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domingo, 22 de maio de 2016

RESUMO: Degradação e perturbação ambiental em matas ciliares: estudo de caso do Rio Itapicuru-açu em Ponto Novo e Filadélfia

A degradação e perturbação em matas ciliares encontram-se entre os mais frequentes e agravantes impactos ambientais do mundo. Os impactos ambientais causados pelos eventos de degradação e poluição acabam por comprometer cada vez mais os recursos naturais, renováveis ou não, acarretando em um montante de eventos que comprometem os padrões de qualidade de vida humana.

Mata ciliar mais seca do Rio Itapicuru-açu
Dos mais diversos tipos de formações florestais encontram-se os de Matas Ciliares que podem ser considerados como formações vegetais que percorrem ao longo das margens dos cursos de água, cuja função é proteger os recursos hídricos e manter a qualidade destes em equilíbrio constante com a fauna e flora existente na região, exercendo a função de proteção dos rios, influenciando na qualidade da água, evitando assim o processo de erosão das margens e assoreamento dos leitos dos rios.

A degradação ambiental se constitui em uma ameaça constante para a existência de muitas espécies, pois a diminuição contínua das áreas de refúgio e abrigo da fauna, das quais as espécies precisam para viver e reproduzir provoca uma consequente redução de suas populações, ocasionando a extinção de algumas espécies e a raridade de outras. Assim, o desenvolvimento de modelos de desenvolvimento em áreas de matas ciliares, nos preceitos de Desenvolvimento Sustentável, é uma questão que precisa ser mais amadurecida e praticada. 

Petiana Responsável: Rayssa Oliveira
ARTIGO

quarta-feira, 27 de abril de 2016

NOTÍCIA: Secretaria de Meio Ambiente promove o replantio de árvores nativas e ações de fiscalização

Caros leitores (ecoleitores), atualmente o meio ambiente sofre sérios danos, principalmente nossas matas, a cada dia sendo mais destruídas com base nas mais diversas justificativas. Seja realizações de derrubadas de árvores para a plantação de monoculturas ou até mesmo para a utilização da mesma como matéria prima de algum produto, a realidade é que nossas árvores estão sumindo numa velocidade devastadora.


É sob essa preocupação que a Secretária de Meio Ambiente (Seman) de João Pessoa esta realizando diversas ações que envolvem desde o replantio de mudas de árvores nativas até ações que pretendem fiscalizar as áreas em que essas mudas estão sendo inseridas. Essas ações contribuem ainda para manter e recuperar a qualidade do solo.

Replantio de mudas de árvores na área do Rio Jaguaribe



Além de que as árvores que estão sendo colocadas nas margens dos rios, evitam que ocorra o assoreamento (acumulo de sedimentos, devido ao depósito de terra), que é bastante comum nos períodos e chuva.

Já neste mês, foi feito pela Seman no Rio Jaguaribe o replantio de 2.5000 mudas de árvores na mata ciliar.  No território brasileiro de acordo com a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, as perdas anuais de solo chegam a valores da ordem de 500 milhões de toneladas de terra, essas perdas acabam por impactar a economia. 





Petiana Responsável: Jenyffer Santos
João Pessoa

quarta-feira, 25 de março de 2015

Notícia: Rios de cinco estados brasileiros e DF são avaliados com qualidade ruim ou péssima

Petiano Responsável: Élyda Passos

Caros ecoleitores, a fim de ficar por dentro de estudos recentes acerca da situação hídrica no Brasil?! Então, confiram a notícia abaixo!

Em 18/03 a Fundação SOS Mata Atlântica divulgou os dados do estudo "Análise da Qualidade da Água" desenvolvido em rios, córregos e lagos. Os resultados obtidos foram desanimadores e alarmantes visto a crise hídrica e a real necessidade de novas alternativas para o abastecimento de água. Foram avaliados 111 cursos d’água de cinco estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e Distrito Federal. 

Curso d'água
A água de 21 deles está imprópria para consumo e uso na irrigação da lavoura mesmo após o tratamento. A metodologia envolve a análise de 16 parâmetros, entre eles, nível de oxigênio, fósforo, aspecto visual. Da amostragem total, 61, 8% foram considerados de qualidade regular e apenas 15% de boa qualidade, sendo esses localizados em áreas protegidas e com matas ciliares preservadas em seu entorno.

Outro fator que agrava ainda mais a qualidade da água é o desmatamento. Sem vegetação em suas margens, as nascentes perdem sua proteção natural contra resíduos vindos da agricultura e outras atividades econômicas. "A falta da cobertura florestal é um risco para os rios", alerta Malu Ribeiro. "Não há água sem floresta, nem floresta sem água".


domingo, 29 de junho de 2014

Artigo: Produção de serrapilheira e ciclagem de nutrientes de uma floresta estacional semidecidual em zona ripária

Autores: Ana Rosa Tundis Vital, Iraê Amaral Guerrini, Wolfram Karl Franken e Renata Cristina Batista Fonseca.
Periódico: Revista Árvore
Ano de Publicação: 2004

Petiano Responsável: Ingrid Fontes


Imagem: Serrapilheira
A serrapilheira vista por muitos como apenas um amontanhado de folhas, galhos, frutos, flores e demais componentes da matéria orgânica que se depositam no solo, apresenta-se de tamanha importância para a ciclagem dos nutrientes, exercendo inúmeras funções nos ecossistemas. Parte do processo de retorno de matéria orgânica e de nutrientes para o solo se dá através da produção de serrapilheira, sendo esta considerada o meio mais importante de transferência de elementos essenciais da vegetação para o solo. O presente estudo foi realizado em um ecossistema de Mata Ciliar, do tipo floresta estacional semidecidual, na região centro sul do estado de São Paulo. A área experimental utilizada para o estudo foi um trecho de floresta estacional semidecidual, chamada de Mata do Bexiguento. Para quantificar a quantidade de serrapilheira foram utilizados quatro coletores de 1 m² de superfície, instalados individualmente e distribuídos de forma causalizada em parcelas de 100 m². Para estimar a quantidade de serrapilheira produzida foram realizadas 12 coletas, com intervalo de 30 dias, no período experimental. A produção de serapilheira foi estimada em 10.646,1 kg.ha-1.a-, alcançando seu valor máximo no período seco. A transferência total de macronutrientes foi de 217,76 kg.ha-1 de nitrogênio, 11,55 kg.ha-1 de Fósforo, 52,79 kg.ha-1 de Potássio, 199,80 kg.ha-1 de Cálcio e 38,70 kg.ha-1 de Magnésio. Desta forma, afirma-se mais uma vez a grande importância da serrapilheira para o equilíbrio ecológico e a grande quantidade de elementos essenciais que a mesma transfere para o solo.

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Artigo: Uso de Espécies Nativas e Exóticas na Restauração de Matas Ciliares no estado de São Paulo (1957 - 2008)

Autores: Geissianny Bessão de Assis, Marcio Seiji Suganuma, Antônio Carlos Galvão de Melo e Giselda Durigan.
Periódico: Revista Árvore
Ano de Publicação: 2013

Petiano Responsável: Élyda Passos
Mata ciliar de área pública no Município de São José dos Campos, SP
Inicialmente, o processo de restauração deixava a desejar em relação a origem e riqueza das espécies. Ou seja, espécies nativas e exóticas eram plantadas sem maiores restrições. Ao longo do tempo, esse processo se tornou um pouco mais rigoroso e abrangente quanto a diversidade, dinâmica do ecossistema. Este estudo, então, visou identificar as mudanças no número de espécies nativas e exóticas utilizadas na restauração de matas ciliares utilizadas em 44 projetos, localizados no estado de São Paulo, implantados de 1957 a 2008. A região era ocupada por Floresta Estacional Semidecidual (FES). O levantamento das árvores plantadas, em cada local, foi realizado em área total de 1000 m², subdividida em parcelas aleatoriamente distribuídas. As espécies foram classificadas em exóticas quando não ocorriam de forma natural em região de Floresta Estacional Semidecidual. Todos os plantios analisados apresentaram espécies exóticas, variando de 12 a 58 o número total de espécies amostradas. Entre 2000 a 2008 foi observado maior riqueza de espécies plantadas quando comparado com as décadas de 70,80 e 90. Apesar de normas voltadas para o processo de restauração e busca pela diversidade, constatou-se que o aumento do plantio de espécies nativas foi acompanhado pelo plantio de espécies exóticas. Sendo assim, além de avaliar a evolução na atividade de restauração foi constatado a importância do desenvolvimento de ações para maior fiscalização desde a produção de mudas até o ato do plantio, além de treinamento adequado para profissionais envolvidos com todas as atividades de restauração ecológica.

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