato pode estar relacionado a imobilização do CO2 dentro do ninho ou pode indicar que a maior emissão se deve a respiração das formigas e não a MO acumulada.

Para visualização completa do trabalho clique aqui.

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