Alô galerinha que curte o mar, as consequências das atividades humanas no planeta estão ficando
cada vez mais evidentes, entretanto em ambientes marinhos tais evidências
escapam muitas vezes aos nossos olhos, estima-se que o oceano proporcione cerca
de 14 trilhões de dólares em
bens(alimento e materiais) e serviços(regulação de distúrbios e ciclagem de
nutrientes) . Aumento da temperatura, da acidez e do nível dos oceanos são
algumas das mudanças abióticas acarretadas pelo ser humano no ambiente marinho.
Recentemente(1993) a comunidade científica despertou para a premência de
estudos nesse campo.
A grande maioria dos estudos tem como objeto de estudo o efeito
das mudanças de temperatura e se desenvolvem a nível de organismo individual
(mudanças fisiológicas em resposta as alterações). Poucos são os trabalhos que
analisam as mudanças a níveis superiores de organização biológica como
populações e comunidades. As variáveis abióticas também são desbalanceadas enquanto
quantidade de estudos e importância. As mudanças químicas nos oceanos por
exemplo já dão pistas que podem comprometer muito mais os organismos marinhos e
a maneira como se comportam, a nível de global e de comunidades, do que o
aumento de temperatura, ainda assim são pouco estudadas, em relação as mudanças
de temperatura.
Deste modo percebe-se que há uma carência em estudos mais aprofundados
na área, estudos que envolvam sinergia de efeitos sobre a biota, adaptações de
comportamento a nível de comunidade e gerenciamento de estoques levando em
conta a manutenção da biodiversidade e o utilitarismo dos oceanos.
Vida marinha “Eu não vou falhar com vocês novamente” |
PETIANO RESPONSÁVEL: Daniel Mota
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