Autores: Gabriel Augusto Marques Rossi, Estevam
Guilherme Lux Hoppe, Ana Maria Centola Vidal Martins, Luiz Francisco Prata
Periódico: Arquivo
do Instituto Biológico
Data de publicação: 2014
Resumo por: Júlio Cesar Pereira
Nosso país tem um considerável potencial na produção de alimentos, sendo comprovado ano após ano, com números relevantes. Frente a essa notável desenvoltura, o mercado consumidor traz exigências válidas ao aprimoramento produtivo e melhoria na qualidade dos alimentos. Prevenir as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) é uma das ações principais. As DTA têm crescido em decorrência de fatores como o crescimento populacional, exposição e vulnerabilidade de grupos populacionais, grande demanda alimentar, mudanças sociais, alterações ambientais e debilidade no controle de qualidade por parte de órgãos privados e – principalmente – públicos. Algumas das doenças veiculadas por alimentos são consideradas zoonoses, ou seja, ocorrem devido à interação entre humanos e animais, seus produtos e ambientes, podendo ser de origem viral, bacteriana ou parasitária.
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O
artigo trata, através de uma revisão bibliográfica, as doenças zoonótica ocasionadas
por parasitos – toxoplasmose (Toxoplasma
gondii), complexo teníase-cisticercose (Taenia solium e T. saginata),
criptosporidiose (Cryptosporidium
parvum), anisacose
(Anisakis spp.), difilobotriose (Diphyllobothrium latum) e triquinelose
(Trichinella spiralis).
Os
autores consideram que no Brasil a prevalência de importantes zoonoses
parasitárias, que podem ser transmitidas através do consumo de produtos de
origem animal, é ainda elevada. Tais contaminações estão correlatas a
prejuízos à economia nacional (prejuízos econômicos e pecuários diretos e
indiretos) em virtude da diminuição da produtividade, além de outros ônus,
como questões de exportação de produtos.
Grande impacto, também, é percebido na Saúde Pública. Medidas
profiláticas são necessárias e devem ser fiscalizadas em diversos pontos das
cadeias produtivas no Brasil.
Comentário final: Particularmente, sugiro uma leitura crítica, principalmente
embasada no contexto ecológico – relevando o ciclo biológico dos parasitos
listados no artigo – a fim de que evitem análises erradas de certas
situações, como no caso exemplificado acerca da toxoplasmose. Destarte, espero que aproveitem a leitura e as informações contidas
no artigo.
Até mais!
Fonte: SciELO
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