About

quarta-feira, 27 de abril de 2016

NOTÍCIA: Secretaria de Meio Ambiente promove o replantio de árvores nativas e ações de fiscalização

Caros leitores (ecoleitores), atualmente o meio ambiente sofre sérios danos, principalmente nossas matas, a cada dia sendo mais destruídas com base nas mais diversas justificativas. Seja realizações de derrubadas de árvores para a plantação de monoculturas ou até mesmo para a utilização da mesma como matéria prima de algum produto, a realidade é que nossas árvores estão sumindo numa velocidade devastadora.


É sob essa preocupação que a Secretária de Meio Ambiente (Seman) de João Pessoa esta realizando diversas ações que envolvem desde o replantio de mudas de árvores nativas até ações que pretendem fiscalizar as áreas em que essas mudas estão sendo inseridas. Essas ações contribuem ainda para manter e recuperar a qualidade do solo.

Replantio de mudas de árvores na área do Rio Jaguaribe



Além de que as árvores que estão sendo colocadas nas margens dos rios, evitam que ocorra o assoreamento (acumulo de sedimentos, devido ao depósito de terra), que é bastante comum nos períodos e chuva.

Já neste mês, foi feito pela Seman no Rio Jaguaribe o replantio de 2.5000 mudas de árvores na mata ciliar.  No território brasileiro de acordo com a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, as perdas anuais de solo chegam a valores da ordem de 500 milhões de toneladas de terra, essas perdas acabam por impactar a economia. 





Petiana Responsável: Jenyffer Santos
João Pessoa

ARTIGO: Análise da Política Nacional de Resíduos Sólidos e a indústria do petróleo

Caros ecoleitores, os resíduos sólidos gerados pelos serem humanos vêm trazendo significante problema para o meio ambiente, sendo eles um dos principais responsáveis pelos impactos ambientais gerados, isso quando colocado do ponto de vista das atividades industriais toma proporções ainda maiores.

Indústria do Petróleo  
Por todo impacto que a indústria causa ao meio ambiente, existe a necessidade de suas atividades e gerações de resíduos serem monitoradas e controladas ao longo de toda sua produção.  Devido aos resíduos sólidos gerados, a indústria do petróleo é classificada como altamente poluente.

Foi realizada uma análise em cima da lei que institui a Politica Nacional de Resíduos de Resíduos Sólidos, com a intenção de verificar a adequação da indústria do petróleo quanto ao conteúdo da mesma. Essa análise foi feita com base em análises bibliográficas.

Ao longo do artigo notam-se importantes questões levantadas entre elas foi possível observar que é necessário um maior aprofundamento na destinação final de resíduos, assim como de toda logística para o mesmo e a responsabilidade compartilhada. 

Petiana Responsável: Jenyffer Santos
ARTIGO

segunda-feira, 11 de abril de 2016

NOTÍCIA: Projeto monitora onça em gestação em reserva florestal no Amazonas

Caros ecoleitores, recentemente foram descobertas mais duas onças na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá no Amazonas. Estes espécimes foram marcados com colares munidos de GPS a fim de analisar a movimentação dos bichos na mata.

Um dos animais encontrados estava prenhe, logo, será possível observar o desenvolvimento das crias e da mãe nos períodos pré-parto e de cuidado parental.

Onça descansando na copa da árvore. 
Uma das características que já foi observada é que as onças, mesmo na época de cheia, permanecem nas áreas alagadas. A época de cheia corresponde de 3 a 5 meses e durante esse período as onças passam a viver nas copas das arvores nadando de uma arvore a outra, se alimentando de jacarés, macacos e bichos-preguiça.

A observação dos animais é parte do Projeto Iauaretê, do Instituto Mamirauá. Esse projeto também envolve outros esforços com objetivos de conservação. Por exemplo o turismo ecológico que se desenvolve juntamente aos moradores da região. Um dos moradores afirma que antes as onças eram vistas como um perigo aos moradores e que por isso quando eram vistas a reação mais comum era mata-las, e hoje esse pensamento foi revertido. Atualmente os moradores tem consciência que o felino em questão encontra-se em risco e que é necessária sua preservação.

A conservação deste felino, símbolo nacional, deve ter apoio da população e esse apoio precisa ser mediado pela conscientização, que por sua vez é fruto da educação.

Um onça vale mais que 50 reais.

Petiano Responsável: Daniel Mota

ARTIGO: O papel do rola-bosta na redução de emissão dos gases de efeito estufa pela pecuária de gado

Olá ecoleitores, o artigo de hoje trata de um tema, no mínimo, inusitado. O papel do besouro rola-bosta na mitigação de gases do efeito estufa emitidos pela pecuária de gado.

CREIA !!
Besourão rola-bosta, curtindo o sol do topo da sua bosta.


 Que os gases do efeito estufa sãos os principais responsáveis pelo aumento da temperatura global praticamente todo mundo sabe(algumas pessoas discordam), mas o que ninguém imaginaria é que existe um inusitado aliado que pode ajudar a reduzir as emissões desses gases pelas atividades agropecuárias, o rola-bosta !!

Para esclarecer essa história vamos imaginar as coisas em números. Sabendo que 30%  dos gases de efeito estufa são emitidos por atividades de agricultura e desses 30% sabe-se que 2/3 dos gases são advindos da produção de animais e que são causados ,principalmente, pela digestão dos animais, ou seja, 10% do total.

O besouro rola-bosta(Scarabaeidae: Scarabaeinae, Aphodiinae, Geotrupidae), exerce um papel importante nesse contexto, visto que contribuem ativamente na decomposição dos componentes orgânicos deixados pelo gado, atuando como sequestrador de carbono e disponibilizador de orgânicos para o solo, ao fazer buracos no excremento impede-se que as bactérias produzem metano e óxido nitroso.

Neste estudo foi utilizada uma base de dados da Finlândia sobre a quantidade de emissão de gases. As emissões foram avaliadas nos níveis de montículos de esterco, pasto(ecossistema) e o ciclo de vida do gado em relação à produção de carne e laticínios. A partir dessas informações derivaram os dados dessa pesquisa.

Os dados da pesquisa apontaram que a nível de montículos de esterco e pasto os besouros foram responsáveis pela redução de 7% e 12% respectivamente. Acerca dos dados referentes ao ciclo de vida dos animais na produção de carne e laticínios a redução não apresentou eficácia significativa. Justifica-se esse último resultado como um enviesamento do resultado, dado que este é sujeito à uma série de variáveis como a criação intensiva ao invés de extensiva e o tempo de pastagem ao ar livre do gado.

Por outro lado, supõe-se que o efeito dos rola-bostas seja amplificado em regiões de baixa latitude, onde as criações extensivas são mais comuns e o período de pastoreio é praticamente o ano inteiro.

É preciso considerar que as projeções no âmbito da emissão de gases do efeito estufa são crescentes e que na contramão há um vetor contrário na população dos besouros, pelo menos onde o estudo foi feito. Se considerarmos que a tendência presente na Finlândia é mundial é necessário forçar a reversão da situação para que se possa estudar de maneira mais aprofundada os benefícios dos serviços ecossistêmicos prestado pelo besouro. Embora pareça pouco, certamente fará a diferença num futuro não muito distante.

Petiano Responsável: Daniel Mota

sábado, 9 de abril de 2016

NOTÍCIA: Estudo do governo dos EUA mostra efeito de mudança climática na saúde

   Caros leitores (ecoleitores),Foi divulgado neste dia 4 de abril pelo governo dos Estados Unidos, um estudo feito ao longo de três anos que alerta para grandes prejuízos na saúde publica norte americana nos próximos anos devido as mudanças climáticas. Está estimado que no verão de 2030 tenha-se um aumento de pelo menos 11 mil mortes por conta do “calor extremo”, e a tendência é piorar caso não haja uma medida contra as mudanças climáticas com urgência, pois caso permanecermos no mesmo ritmo em 2100 o número de mortes pode chegar a 27 mil pessoas.
Doenças respiratórias estão entre as que podem piorar com aquecimento global (Foto: reprodução/TV Tem)
















O documento lançado por agências federais americanas pretende ser ainda mais rigoroso do que o acordo climático realizado em paris no ultimo ano, pois não só o aumento de temperatura preocupa o governo norte americano, mas também o aumento de doenças tanto transmitidas por insetos com o aumento da temperatura, quanto pela água com o aumento das inundações. Com todas estas mudanças climaticas o nível  mais elevado da temperatura irá prejudicar colheitas com redução do valor nutricional dos alimentos, além de piorar a poluição atmosférica afetando pessoas que tem problemas respiratórios como a asma, deixando assim o governo e a população em estado de alerta. Tais mudanças serão sentidas por todas as classes sociais, porém as pessoas economicamente menos favorecidas e as pessoas mais idosas serão as mais impactadas.

   Parece que um dos maiores poluidores do mundo está começando a ficar atento para as mudanças climáticas, e que sirva de exemplo para as demais nações.

Petiano Responsável: Gustavo Aires

ARTIGO: Inequidades globais entre poluidores e o poluído: impactos da mudança climática nos recifes de coral

O artigo de hoje vem envolvendo dois assuntos peculiares recifes de coral e mudanças climáticas. No conforto de nossas casas e vivendo em selvas de pedra, como são as grandes cidades, o que está acontecendo debaixo do mar talvez passe despercebido nos olhos de pessoas comuns. Foi por isso que um grupo de pesquisadores estudou os impactos dos países através das suas emissões de Gases do Efeito Estufa e o estresse causado nos seus recifes de coral.


Grande barreira de corais Australiana.
Os recifes de coral abrigam imensa biodiversidade e são um dos maiores ecossistemas vivos do mundo e vem sofrendo bastante com o aquecimento global. Principalmente por que os corais construtores de recifes não resistem muito a variações na temperatura. Esses ecossistemas são extremamente importantes, pois com sua beleza e grande biodiversidade é capaz de gerar renda para diversos países, desde os recursos pesqueiros até o ecoturismo, sendo assim, a perda destes ecossistemas iriam afetar e muito a economia local dos países. Neste artigo os pesquisadores relacionaram a emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE) por países que possuem recifes de coral e mediram o estresse causado por essas emissões nestes ecossistemas. Os pesquisadores avaliaram a situação dos recifes de coral através de dados preexistentes desde 1875 e projetaram perspectivas até 2050. Com isso puderam analisar a evolução dos impactos e identificar que nos últimos anos mudanças drásticas vem acontecendo nestes ecossistemas, e os resultados para o futuro caso não haja medidas mitigadoras não são nada agradáveis. Com estes dados eles desenvolveram uma estrutura para que os fundos internacionais que auxiliam na mitigação destes impactos fossem distribuídos de forma que os países que emitem menos gases e sofrem maiores impactos recebam mais, e aos países que emitem mais e sofrem menos impactos recebam menos desses fundos. Esta estrutura foi criada através de novos cálculos propostos pelos autores com adição de novas variáveis para medir os impactos de cada pais sobre seus recifes.  Além disso, eles também preveem que os países mais pobres sofrerão mais com as mudanças climáticas ao longo dos anos e muitos destes países dependem destes ecossistemas para se manter. E a proposta continua além, eles esperam que esse modelo criado por eles possa ser aplicado em diversas outras formas de ecossistemas para ajudar na distribuição dos gastos para a mitigação dos problemas.

É ai que nós vemos que muitas pessoas vem brigando por condições melhores no mundo, e o aquecimento global nunca esteve tão preocupante. Tadinho do Nemo deve estar sentindo o maior calor lá na grande barreira de corais.

Petiano Responsável: Gustavo Aires

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More