About

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

NOTÍCIA: Petroleiras prometem ajudar a salvar o clima, mas rejeitam taxar carbono.

Caros leitores (ecoleitores), Segundo a ONG, dez empresas da produção global de Petróleo prometeram reduzir as taxas de emissão de gases de queima de efeito estufa por queima de resíduos e excesso em refinarias, mas rejeitaram limitar as emissões de carbono. Na tentativa de melhorar a imagem de suas empresas, os líderes da mesma que produzem 20% do Petróleo e gás no mundo, reconheceram o objetivo de limitar o aquecimento global, mas não se pronunciaram para diminuição de suas emissões. 

Os chefes de empresas de petróleo Helge Lund, da BG, Claudio Descalzi, da Eni, Emilio Lozoya, da Pemex, Bob Dudley, da BP, Amin Nasser, da Aramco, Patrick Pouyanne, da Total, Eldar Saetre, da Statoil, e Josu Jon Imaz, da Repsol (Foto: Jacky Naegelen/Reuters)
Para muitas das empresas, essa é uma luta pelo futuro do setor petroleiro e o setor de gás que ocorre enquanto cresce proporcionalmente o numero de organizações e políticos que pedem a diminuição de emissões de gases do efeito estufa. O presidente-executivo da francesa Total Patrick Pouyanne, afirma que, “Às vezes, em todas essas discussões temos a impressão de que todos os combustíveis fósseis são vilões. Mas os vilões são parte da solução.” Para muitos ambientalistas para se reduzir a emissão de gases por flaring - queima de resíduos e excesso em refinarias- sem uma meta e com a recusa de limites da emissão enfraquece a declaração dada por líderes da indústria petroleira.

PETIANA RESPONSÁVEL: Rayssa Oliveira

NOTÍCIA: A ecologia no Brasil e o desconhecimento de suas possibilidades

Caros leitores (ecoleitores), o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Com mais de 20% do número total das espécies existentes na Terra, no entanto há uma escassez de ecólogos o que se resulta em pouco conhecimento das espécies que vivem em parques nacionais estaduais e reservas ecológicas. Tendo muitos ecólogos que se restringem a pequenas áreas, não apenas a ecologia em sim. A ecologia é uma ciência ampla que consiste nas interações entre todos os participantes dos ecossistemas, seres bióticos e abióticos. A ausência de estudos visando o desenvolvimento ecológico incentivou o Instituto Sustentar de Responsabilidade Socioambiental junto com a Petrobras a iniciar um projeto chamado “Bichos do Pantanal” que tem como objetivo principal proteger espécies da fauna do Pantanal, além de estabelecer um programa de educação ambiental visando assim abranger escolas, pescadores, turistas e comunidades locais. Assim, precisa se muito estender as áreas de pesquisa com grandes projetos fundamentados na ciência da ecologia documentando assim respostas e informações para as grandes questões de preservação e conservação do meio ambiente.

Castanheira-do-brasil: árvore nativa da Amazônia.



PETIANA RESPONSÁVEL: Rayssa Oiveira

terça-feira, 3 de novembro de 2015

RESUMO: Papa Francisco espera 'decisões concretas' na conferência do clima

O papa da igreja católica tem atuado em várias questões tradicionais ao catolicismo, ainda assim não deixa de lado as questões atuais. Exemplo disso é o seu empenho para cuidar do meio ambiente.


Papa Francisco, tratando de questões climáticas. 
Desta vez o líder chama atenção para a criação de um acordo consistente relativo à metas sobre o clima. Dentro de sua fala o papa condena a cobiça que move  sistema capitalista e encoraja que sejam pensadas novas formas de desenvolvimento que permitam mulheres, crianças e homens possam ter um padrão de vida digno.

Esse papa é chiquerrérrimo minha gente, com certeza, UAU !!

PETIANO RESPONSÁVEL: Daniel Mota

ARTIGO: Os impactos das mudanças climáticas em ecossistemas costeiros marinhos.

Alô galerinha que curte o mar, as consequências das atividades humanas no planeta estão ficando cada vez mais evidentes, entretanto em ambientes marinhos tais evidências escapam muitas vezes aos nossos olhos, estima-se que o oceano proporcione cerca de 14 trilhões de dólares em bens(alimento e materiais) e serviços(regulação de distúrbios e ciclagem de nutrientes) . Aumento da temperatura, da acidez e do nível dos oceanos são algumas das mudanças abióticas acarretadas pelo ser humano no ambiente marinho. Recentemente(1993) a comunidade científica despertou para a premência de estudos nesse campo.

A grande maioria dos estudos tem como objeto de estudo o efeito das mudanças de temperatura e se desenvolvem a nível de organismo individual (mudanças fisiológicas em resposta as alterações). Poucos são os trabalhos que analisam as mudanças a níveis superiores de organização biológica como populações e comunidades. As variáveis abióticas também são desbalanceadas enquanto quantidade de estudos e importância. As mudanças químicas nos oceanos por exemplo já dão pistas que podem comprometer muito mais os organismos marinhos e a maneira como se comportam, a nível de global e de comunidades, do que o aumento de temperatura, ainda assim são pouco estudadas, em relação as mudanças de temperatura.


Deste modo percebe-se que há uma carência em estudos mais aprofundados na área, estudos que envolvam sinergia de efeitos sobre a biota, adaptações de comportamento a nível de comunidade e gerenciamento de estoques levando em conta a manutenção da biodiversidade e o utilitarismo dos oceanos.

Vida marinha “Eu não vou falhar com vocês novamente”
PETIANO RESPONSÁVEL: Daniel Mota






segunda-feira, 13 de julho de 2015

Notícia: MMA vai identificar riscos de seca no Brasil

Por: Ingrid Fontes

Mapa da seca será traçado
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) irá identificar os riscos de seca no território brasileiro. Estudo com previsão de conclusão nos próximos dois meses analisará a vulnerabilidade do país às secas e estiagens no contexto da mudança do clima. O principal objetivo é embasar políticas e estratégias de adaptação para reduzir problemas futuros. As previsões devem gerar benefícios ambientais e sociais para a população.

O levantamento é feito pela Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), do MMA, em parceria com o Ministério da Integração Nacional (MI) e a organização não-governamental WWF. Os resultados incluirão dois relatórios detalhados com índices e mapas de vulnerabilidade para o período de 2011 a 2040, além da análise dos dados com respostas para as regiões mais críticas e comparações da situação atual com as projeções futuras.

Para mais informações, acesse o site do MMA.

Notícia: Startup vai usar drones para semear 1 bilhão de árvores por ano

Por: Fabrício Gabriel

O drone lança do ar casulos com sementes pré-germinadas
O sistema é bastante sofisticado. Os drones descem a dois ou três metros acima do solo e lançam uma espécie de casulo, que contem sementes pré-germinadas, cobertas por um hidrogel com nutrientes. O veículo aéreo tem capacidade para plantar dez sementes por minuto. Fletcher acredita que será possível plantar 36 mil mudas de árvores por dia.

A técnica de agricultura de precisão garantirá o replantio em larga escala. Segundo a BioCarbon Engineering, o plantio manual é caro e lento e o que espalha sementes secas apresenta baixo índice de germinação.

Numa última etapa, os drones servirão para monitorar as áreas que foram replantadas. Esta informação ajudará a fornecer avaliações da saúde do ecossistema ao longo do tempo.

A intenção do engenheiro americano é que até o meio do ano os drones já estejam no ar, semeando novas florestas pelo planeta. Que bons ventos os levem!

Artigo: Bioindicadores de qualidade de água como ferramenta em estudos de impacto ambiental

Autores: Michael Dave C. Goulart & Marcos Callisto
Periódico: FAPAM
Data de publicação: 2003

Resumo por: Fabrício Gabriel

O crescimento das cidades nas últimas décadas tem sido
responsável pelo aumento da pressão das atividades
antrópicas sobre os recursos naturais
Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de ecossistemas.
As espécies estão adaptadas para sobreviver, se reproduzir e realizar relações ecológicas em condições ambientais específicas. Desta forma, a presença de cada tipo de ser vivo indica características físicas, químicas e estruturais do ambiente em que se encontra. 

A avaliação preliminar de riscos ecológicos, é realizada através do monitoramento ambiental preventivo dos ecossistemas em risco. Em função da grande diversidade de impactos ambientais sobre os ecossistemas aquáticos, o controle ambiental de riscos ecológicos deve envolver uma abordagem integrada, através do monitoramento da qualidade física, química e biológica da água, bem como a avaliação da qualidade estrutural de hábitats.

Fonte: FAPAM

Notícia: Menos da metade dos brasileiros sabe explicar o que é biodiversidade

Por: Fabrício Gabriel

Você sabe o que é Biodiversidade? Já ouviu falar?

48% dos brasileiros sabe o que é biodiversidade
Podemos afirmar que biodiversidade é o conjunto das espécies vivas de todo o planeta ou de uma região. Quase todos os brasileiros já ouviram falar, mas menos da metade sabe explicar o que é. De acordo com o Barômetro da Biodiversidade 2015, apresentado nesta quinta-feira em Paris, pela União pelo BioComércio Ético (UEBT, em inglês), 92% dos brasileiros já tinham ouvido falar sobre o tema. Mas menos da metade de nós (48% dos que responderam sim à primeira pergunta) sabem explicar o que ela significa. 

É bacana que o brasileiro tem ouvido falar sobre o tema, mas sem dúvida é necessário um esforço extra por parte do governo, das empresas, das escolas e outros atores envolvidos que possam trazer maior consciência sobre o que é biodiversidade e a sua importância e convencer este consumidor que cada um tem o seu papel e pode ajudar na sua conservação.

Fonte: O Eco

Artigo: Uso ético da biodiversidade brasileira: necessidade e oportunidade

Autores: C.S. Funari, V.O. Ferro
Revista: Revista Brasileira de Farmacognosia
Data de publicação: 2005
Resumo por: Fabrício Gabriel

A situação em que o Brasil e outros países em desenvolvimento se encontram hoje, de meros compradores de tecnologias importadas ou pagadores de royalties para laboratórios farmacêuticos estrangeiros, torna o processo de ampliação do sistema de saúde vigente muito oneroso ou, muitas vezes, não atende a suas necessidades específicas. O renovado interesse mundial, observado nos últimos anos, por produtos derivados da biodiversidade, tais como fitoterápicos, fitofármacos, cosméticos e suplementos alimentares, vêm estimulando investimentos de países industrializados em bioprospecção. 

Estas constatações devem estimular o debate, sobretudo no seio de países em desenvolvimento e detentores de rica biodiversidade e de conhecimentos tradicionais, como é o caso do Brasil, sobre a necessidade da instituição de modelos de saúdes nacionais, pautados em suas aptidões e carências, e sobre as oportunidades econômicas que o uso ético da biodiversidade apresenta.

Brasil: País em desenvolvimento e detentor de rica biodiversidade

Fonte: SciELO

Artigo: Zoonoses parasitárias veiculadas por alimentos de origem animal: revisão sobre a situação no Brasil

Autores: Gabriel Augusto Marques Rossi, Estevam Guilherme Lux Hoppe, Ana Maria Centola Vidal Martins, Luiz Francisco Prata
Periódico: Arquivo do Instituto Biológico
Data de publicação: 2014

Resumo por: Júlio Cesar Pereira

Nosso país tem um considerável potencial na produção de alimentos, sendo comprovado ano após ano, com números relevantes. Frente a essa notável desenvoltura, o mercado consumidor traz exigências válidas ao aprimoramento produtivo e melhoria na qualidade dos alimentos. Prevenir as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) é uma das ações principais. As DTA têm crescido em decorrência de fatores como o crescimento populacional, exposição e vulnerabilidade de grupos populacionais, grande demanda alimentar, mudanças sociais, alterações ambientais e debilidade no controle de qualidade por parte de órgãos privados e – principalmente – públicos. Algumas das doenças veiculadas por alimentos são consideradas zoonoses, ou seja, ocorrem devido à interação entre humanos e animais, seus produtos e ambientes, podendo ser de origem viral, bacteriana ou parasitária.
Peça de carne com certificado de inspeção





O artigo trata, através de uma revisão bibliográfica, as doenças zoonótica ocasionadas por parasitos – toxoplasmose (Toxoplasma gondii), complexo teníase-cisticercose (Taenia solium e T. saginata), criptosporidiose (Cryptosporidium parvum), anisacose (Anisakis spp.), difilobotriose (Diphyllobothrium latum) e triquinelose (Trichinella spiralis).
Os autores consideram que no Brasil a prevalência de importantes zoonoses parasitárias, que podem ser transmitidas através do consumo de produtos de origem animal, é ainda elevada. Tais contaminações estão correlatas a prejuízos à economia nacional (prejuízos econômicos e pecuários diretos e indiretos) em virtude da diminuição da produtividade, além de outros ônus, como questões de exportação de produtos.  Grande impacto, também, é percebido na Saúde Pública. Medidas profiláticas são necessárias e devem ser fiscalizadas em diversos pontos das cadeias produtivas no Brasil.
Comentário final: Particularmente, sugiro uma leitura crítica, principalmente embasada no contexto ecológico – relevando o ciclo biológico dos parasitos listados no artigo – a fim de que evitem análises erradas de certas situações, como no caso exemplificado acerca da toxoplasmose. Destarte, espero que aproveitem a leitura e as informações contidas no artigo.

Até mais!

Fonte: SciELO

Notícia: S.O.S Gaibu, um socorro necessário

Por: Victor Sacramento

Através da necessidade de reabilitação de uma das praias mais bonitas do Nordeste brasileiro, após um enorme abandono de autoridades e governantes locais, com muita boa vontade e anseio de resolver questões que lhes eram possíveis, alguns membros da comunidade de Gaibu fundaram o S.O.S. Gaibu, projeto ambiental, social e educativo, que vem conquistando cada vez mais seguidores, voluntários e atraído os olhares de alguns curiosos, estudiosos e empresas. 

Praia de Gaibu
O S.O.S. Gaibu começou de maneira despretensiosa com ações ambientalistas, onde à princípio um pequeno grupo confeccionou placas educativas e as distribuiu na praça de Gaibu. Satisfeitos com os resultados e motivados pela necessidade de mudança, o grupo resolveu investir em mais ações, como a de coleta de lixo na praia e eventos para arrecadar fundos para os materiais utilizados nestas ações. 

"Justiça com as próprias mãos", assim poderíamos, também, definir o S.O.S. Um projeto inteiramente não governamental, movido apenas pela insatisfação dos moradores locais e nativos que já viveram melhores tempos em uma praia tão admirada e ao mesmo tempo tão esquecida justamente por quem, teoricamente, tem maiores condições para trabalhar em prol do meio ambiente e da cidadania de qualquer bairro: o poder público. 

Após entender que essas ações funcionam, o S.O.S. Gaibu tem hoje como sua maior causa a conscientização e educação das pessoas que frequentam a praia, turistas ou moradores. Resolver o problema pela raiz e não apenas remediá-lo. Dar o exemplo através da união e chamar a atenção do poder público simplesmente agindo. Dessa maneira, o S.O.S. conquistou novos adeptos, mais de 2.500 seguidores em redes sociais, grupos de ações criados e coordenados para vários setores diferentes, todos com o mesmo objetivo, o de revitalizar, preservar e respeitar a praia e o meio ambiente. 

O S.O.S. oferece oficinas de confecção de materiais recicláveis que acabam auxiliando na própria ornamentação da praças e são peças de extrema utilidade para manter a praia limpa e sem lixo no chão. Ocorrem ações de coleta na orla (quase sempre aos domingos) e reuniões com membros do grupo uma vez por semana. 

O objetivo é promover cada vez a cultura da preservação e fechar parcerias com interessados para que o projeto continue crescendo e ganhando mais seguidores, admiradores e pessoas dispostas a ajudar. Assim é feito o S.O.S. Gaibu, vontade e determinação dos que querem mudar e manter a mudança para melhor, ação de alguns onde todos ganham. 

Quem quiser conhecer o cronograma de eventos e ações, visite, curta e compartilhe a página do S.O.S Gaibu no facebook: www.facebook.com/sosgaibu.

Artigo: Desmatamento no Brasil: um problema ambiental

Autora: Anna Júlia Lorenzzon Gelain
Revista: Revista Capital Científico - Eletrônica
Data de publicação: outubro de 2012

Resumo por: Gilzete Reis

O crescimento descontrolado das atividades produtivas e econômicas, devido à rápida evolução dos meios de comunicação tem afetado o mercado global, que busca sempre  um melhor aperfeiçoamento de produção de bens de consumo. Diversas cidades do Brasil sofrem com abastecimento de água, qualquer desequilíbrio na evaporação da água na Amazônia traria diversos problemas sociais. A consequência disto é o impacto ambiental, sendo o desmatamento o principal  agente causador, colocando em risco as florestas e acarretando diversos problemas; entre eles, estão a perda da produtividade e aumento a probabilidade da extinção de algumas espécies.

As principais causas do desmatamento seriam as atividades extrativistas, agropecuária, a política do desenvolvimento que leva à especulação da terra e a má administração dos resíduos urbanos, a floresta amazônica tem sofrido grandes perdas no seu território brasileiro, sendo o segundo na lista dos desmatamentos. 
Desmatamento na Amazônia
O artigo demostra que uma das maneiras de inibir o desmatamento desordenado seria fazer uso da Amazônia Legal, onde se delimitaria áreas de proteção, em troca do uso das terras de modo sustentável.  A Floresta Amazônica representa um dos biomas mais ricos da flora e da fauna, com diversidade de interações ecológica, sendo necessária uma melhor compreensão de sua dinâmica, pra melhor preserva-la. A educação ambiental seria um meio de alertar a sociedade de seu papel na conservação, levando para escola professores capacitados  com metodologias que  atinjam  o objetivo de conscientizar  o homem e sua vivencia coma natureza.

O presente artigo foi baseado em pesquisa bibliográfica e documental, onde se conclui que no Brasil, apesar de termos legislação florestal, essa não esta sendo respeitada nem colocada em prática, sendo necessária uma intervenção mais  pontual por parte do governo.


Como proposta o autor se refere ao uso da Amazônia Legal, de modo sustentável e a implantação da educação ambiental nas escolas  como meio de conscientizar a população da importância da floresta amazônica.

Notícia: Descoberto o primeiro peixe de sangue quente



Por: Cecília Craveiro

Peixe Opah
Exemplar de Opah – Seu corpo aquecido faz com que ele 
seja um predador de alto desempenho, por enxergar e nadar melhor.
A Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), órgão dos Estados Unidos, realizou um estudo com um exemplar de Opah, e revelou que essa espécie é a primeira de peixe composto inteiramente por sangue quente. Essa característica fisiológica garante inúmeras vantagens competitivas em relação a outros peixes do oceano. Esse peixe pode ser encontrado em quase todos os oceanos, principalmente no mar do Caribe e na Argentina. 

Essa espécie vive em águas muito frias e com ausência de luz. Possui coloração prateada e as nadadeiras avermelhadas, que parecem asas, dando-lhe mais eficiência na natação. Assim como os mamíferos e as aves mantêm a temperatura do corpo elevada, o Opah também possui essa característica. Segundo os cientistas, o bater constantemente as nadadeiras, ele consegue aquece seu corpo, acelerando o seu metabolismo e, em efeito contínuo, o movimento e suas reações.


Fonte: Veja

Artigo: A melhor forma de desenvolver a pesca do Brasil

Autores: Fabio Di Dario, Carlos B. M. Alves, Harry Boos, Flávia L. Frédou, Rosangela P. T. Lessa, Michael M. Mincarone,Marcelo A. A. Pinheiro, Carla N. M. Polaz, Roberto E. Reis, Luiz A. Rocha, Francisco M. Santana, Roberta A. Santos, Sonia B. Santos, Marcelo Vianna, Fábio Vieira.
Revista: Science
Data de publicação: Março de 2015

Por: Cecília Craveiro

No ano de 2014, o ministro do Meio Ambiente lançou uma nova lista enumerando 2.113 plantas e 1.173 animais ameaçados de extinção do Brasil. Dos 475 espécies aquáticas na lista, 83 são comercialmente exploradas pela pesca, principalmente como fauna acompanhante. O setor industrial pesqueiro agora está utilizando sua influência política para persuadir o governo a alterar o conteúdo dessa lista de ou revogá-la inteiramente. Isto seria muito prejudicial para a conservação da fauna aquática do Brasil. 

Em janeiro de 2015, barcos de pesca bloquearam a passagem de um  navio de cruzeiro transatlântico no porto de Itajaí, Santa Catarina, para protestar contra a publicação das novas listas de espécies.
O efeito dessa lista de espécies na indústria pesqueira é menos prejudicial do que parece, pois o ministério prevê a continuação da captura e do comércio de peixes classificados como vulneráveis, situação em que se encontra a maioria das espécies de interesse comercial. Estas espécies estarão sujeitas a planos de gestão específicos e sua pesca será regulamentada pelos órgãos competentes.

Fonte: Science

Notícia: Cana-de-açúcar e javali dão esperança à onça-pintada

Por: Caio Cavalcanti

Espécie invasora que se espalhou pelo Brasil, o javali se adaptou às plantações de cana-de-açúcar e de eucalipto do interior paulista e tem causado grandes prejuízos aos setores que produzem etanol, papel e celulose.

Mas se esse desequilíbrio ecológico põe em risco as principais atividades agrícolas da região pode ser, paradoxalmente, oportunidade para a recuperação da onça-pintada - maior predador das Américas, hoje ameaçado de extinção.

Javali em Mata Atlântica propiciando a volta das onças-pintadas
A previsão foi resultado de pesquisa coordenada por Luciano Verdade, professor do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba.
Segundo o trabalho, submetido para publicação na revista Animal Conservation, a transformação de pastagens em canaviais e florestas de eucaliptos favoreceu a explosão do número de javalis nessas áreas.

O estudo prevê que a abundância da espécie invasora atrairá de volta ao interior a onça-pintada, que em São Paulo está confinada à faixa litorânea de Mata Atlântica e ao Parque Estadual do Morro do Diabo, no extremo oeste do estado. Isso significa que a onça-pintada poderá ser salva pelo mesmo fator responsável por seu declínio: as atividades agropecuárias.

"A distribuição do javali é maior a cada dia nas paisagens agrícolas que predominam no interior, canaviais e florestas de eucaliptos, enquanto as onças estão nas bordas, a leste e a oeste. Essa combinação espacial indica grande potencial de colonização dessas paisagens pelas onças-pintadas", disse Verdade. Segundo ele, em breve, as onças vão detectar os javalis e começarão a aparecer nas plantações.

Caso a previsão se concretize, o setor produtivo e os gestores públicos terão de aprender a lidar com o manejo da onça. "É muito bom que aconteça o retorno da onça-pintada, em vez de sua extinção. Mas há um custo e um risco eventual que precisam ser previstos."

O pesquisador prevê que serão necessárias pessoas capacitadas para gerenciar a onça-pintada na paisagem agrícola. Mais que isso, será preciso gerar conhecimento e inovação tecnológica. "Precisamos ser proativos, em vez de reativos. O primeiro passo é alertar que essa é a possibilidade real, para que a sociedade discuta a questão."

Embora a presença da onça-pintada possa parecer assustadora para quem está próximo das áreas agrícolas, cientistas afirmam que seu manejo adequado trará benefícios ecológicos, cujos frutos podem ser vantajosos para o setor. O mais evidente deles será limitar o alastramento dos javalis.


Fonte: Exame

Artigo: Migração e conservação do peixe Dourado em um trecho do rio São Francisco

Autor: Francisco Ricardo de Andrade Neto
Tese de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais
Ano de Publicação: 2012

Resumo por: Caio Cavalcanti

O dourado (Salminus franciscanus Lima & Bristki, 2007) é um dos peixes mais importantes na pesca profissional e amadora do rio São Francisco. Entre 2005-07, dourados adultos (n = 4 107) foram capturados próximo à foz do rio Abaeté (Pontal), marcados com radiotransmissores (n = 41) e rastreados (n = 33) no rio São Francisco entre as cidades de Três Marias e São Romão. Objetivou-se no estudo conhecer aspectos da sua biologia como: área de vida linear, diferenças sazonais nos deslocamentos e fidelidade local (homing). 

Peixe Dourado em seu Habitat Natural
A relação desses aspectos com a necessidade de manutenção da pesca (períodos e locais de maior captura) e da construção de novas barragens (influência do nível da água nas capturas) também foi avaliada. Dourados exibiram áreas de vida com tamanhos variáveis (4,6 a 243,6 km) e 12 realizaram deslocamentos de até 35 km entre novembro e janeiro. Estes deslocamentos estão relacionados a eventos pré-reprodutivos, reprodutivos e pós-reprodutivos. No período não reprodutivo, deslocamentos menores que 3 km foram realizados. Foi detectada fidelidade local no período reprodutivo, no período não reprodutivo e entre períodos reprodutivos. O Pontal e o mês de outubro foram considerados o local e período mais importantes para a captura de dourados. A foz de tributários são áreas de proibição de pesca pela lei, mas o mês de outubro não é contemplado no período de defeso. 

A relação entre captura e o nível da água dos rios, mostrou que a maior parte das capturas ocorreu enquanto o São Francisco se mantinha estável e o Abaeté em ciclo de cheia. A construção de barragens bloqueará o rio Abaeté, controlará a ocorrência dessas cheias e impedirá o transito de dourados entre os rios e não fornecerá áreas suficientes a manutenção de populações de dourados entre os reservatórios. Sob o ponto de vista da conservação do dourado, recomenda-se a manutenção do rio Abaeté, como importante trecho lótico para o dourado; a inclusão de outubro no período de proibição da pesca do dourado, em detrimento do mês de fevereiro; a manutenção da foz do rio Abaeté como área de proibição da pesca, a inclusão do trecho do Rio São Francisco a montante do Pontal como área prioritária para a conservação do dourado.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Notícia: Mudanças climáticas extremas desaceleraram a ascensão dos dinossauros

Tradução por: Fabiane Santos

Um dia, dinossauros dominaram o planeta - mas eles passaram seus primeiros 30 milhões de anos presos em suas bordas geográficas. Grandes dinossauros floresciam perto dos polos, mas apenas alguns pequenininhos, de tamanho comparável a avestruzes, conseguiram se estabelecer em latitudes mais baixas e quentes. 

Répteis dominavam o sudoeste dos EUA há 212 milhões de anos, quando répteis eram escassos
Pesquisas recentes sugerem que o clima instável nestas regiões mantiveram os grandes dinossauros contidos por milhões de anos, já que as condições em latitudes mais baixas variavam violentamente entre períodos secos e quentes.

A descoberta é baseada em uma detalhada história climática reconstruída a partir de rochas sedimentares em Novo México (EUA), que datam de cerca de 215 - 205 milhões de anos atrás, durante o período Triássico tardio. Naquele período, esta área ficava ao norte da linha do equador, aproximadamente onde hoje se encontra a Costa Rica. A região era dominada por répteis arcaicos (alguns relacionados a crocodilos), com poucas espécies de pequenos dinossauros presentes.

Jessica Whiteside, a pesquisadora de geoquímica orgânica da Universidade de Southampton responsável pelo estudo, acompanhou o crescimento de plantas antigas através da análise de isótopos de carbono em nódulos de solo petrificado nas camadas de rocha. Ela encontrou sequências de picos e depressões na quantidade de carbono-13 “pesado”, sinal de uma grande perturbação ecológica. Estes picos alinham-se com mudanças súbitas no pólen capturado nas rochas, indicando mudanças periódicas entre plantas adaptadas a condições quentes e aqueças que preferiam um ambiente com clima mais árido.
Este ambiente instável pode ter impedido os dinossauros maiores de sobreviverem nas regiões mais afastadas dos polos, pois grandes dinossauros herbívoros requeriam recursos muito mais estáveis, segundo Randall Irmis, paleontólogo do Museu de História Natural de Utah, em Salt Lake City e co-autor do estudo. 

Desta maneira, a inconstância da quantidade de recursos durante este período de intensa mudança entre “seco e úmido” não sustentava a presença de grandes animais, a princípio. Durante estes 30 milhões de anos, dinossauros menores eram capazes de migrar para outras regiões por apresentarem uma demanda energética e alimentar muito menor. “Em climas quentes, secos e com grandes flutuações, coisas menores possuem uma melhor chance de sobrevivência”, como afirmado por Randall Irmis. Além disto, quase não há registros fósseis de dinossauros de grande porte datando do Triássico tardio. 


Fonte: Nature News

sexta-feira, 8 de maio de 2015

OIKOS: VAMOS FALAR SOBRE SOLOS !!

A Organização das Nações Unidas - ONU decretou 2015 como o Ano Internacional dos Solos e, com este intuito, o PET - Ecologia (UFRPE) está realizando o OIKOS (Grupo de Estudos em Ecologia e Conservação da Natureza) que está tendo como bloco temático: "Importância e Conservação dos Solos".
O 1º encontro ocorreu ontem (05/05/2015) e teve como tema: "Solos: Importância e Uso" com a Profª. Drª. Caroline Miranda Biondi (UFRPE).
A Professora Caroline Biondi fez uma belíssima apresentação e nos alertou da pressão exercida neste recurso essencial para a sobrevivência humana. Esperamos que a iniciativa sirva para mobilizar a sociedade para a importância dos solos como parte fundamental do meio ambiente e os perigos que envolvem a degradação deles em todo o mundo.
A animação que tem como tema "Vamos falar de solos" apresentado pela Professora na palestra em que enfatiza a dependência da humanidade dos solos e descreve como o desenvolvimento sustentável é ameaçado por certas tendências de como os solos são manejados e como a terra é governada. O filme oferece opções para transformar a nossa gestão dos solos rumo à sustentabilidade.

Agradecemos a participação de todos em nosso primeiro encontro e convidamos para o nosso próximo que será dia 11/05, um pouco mais cedo, às 18:30 horas.
Sejam todos bem-vindos ao universo dos Solos!!!


sábado, 2 de maio de 2015

Evento: OIKOS - Bloco Importância e Conservação dos Solos. Palestra: "Solos: Importância e Uso"

A Organização das Nações Unidas - ONU decretou 2015 como o Ano Internacional dos Solos e, com este intuito, o PET - Ecologia (UFRPE) convida a todos para participar do OIKOS (Grupo de Estudos em Ecologia e Conservação da natureza) com o seguinte bloco temático "Importância e Conservação dos Solos".
O 1º encontro ocorrerá no dia 05/05/2015 (terça-feira) e terá como tema: "Solos: Importância e Uso". Palestrante: Profª. Drª. Caroline Miranda Biondi (UFRPE).
A presença mínima em dois dos três encontros garantirá o certificado de participação de 5 horas emitido pela PRAE.

Esperamos que a iniciativa sirva para mobilizar a sociedade para a importância dos solos como parte fundamental do meio ambiente e os perigos que envolvem a degradação deles em todo o mundo.


INSCRIÇÕES GRATUITAS, no momento da palestra.

Local: Auditório 105 do Prédio de Biologia UFRPE. 
Horário: 19h às 20h30 (tolerância de até 10 min).
Mais informações: Facebook PET - Ecologia
A próxima palestra do bloco "Importância e Conservação dos Solos" acontecerá no dia 11/05/15.


Contamos com a participação de todos!

domingo, 26 de abril de 2015

Notícia: Por caça, último rinoceronte macho no Quênia tem seguranças

Petiana Responsável: Élyda Passos

Caros Ecoleitores,

    Os rinocerontes correm risco de extinção devido à caça. No Quênia, o último macho da espécie de rinocerontes brancos vive cercado de guardas 24 horas por dia, sozinho. O cenário de solidão foi retratado pelo Daily Mail , que mostra a realidade preocupante da espécie em países africanos.
Rinoceronte Sudão e seus seguranças

    O rinoceronte solitário, conhecido por Sudão, é vigiado dia e noite por homens armados, que arriscam suas próprias vidas para tentar manter o animal longe do perigo. Sudão não tem mais seu chifre, retirado pelos responsáveis da reserva de Ol Pejeta, parque queniano que preferiu tirar a “preciosidade” a fim de proteger o rinoceronte. Isso porque os chifres de rinocerontes valem muito no mercado negro, sendo vendidos por até R$ 190 mil o quilo.

   Feitos de queratina (a mesma substância encontrada em unhas humanas), os chifres são vendidos como tesouro por causa de uma crença antiga de que “é o melhor medicamento do mundo”. Assim, o artigo acabou se tornando o terceiro produto mais comercializado no mercado negro mundial, ficando atrás apenas de armas e drogas.

   
E a demanda só cresce: em 2007, 13 rinocerontes foram caçados e mortos na África do Sul – e seus chifres foram removidos e vendidos na Ásia, onde o mercado medicinal do artigo é maior. Já no ano passado, no mesmo país, 1.215 rinocerontes foram escalfados e mortos. Isso dá uma média de um a cada oito horas, o que leva ao risco de eliminação dos rinocerontes do planeta. E foi tal comércio que deixou Sudão sozinho em um cenário triste e solitário.

Fonte: Jornal do Brasil

Artigo: Análise da paisagem de uma zona de amortecimento como subsídio para o planejamento e gestão de unidades de conservação

Petiana Responsável: Élyda Passos

Caros ecoleitores,

   A Zona de Amortecimento (ZA) é uma área delimitada no entorno da Unidade de Conservação, a fim de minimizar os impactos negativos externos. As atividades de uso e ocupação nessas áreas devem basear- se nos princípios de ecologia de paisagem para assim proporcionar maior conectividade entre os fragmentos. Visto isso, o objetivo da pesquisa foi realizar o diagnóstico do cenário atual da ZA do Parque Estadual de Porto Ferreira (PEPF) com o uso dos indicadores da paisagem e compará-lo com um cenário legal estabelecido com base na legislação vigente para propor uma discussão acerca das ZA e seu planejamento.

   Foi realizado um mapeamento do uso e ocupação da terra e calculadas métricas de paisagem. A classe predominante na ZA foi a cana-de-açúcar, com 46,24% da área total; e a classe floresta foi a terceira com maior cobertura, com 12,7%. As métricas da paisagem indicaram que a vegetação natural da ZA possui 83,3% de fragmentos até 10 ha, com 50% deles apresentando conectividade muito baixa. As APP totalizaram 386 ha, sendo 39% com vegetação natural. Para o cenário legal, com todas as APP preservadas, haveria um acréscimo de 239 ha de vegetação natural e redução de 60 para 27 fragmentos, evidenciando-se o surgimento de fragmentos maiores e mais conectados.

Zona do Amortecimento Parque Estadual de Porto Ferreira
   A baixa porcentagem de áreas florestadas, baixa conectividade entre os fragmentos e o descumprimento da legislação ambiental na ZA contribuem para o isolamento da unidade de conservação e aumento dos efeitos de borda, gerando impactos sobre a biodiversidade do PEPF.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rarv/v39n1/0100-6762-rarv-39-01-0001.pdf

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Notícia: Leonardo DiCaprio cria resort para revolucionar a ecologia

Petiano Responsável: Caio Cavalcanti

Olá, ecoleitores!

O projeto do ator Leonardo DiCaprio é um resort ecologicamente correto que visa, além de impressionar seus hóspedes, servir para regeneração de um paraíso natural.
Seus planos foram contados ao “New York Times”. “O foco é fazer algo que vai mudar o mundo. Eu não poderia ter ido a Belize construir essa ilha se não fosse pela ideia de revolucionar o movimento ambientalista”, afirmou DiCaprio.
Quando o ator viajou para Belize (Um país da América Central ao sul do México) há mais ou menos 10 anos, sua jornada começou. Logo quando chegou, ele decidiu comprar a ilha de Blackadore Caye com 420 mil m² por US$ 1,75 milhões (Apenas um pouco menor que o Vaticano).
Leonardo DiCaprio discursa na Cúpula do Clima na ONU
O seu objetivo no projeto é a revolução ambiental, pois além de preservar o que já existe no local, o resort irá regenerar toda a área que foi perdida principalmente por depredação humana.
O local foi explorado erroneamente pelos pescadores durante décadas, destruindo assim seus corais, e outros resorts não ecológicos da região, que destruíram as palmeiras para projetos paisagísticos.
O desmatamento, a erosão e encolhimento da praia foram as principais consequências, e a ideia de DiCaprio é fazer a restauração do local. “A ideia é expandir o conceito de sustentabilidade para o conceito de restauração” afirma o sócio Paul Scialla. A previsão é para que fique pronto em 2018.

É interessante notar que, apesar de viver em um mundo capitalista, existem sim pessoas que almejam a preservação do meio ambiente, e reconstrução do que foi destruído pelo próprio homem.

Fonte: Exame 

Artigo: O QUE É ECOLOGIA DE PAISAGENS ?

Petiano Responsável: Caio Cavalcanti

Olá, Ecoleitores! 

Paisagens em locais de estudos ecológicos
A ecologia das paisagens é conhecimento novo dentro da ecologia, que além da própria ecologia (Mostrando a importância do contexto espacial dos processos ecológicos de determinado local e as relações entre suas espécies e a importância para a conservação) , envolve conhecimentos e abordagens da área de geografia (Pois privilegia o estudo de como o homem influência o território e a paisagem).
São conceitos e abordagens distintas e geralmente conflitantes, o que dificulta um arcabouço teórico. O trabalho propõe a definição integradora da paisagem sendo “um mosaico heterogêneo formado por unidades interativas, sendo esta heterogeneidade existente para pelo menos um fator, segundo um observador e numa determinada escala de observação”. Esse “mosaico heterogêneo” e visto pelos olhos humanos essencialmente em abordagem geográfica, e pelo olhar das espécies e/ou comunidades estudadas uma abordagem ecológica.
Paisagem composto é um conceito que evidencia que a paisagem não é necessariamente um espaço geográfico, ou até um nível novo na hierarquia dos estudos ecológicos, e acima dos ecossistemas, já que se leva em consideração que essa escala e nível de análises  dependem do observador e seu objeto de estudo.
A ecologia de paisagens promove uma mudança dos paradigmas nos estudos de fragmentação e conservação de todas as espécies do ecossistema e permite a heterogeneidade espacial integrada e os conceitos ecológicos de escalas na análise, tornando os trabalhos ainda mais aplicados e promovendo a resolução dos problemas ambientais.

É visto com isso que tudo ou grande parte dos estudos pode ser aplicado à ecologia. Pode-se agregar conhecimentos de diversas área com assuntos da ecologia, como vimos nesse artigo, conhecimentos ecológicos sendo aplicados na melhoria de um espaço geográfico.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/bn/v1n1-2/a06v1n1-2.pdf

Notícia: União Européia apoia a ecologia

Petiana Responsável: Shayne Moura

Faz parte do conjunto de propostas do RTE-T 2013, a utilização do gás natural liquefeito (GNL) no transporte rodoviário português. O lema da medida é: “substituição do petróleo e redução dos custos ambientais”. A ideia é incentivar o uso de um combustível ecológico e barato.
A agência de Execução para a Inovação e as Redes da Comissão Europeia (INE), irá monitorar a utilização do gás no transporte em Portugal e qualquer anomalia será punida com as medidas cabíveis.
O financiamento do empreendimento já ronda os 150.000 euros.

Fonte: Blasting News

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Artigo: Composição, abundância e notas sobre ecologia de espécies de larvas de lepidópteros associadas a cinco espécies de plantas hospedeiras no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, RJ.

Petiana Responsável:  Shayne Moura

  Para os insetos que se alimentam de material vegetal, a planta representa além de alimento, seu abrigo. Esses insetos costumam alimentar-se de plantas de um mesmo gênero ou família. Porém também existem insetos que se alimentam apenas de uma espécie de planta hospedeira, o que faz importante o conhecimento de tal espécie vegetal para estudo do animal.
    Nos últimos anos, foram lançados vários estudos sobre as plantas do cerrado, porém não existem muitos dados disponíveis sobre os insetos associados a grupos representativos de plantas em diferentes ecossistemas brasileiros.
Exemplo de indivíduos da Ordem Lepidoptera.
    Monteiro et al. (2004) realizaram um levantamento pioneiro sobre individuos da ordem Lepidoptera na Restinga de Jurubatiba, porém não foi feito uma associação com suas plantas hospedeiras.
    O presente trabalho tem por objetivo realizar a associação desses insetos com as plantas hospedeiras abundantes no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (PNRJ). O Parque se encontra no litoral norte do estado do Rio de Janeiro.
    As espécies de plantas utilizadas para realizar a associação dos insetos fitófagos foram arbustos que apresentam grande abundancia e ampla distribuição do PNRJ. 15 plantas foram avaliadas mensalmente. 32 espécies de Lepidoptera foram encontradas e estas estavam associadas a cinco espécies das plantas hospedeiras avaliadas.  As quatro espécies de maior ocorrência pertenciam a familia Elachistidae. E as cinco espécies de plantas às quais apresentaram o maior número de espécies de lepidópteras associadas foram: a Manilkara subsericea que apresentou o maior número de espécies, com 14 espécies associadas, seguida por Erythroxylum ovalifolium, com 10 espécies, Protium icicariba, com sete, Erythroxylum subsessile com seis e Protium heptaphyllum com duas espécies.

Fonte: http://dx.doi.org/10.1590/S0085-56262007000400012


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Notícia: O pesquisador que quer salvar animais com um celular

Petiano Responsável: Fabrício Gabriel

Caros ecoleitores, Atropelamento de fauna silvestre é um assunto indigesto. Ninguém gosta de ver um bicho atropelado na beira da estrada ou presenciar um atropelamento. Mas de embrulhar o estômago é tomar conhecimento de que, todos os anos, 450 milhões de animais morrem atropelados nas estradas brasileiras, mais de duas vezes a população humana do Brasil. De roedores a onças-pintadas, de anfíbios a sucuris, não importa o grupo, não importa o tamanho, a fauna brasileira é gravemente afetada.Até o leitor terminar de ler esse artigo, mais de 10.000 animais terão sido mortos nas estradas do país.A idéia é simples e ao mesmo tempo fantástica. 


Qualquer pessoa que tenha um smartphone ou tablet poderá baixar o Urubu Mobile e colaborar com a coleta de dados sobre animais atropelados. Ao encontrar um animal morto na beira da estrada, a pessoa abre o aplicativo, fotografa e automaticamente a imagem é georeferenciada e, quando encontrar o sinal de uma rede wireless, é enviada para o Urubu Web. Uma vez no sistema, uma equipe especializada identifica a foto e obtém o registro da espécie. Como o dado fica armazenado no sistema, com a localização exata, impede-se que fotos repetidas sejam computadas como indivíduos diferentes e assim superestimar os dados.
Urubu Mobile, o aplicativo para monitorar os impactos dos atropelamentos no Brasil.
Fonte: O Eco

Artigo: Corredores ecológicos como ferramenta para a desfragmentação de florestas tropicais

Petiano responsável: Fabrício Gabriel

Caros ecoleitores, 

Viadutos da vida selvagem, mais conhecidos como Corredores Ecológicos, são de grande importância na redução do impacto ambiental ocasionado por ações antrópicas. Em forma de ponte, os corredores ecológicos são estruturados para mimetizar passagens da natureza, possibilitando a travessia de animais com segurança em regiões de matas e florestas cortadas por rodovias e estradas. 

Corredor Ecológico
Por sua vez, a fragmentação de habitats é considerada como uma das maiores ameaças à conservação da biodiversidade ainda existente. Entendendo a desfragmentação de habitats como a eliminação dos efeitos negativos da perda e da fragmentação de habitats, necessita-se urgentemente de ações que visem à desfragmentação dos habitats naturais restantes. No entanto, os efeitos da fragmentação florestal são tão severos que é justificável o planejamento e a execução de medidas que busquem atenuá-las, apesar de não estarem disponíveis resultados de pesquisas que demostrem a eficácia ou mesmo o acerto destas medidas.

Fonte: http://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/viewArticle/158

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More