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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Artigo: O desafio da delimitação de Áreas de Preservação Permanente


Autora: Carlos Antonio Alvares Soares Ribeiro, Vicente Paulo Soares, Angelo Marcos Santos Oliveira e José Marinaldo Gleriani
Periódico: Revista Árvore
Ano de Publicação: 2005

Petiano Responsável: Ana Karolina

A demarcação das áreas de proteção no topo de morros e ao longo dos divisores d’água é um processo complexo, dificultando a fiscalização e, por conseguinte, o fiel cumprimento da legislação. Como alternativa aos métodos tradicionalmente utilizados – mapas topográficos, levantamentos de campo e uso dos restituidores – na execução dessa tarefa, apresenta-se uma nova metodologia, alicerçada na modelagem numérica do relevo e implementada em um sistema de informações geográficas. O processo é todo automatizado e alicerça-se  em um conceito relativamente novo de modelos digitais de elevação hidrologicamente consistentes, tendo  como vantagens a confiabilidade e a reprodutibilidade dos resultados obtidos, além da economia óbvia de tempo e mão-de-obra. A partir da disponibilização gratuita pela NASA dos dados SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) para todo o continente americano, os resultados indicaram claramente que a aplicação da Lei Florestal no Brasil passa a ser tão-somente uma vontade política.


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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Artigo: PERMACULTURA: Uma Estratégia Alternativa para a Sustentabilidade.

Autora: Lorena Andrade
Periódico: Webartigos – Meio Ambiente
Ano de Publicação: 2010

Petiano Responsável: Aisy Porfírio

Permacultura por um mundo Melhor. (Jardim Mundo)
O presente artigo aborda a Permacultura como uma estratégia alternativa para a organização de espaços mais sustentáveis. O trabalho considerou as suas origens históricas, suas principais concepções teóricas e metodológicas. A idéia foi desenvolvida na década de 70, do século XX, pelos australianos Bill Mollison e David Holmgren e difundida em vários países, inclusive no Brasil. Inicialmente, o termo significava uma agricultura permanente, atualmente é definido como assentamentos humanos sustentáveis. A permacultura é um sistema holístico de planejamento onde todos os aspectos para a manutenção e equilíbrio da natureza e da vida humana são considerados. Os pilares do método permacultural são um conjunto de princípios éticos e de desing, e a junção de conhecimentos tradicionais com a ciência moderna. A abordagem se fundamenta na urgência de se criar soluções mais sustentáveis como estratégia para a resolução dos problemas oriundos da crise ambiental, garantindo assim, a qualidade de vida das futuras gerações e o equilíbrio dos ecossistemas. Palavras-Chave: Permacultura, planejamento, holístico, sustentabilidade.


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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Evento: V SEMANA DE ECOLOGIA DA UFRPE


INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A V SEMANA DE ECOLOGIA DA UFRPE

A V Semana de Ecologia terá como tema: “Água: Ecologia, Gestão e Conservação”, levando em consideração a percepção de como a humanidade tem utilizado esse precioso recurso e os desafios que temos em mãos para conservação e utilização sustentável do mesmo.

Tendo em vista a conscientização e a disseminação do tema para conhecimento geral, o PET – Ecologia tem o prazer de realizar mais uma Semana de Ecologia da UFRPE. 

O evento contará com palestras, mesas-redondas, submissão de resumos simples e minicursos com carga horária de 12h. 

As vagas são limitadas a 400 participantes.

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Artigo: A utilização de recifes artificiais marinhos como ferramenta de recuperação da fauna marinha

Autores: Renato de Almeida Padilha e Jairo Afonso Henkes
Periódico: Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental
Ano de Publicação: 2012

Petiano Responsável: Paulo Ayres

Recifes Artificiais Marinhos - RAMs revitalizam recifes mais valiosos das Filipinas
Um grande problema que está ocorrendo na Zona Costeira brasileira é a sua ocupação desordenada. Este ambiente está sendo utilizado indevidamente para abrigar portos, terminais portuários, marinas e clubes náuticos baseado quase que exclusivamente em interesse econômico sem considerar os aspectos e impactos ambientais neste ecossistema fundamental para o equilíbrio ambiental do planeta Terra. 
Apesar de toda sua importância, os ambientes recifais em todo o mundo vêm sofrendo um rápido processo de degradação através das atividades humanas. Diante desse problema surge a necessidade de proteger essas áreas, recuperar áreas que apresentem sinais de degradação e até utilizar esses recursos marinhos de maneira sustentável. (SALEN, 2008) 
O governo brasileiro formulou e colocou em vigor mediante lei o excelente Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro com objetivos claros e acertados. Infelizmente o documento em si não tem se mostrado suficiente para mudar o quadro de ocupação desordenada. 
O presente trabalho apresenta uma possível solução que poderá ser implementada em conjunto com os empreendimentos previstos para a Zona Costeira, naturalmente esta solução propõe-se a contribuir para inverter o atual processo de ocupação, envolvendo as comunidades regionais, para o estabelecimento de condições coerentes com os requisitos do Desenvolvimento Social Sustentável. 
A indicação que se apresenta solução é a implantação de Recifes Artificiais Marinhos – RAMs, que poderá ser utilizada como uma importantíssima ferramenta, com contribuição importante à gestão ambiental integrada do ambiente costeiro, levando em conta os aspectos socioeconômicos da questão. 
Um RAM é uma estrutura submersa deliberadamente colocada no leito submarino com o propósito de imitar algumas características dos Recifes naturais. Os RAMs quando dispostos no ambiente marinho fornecem substrato para a colonização de diversos organismos, criando um ambiente artificial similar aos Recifes Naturais. (SALEM, 2005). 
Muitos pesquisadores vêem os RAMs como algo controverso, alegando que esses novos ambientes inicialmente atraem os peixes, concentrando-os nessas áreas e deixando-os mais vulneráveis à exploração. Afirmam que a única maneira de minimizar esta exploração é com o estabelecimento de uma fiscalização adequada e eficiente nessas áreas. (SALEM 2008). Por outro lado, os RAMs apresentam uma variedade de funções, beneficiando tanto o meio ambiente como a população em geral. Ao ser colonizado pela fauna marinha da região, ele imita a natureza biológica do Recife Natural Marinho, agregando biomassa e biodiversidade no novo habitat. Esse novo habitat pode ser criado até em ambientes arenosos e lamacentos que em condições naturais não apresentariam possibilidades de suportar tal ecossistema. Os RAMs podem também recuperar ambientes degradados, provendo um novo ambiente para a colonização de organismos marinhos. O setor turístico também se beneficia destas estruturas submarinas, pois elas formam verdadeiros oásis para mergulhadores. Até alguns processos erosivos já iniciados podem ser neutralizados com utilização de RAMs. (SALEM, 2005) 
Vários países vêm implantando RAM em suas costas com a finalidade de viabilizar a pesca artesanal, mitigar perdas de recursos naturais por meio do incremento da população de peixes, atenuar processos erosivos, estimular o turismo subaquático, etc. (SINIS et al., 2000; SEAMAN &SEAMAN, 2000; JONHS et al., 2001; HARRIS, 2003, apud SANTOS et al, 2009). 
Atualmente países como Japão, Taiwan, Canadá, Estados Unidos, França e Portugal, são lideres na pratica de manejo sustentável dos recursos costeiros através da implantação de sistemas de RAM. (LEITZKE, 2006) 
A biodiversidade e a grande biomassa de peixes e invertebrados, encontrada nesses recifes artificiais, aliada à substituição de práticas de pesca pouco seletivas pelo uso de petrechos mais conservativos, mostra o grande potencial de projetos desta natureza. Aparentemente o sucesso dos recifes artificiais é tão evidente que até a FAO (Food and Agriculture Organization da ONU) recomenda a utilização de recifes artificiais pelos países costeiros interessados em explorar mais adequadamente seus recursos marinhos (Salem, 2005) 
A implantação de um RAM pretenderá como resultado: Recuperar a fauna pela aproximação e estabelecimento de população juvenil de peixes; Promover a biodiversidade e de captura de espécies comerciais; Eliminar a pesca utilizando o processo de arrasto com rede; Promover a exploração controlada dos recursos ictiológicos litorâneos; Desenvolver estratégias de exploração consentâneas com a natureza evolutiva destes ecossistemas; Promover formas alternativas e inovadoras de gestão, contribuindo para a valorização da Zona Costeira; Incrementar as atividades de turismo, incluindo o mergulho contemplativo. Desenvolver um processo de gestão participativo incluindo o apoio financeiro dos empreendimentos que serão estabelecidos na área de abrangência do RAM implantado.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Artigo: Impacto Ambiental de Florestas de Eucalipto

Autores: Marcos H. F. Vital
Periódico: Revista do BNDS
Ano de Publicação: 2007

Petiano Responsável: Élyda Passos 

As questões ambientais ganham importância cada vez maior para a sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico das nações. O presente artigo apresenta questões relativas aos impactos ambientais de florestas de eucalipto: sobre a água, o solo, a biodiversidade e a atmosfera. Apresenta-se sob a forma de análise de diversos artigos científico-acadêmicos acerca desses diferentes temas, expondo os possíveis impactos oriundos da silvicultura com espécies exóticas. A conclusão é: assertivas generalistas devem ser recebidas com ressalva, dado que, de acordo com as análises elaboradas, os impactos ambientais das florestas de eucalipto dependem, fundamentalmente, das condições prévias ao plantio – i) bioma de inserção; ii) densidade pluviométrica; iii) tipo de solo; iv) declividade dos solos, v) distância das bacias hidrográficas – e das técnicas agrícolas empregadas(densidade do plantio, métodos de colheita, presença ou não de corredores biológicos e atividades consorciadas).

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Artigo: A vigilância da qualidade da água para consumo humano – desafios e perspectivas para o Sistema Único de Saúde

Autores: Marcelo Bessa Freitas; Carlos Machado de Freitas 
Periódico: Revista Ciência & Saúde Coletiva
Ano de Publicação: 2005

Petiano Responsável: Ana Karolina

Água para o consumo humano
O controle da qualidade da água de consumo humano se tornou uma ação de saúde pública a partir da década de 1970, quando a portaria No 52 Bsb 77 do Ministério da Saúde instituiu a norma de potabilidade em todo o território nacional. Entretanto, a implementação de um programa de vigilância da qualidade da água só ocorreu a partir da criação do Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde em 1999, e da publicação da portaria 1.469 em 2000. O objetivo deste artigo é discutir os desafios que se colocam para a vigilância da qualidade da água, não só como proposta racionalizadora das ações do Estado, mas como prática sanitária de vigilância em saúde que tenha como perspectiva incorporar a promoção e a proteção da saúde ao conjunto de medidas adotadas pelo SUS, atendendo ainda às seguintes diretrizes: geração de dados, análise e disseminação da informação; descentralização; intersetorialidade e participação da sociedade. O artigo está organizado de modo a descrever, a partir de uma perspectiva histórica, o processo de normatização e regulação da qualidade da água para o consumo humano, abordando os principais desafios e perspectivas da vigilância da qualidade da água no sentido da busca por ações intersetoriais e descentralizadas, abertas a uma gestão participativa voltada para o controle social. 

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Artigo: Avaliação de áreas potenciais ao cultivo de biomassa para produção de energia e uma contribuição de sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficas

Autores: Adalberto K. Miura, Antonio R. Formaggio, Yosio E. Shimabukuro, Sergio D. dos Anjos e Alfredo J. B. Luiz 
Periódico: Avaliação: Engenharia Agrícola 
Ano de Publicação: 2011

Petiano Responsável: Aisy Porfírio

A humanidade sempre utilizou a biomassa para fins energéticos, porém com o aumento da demanda, ameaças à segurança energética e os danos para o ambiente e para a saúde decorrentes da utilização dos combustíveis fósseis, a importância desta fonte renovável vem sendo resgatada. Neste cenário, o planejamento agroenergético passa a ser de grande importância para países tropicais como o Brasil, pois permite viabilizar a produção de biomassa para energia onde esta é requerida, de forma sustentável, sem deixar de considerar os aspectos sociais e ambientais. Desta forma, o presente artigo tem por objetivo apresentar importantes questões relacionadas ao planejamento energético regional, como forma de contribuir para soluções e políticas públicas relacionadas à produção de energia de biomassa. Ademais, é apresentada a contribuição das técnicas de Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas para avaliações de áreas potenciais ao cultivo de culturas bioenergéticas, além de um modelo conceitual que demonstra como essas técnicas podem constituir-se em ferramentas de apoio à tomada de decisão estratégica nesta área de bioenergia. Adicionalmente, algumas dificuldades e limitações para o planejamento territorial e agroenergético também foram relacionadas.
 
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Artigo: As interações entre os seres humanos e os animais: a contribuição da etnozoologia.


Autores: Dídac Santos-Fita e Eraldo Medeiros Costa-Neto
Periódico: Revista Biotemas
Ano de Publicação: 2011

Petiano Responsável: Acácia Xavier

Interações que as culturas humanas mantêm com os animais
No presente artigo, a variedade de interações que as culturas humanas mantêm com os animais é abordada pela perspectiva da Etnozoologia, com ênfase na Etnobiologia. A etnobiologia constitui o estudo de como os seres humanos, mediatizados por suas culturas, interagem com o mundo natural ao seu redor, obtendo dele os recursos necessários às suas sobrevivências num dado contexto histórico (Baptista, 2007). Segundo Darrel Addison Posey, a etnobiologia é essencialmente o estudo do conhecimento e das conceituações desenvolvidas por qualquer sociedade a respeito da biologia, ou seja, é o estudo do papel da natureza no sistema de crenças e de adaptações do homem a determinados ambientes. Além disso, a etnobiologia valoriza e cataloga o saber acumulado pelas populações tradicionais, fornece argumentos importantes para a preservação destes povos e de seus habitats para a criação de políticas sociais e ecologicamente mais justas ramo da ecologia. 
Sendo assim podemos avaliar que a como abordagem científica, a etnozoologia pode ser uma ferramenta interpretativa valiosa quando se estudam as interações entre humanos e animais em uma determinada região.

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

OIKOS: Microclimas Urbanos


O PET - Ecologia (UFRPE) convida a todos para participar do Oikos (Grupo de estudos em ecologia) com o seguinte bloco temático "Microclimas Urbanos". 

O 1º encontro ocorrerá no dia 12/08/13 (segunda-feira)!

A presença mínima em dois dos três encontros garantirá o certificado de participação de 5 horas emitido pela PRAE.
INSCRIÇÕES GRATUITAS, no momento da palestra.


Local: Auditório da Pró-Reitoria de Extensão UFRPE. 
Horário: 19h às 20h30 (tolerância de até 20 min).
Mais informações: Facebook PET - Ecologia

Este evento acontecerá nos dias 12, 19 e 26 de agosto.


Contamos com a participação de todos!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Inovação: LifeStraw

LifeStraw é um dispositivo brilhante que foi considerada a invenção do ano pela Time Magazine. Permite que se beba água de rios e lagos, filtrando-a e tornando-a potável

É, sobretudo, uma forma de salvar vidas para quem mais precisa. Em muitos países de África há pessoas a passar sede neste preciso momento, por não terem água potável ao seu alcance. Esta ferramenta pode salvar vidas!

É também uma excelente ferramenta para caminhantes e campistas, não requer nenhuma bateria e remove 99,99% das bactérias transmitidas pela água.
 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Artigo: Captura incidental de tartarugas marinhas na pesca artesanal da Ilha de Santa Catarina, SC

Autores: Marília M. Pupo, Jules M. R. Soto e Natalia Hanazaki
Periódico: Biotemas
Ano de Publicação: 2006

Petiano Responsável: Lucas Marques

Preservação da espécie
O monitoramento de tartarugas marinhas é difícil de ser feito, pois as mesmas apresentam hábito migratório (dessa forma passam a serem compartilhadas por diversos países); antigamente elas eram caçadas para serem consumidas pelo ser humano (tanto a carne quanto os ovos). Hoje o maior ameaçador de sua sobrevivência pode ser considerado, a pesca de arrasto, pois esta acontece perto do litoral, lugar onde a maioria das tartarugas utiliza para a sua alimentação. O artigo em questão escolheu como lugar de pesquisa a Ilha de Santa Catarina, situada entre as latitudes 27°22’ e 27°50’, três as áreas escolhidas (com muita, média e pouca ação das ondas); foram visitadas todas as comunidades pesqueiras da ilha, e um questionário simples foi apresentado aos pescadores ou marisqueiras que de alguma forma tinham contato com as tartarugas (de forma acidental ou não). Notou-se que a arte de pesca utilizada no local é apropriada para a captura das espécies desejadas, o problema esta no tempo de permanência da rede na água, que pode levar o animal a morrer por afogamento; por isso alguns pescadores devem receber a capacitação de como reanimar elas (através do projeto TAMAR).

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Artigo: Alterações nos atributos de um Latossolo Vermelho-amarelo irrigado com água de reúso

Autores: Antonio C. T. Varallo, Letícia Carvalho, Bruno L. Santoro e Claudinei F. Souza
Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
Ano de Publicação: 2010

Petiano Responsável: Gizele Martins


Utilização de efluente de esgoto tratado na agricultura
O artigo tem por objetivo avaliar a reutilização de efluentes de esgoto tratados, a fim de sanar um dos problemas enfrentados pela agricultura, que é falta de fontes de água para a irrigação. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo estudar a utilização do efluente de esgoto tratado em um Latossolo Vermelho, de modo a avaliar as alterações dos atributos físico-químicos deste Latossolo. De acordo com o resultado, após a aplicação no solo, da água de reúso, houve a redução de nitrato, potássio e valores da condutividade hidráulica saturada e aumento das concentrações de sódio, ferro, manganês, zinco e condutividade elétrica. Desta forma, pode-se concluir, que a utilização de água de reúso para a agricultura deve ser feita de forma racional, sempre acompanhada e monitorando-se principalmente a elevação do teor do íon sódio.

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

PALESTRA: "De quem é esta casa? A História Ambiental e o ensino de Ecologia"


Nesta quinta (25/07) o PET - Ecologia com o projeto de grupo de estudos em ecologia (OIKOS) promove a palestra "De quem é esta casa? A História Ambiental e o ensino de Ecologia", a qual será ministrada pelo Prof. Leonardo de Bem Lignani, professor do CEFET/RJ. Não perca essa oportunidade e compareça às 18h30. As inscrições são gratuitas!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Artigo: O Ecodesign no setor moveleiro do Rio Grande do Sul

Autores: Claudio Senna Venzke Luis Felipe Machado do Nascimento
Periódico: Revista Eletrônica de Administração
Ano de Publicação: 2002

Petiano Responsável: Bianka Oliveira


Móveis fabricados dentro dos conceitos de Ecodesign
A crescente preocupação com a melhor qualidade do meio ambiente, seja por força da legislação ou pela conscientização da população, faz com que surjam novas técnicas que auxiliam as empresas a participarem ativamente da construção de um modelo de produção ambientalmente sustentável e economicamente viável. Dentre estas novas técnicas, destaca-se a aplicação dos conceitos do Ecodesign, que propõem a integração dos aspectos ambientais no projeto de novos produtos. Este artigo mostra como empresas do setor moveleiro do RS tratam as questões ambientais, identificando práticas e posturas associadas ao Ecodesign, além de apontar alternativas tecnológicas para uma melhor adequação das empresas em termos ambientais. Mostrando que há um grande potencial para implantação de técnicas que causem menor impacto ao meio ambiente, pois já são utilizadas algumas que podem ser relacionadas ao Ecodesign, mas ainda não são exploradas plenamente pelas empresas pesquisadas.

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Artigo: Risco climático da cana-de-açúcar cultivada na região Nordeste do Brasil

Autores: Vicente de P. R. da Silva, Sonaly D. de Oliveira, Carlos A. C. dos Santos & Madson T. Silva1
Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
Ano de Publicação: 2012

Petiano Responsável: Ana Karla Nobre Dias

Este estudo avalia os impactos das alterações climáticas sobre o zoneamento agrícola de risco climático da cultura da cana-de-açúcar cultivada na região Nordeste do Brasil, baseado nos relatórios do IPCC. Combinado com técnicas de geoprocessamento (SIG) o modelo de balanço hídrico foi utilizado para identificar as áreas da região de estudo nas quais a cultura poderá sofrer restrições de rendimento devido às mudanças climáticas. Os dados utilizados no estudo foram as séries históricas de precipitação com no mínimo 30 anos de dados diários, coeficientes de cultura, evapotranspiração potencial e duração do ciclo da cultura. 

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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Artigo: Colonização Micorrízica em plantios de Eucalipto.

Autores: Daniela Tiago da Silva Campos, Marliane de Cássia Soares da Silva, José Maria Rodrigues da Luz, Rosenval Junior Telesfora e Maria Catarina Megumi Kasuya
Periódico: Revista Árvore
Ano de Publicação: 2011

Petiano Responsável: Élyda Passos

Hifas fúngicas nas células radiculares (micorriza arbuscular).
A associação micorrízica é advinda da relação simbiótica entre os fungos presentes no solo e a maioria das raízes das plantas. O eucalipto possui a capacidade de se associar com dois tipos de micorrizas, a micorriza arbuscular e a ectomicorriza. 

Este trabalho objetivou avaliar a taxa de colonização por fungos micorrízicos arbusculares (MA) e ectomicorrízicos (ECM) e o número de esporos de fungos micorrízicos arbusculares em plantios comerciais de Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, com diferentes idades e manejos, no período de dezembro de 2002 a fevereiro de 2004, na região leste de Minas Gerais, Brasil. 

Em todas as coletas e em todas as idades dos plantios, foram encontradas MA, e ECM e a média geral da colonização por fungos micorrízicos arbusculares (FMA) foi de 26%. O número médio de esporos desses fungos foi de 374,7 por 100 g de solo e a colonização por fungos ectomicorrízicos (FECM) de 20,2%. As maiores porcentagens de colonização por FECM foram observadas em áreas de plantios mais jovens, enquanto a sua maior diversidade foi observada nas áreas de plantios mais velhos. Concluiu-se que a época de coleta, a idade do plantio e o manejo do solo afetam a colonização micorrízica e também a diversidade de fungos ECM.

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Artigo: ENTRE DOIS PARADIGMAS: combate à seca e convivência com o semi-árido



Autor: Roberto Marinho Alves da Silva
Periódico: Sociedade e Estado
Ano de Publicação: 2003

Petiano Responsável: Ana Karolina

Seca na região Nordeste
Grande parte dos diagnósticos e proposições sobre o semi-árido brasileiro tem como referência imagens historicamente construídas sobre um espaço-problema, terra das secas e da miséria. Na primeira metade do século XX, surgem olhares críticos sobre as causas estruturais e conseqüências da miséria regional. Essa perspectiva crítica volta a ganhar força na década de 1980, com as propostas e ações para convivência com o semi-árido. Tanto o combate à seca quanto a convivência com o semi-árido vinculam-se a visões de mundo que orientam os conhecimentos e práticas dos atores sociais, influenciando a formulação e execução de políticas públicas no semi-árido. O presente artigo analisa as relações entre essas duas perspectivas com os diferentes paradigmas de desenvolvimento no semi-árido brasileiro.

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Artigo: Percepção e uso de recursos de fauna em comunidades do entorno de uma unidade de conservação no nordeste do Brasil

Autores: Thaise Sousa da Silva e Eliza Maria Xavier Freire.
Periódico: Avaliação: Acta Scientiarum. Biological Sciences
Ano de Publicação: 2010

Petiano Responsável: Acácia Xavier
Fauna e Comunidade

A biodiversidade está ameaçada por muitas atividades humanas, bem como a criação de novas Unidades de Conservação (UCs) tenta reduzir esta ameaça. No entanto, isso por si só não atingiu os resultados esperados. Parcerias estão sendo estabelecidas com as comunidades locais, através de pesquisa, que inclui as percepções desses indivíduos. Percepção ambiental tem sido utilizado para compreender e melhorar a relação pessoa-ambiente nessas áreas. O Bioma Caatinga sofre ameaças e perdas de ação antrópica. Algumas de suas áreas estão protegidos por UCs e mais esforços de conservação são necessários. A Estação Ecológica do Seridó (ESEC Seridó), é uma das poucas UCs ​​na Caatinga do Rio Grande do Norte (Nordeste do Brasil). Um estudo da percepção ambiental foi realizado nesta área, utilizando conceitos etnozoologia investigar as percepções das comunidades do entorno e uso da fauna locais. Noventa e duas entrevistas foram realizadas em quatro comunidades com 514 depoimentos obtidos em 58 nomes vernáculos. O animal mais citado foi a Rhea (pássaro), com 58 citações. Seus principais usos eram medicinal ou como alimento humano. O rico conhecimento local observada pode ser usado em uma parceria para gerir corretamente os recursos locais na ESEC Seridó.

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