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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Artigo: A melhor forma de desenvolver a pesca do Brasil

Autores: Fabio Di Dario, Carlos B. M. Alves, Harry Boos, Flávia L. Frédou, Rosangela P. T. Lessa, Michael M. Mincarone,Marcelo A. A. Pinheiro, Carla N. M. Polaz, Roberto E. Reis, Luiz A. Rocha, Francisco M. Santana, Roberta A. Santos, Sonia B. Santos, Marcelo Vianna, Fábio Vieira.
Revista: Science
Data de publicação: Março de 2015

Por: Cecília Craveiro

No ano de 2014, o ministro do Meio Ambiente lançou uma nova lista enumerando 2.113 plantas e 1.173 animais ameaçados de extinção do Brasil. Dos 475 espécies aquáticas na lista, 83 são comercialmente exploradas pela pesca, principalmente como fauna acompanhante. O setor industrial pesqueiro agora está utilizando sua influência política para persuadir o governo a alterar o conteúdo dessa lista de ou revogá-la inteiramente. Isto seria muito prejudicial para a conservação da fauna aquática do Brasil. 

Em janeiro de 2015, barcos de pesca bloquearam a passagem de um  navio de cruzeiro transatlântico no porto de Itajaí, Santa Catarina, para protestar contra a publicação das novas listas de espécies.
O efeito dessa lista de espécies na indústria pesqueira é menos prejudicial do que parece, pois o ministério prevê a continuação da captura e do comércio de peixes classificados como vulneráveis, situação em que se encontra a maioria das espécies de interesse comercial. Estas espécies estarão sujeitas a planos de gestão específicos e sua pesca será regulamentada pelos órgãos competentes.

Fonte: Science

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