Autores: Geissianny Bessão de Assis, Marcio Seiji Suganuma, Antônio Carlos Galvão de Melo e Giselda Durigan.
Periódico: Revista Árvore
Ano de Publicação: 2013
Petiano Responsável: Élyda Passos
Mata ciliar de área pública no Município de São José dos Campos, SP |
Inicialmente, o processo de restauração deixava a desejar em relação a origem e riqueza das espécies. Ou seja, espécies nativas e exóticas eram plantadas sem maiores restrições. Ao longo do tempo, esse processo se tornou um pouco mais rigoroso e abrangente quanto a diversidade, dinâmica do ecossistema. Este estudo, então, visou identificar as mudanças no número de espécies nativas e exóticas utilizadas na restauração de matas ciliares utilizadas em 44 projetos, localizados no estado de São Paulo, implantados de 1957 a 2008. A região era ocupada por Floresta Estacional Semidecidual (FES). O levantamento das árvores plantadas, em cada local, foi realizado em área total de 1000 m², subdividida em parcelas aleatoriamente distribuídas. As espécies foram classificadas em exóticas quando não ocorriam de forma natural em região de Floresta Estacional Semidecidual. Todos os plantios analisados apresentaram espécies exóticas, variando de 12 a 58 o número total de espécies amostradas. Entre 2000 a 2008 foi observado maior riqueza de espécies plantadas quando comparado com as décadas de 70,80 e 90. Apesar de normas voltadas para o processo de restauração e busca pela diversidade, constatou-se que o aumento do plantio de espécies nativas foi acompanhado pelo plantio de espécies exóticas. Sendo assim, além de avaliar a evolução na atividade de restauração foi constatado a importância do desenvolvimento de ações para maior fiscalização desde a produção de mudas até o ato do plantio, além de treinamento adequado para profissionais envolvidos com todas as atividades de restauração ecológica.
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