Autores: Martha Lima Brandão; Marcia Chame; José Luis Passos Cordeiro; Sérgio Augusto de Miranda Chaves.
Periódico: Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
Ano de Publicação: 2009
Petiano Responsável: Ana Carolina Oliveira
Periódico: Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
Ano de Publicação: 2009
Petiano Responsável: Ana Carolina Oliveira
Caros ecoleitores,
Panthera onca |
Um dos impactos da ação do homem na natureza sem se preocupar com a preservação desta, é colocar animais domésticos em contato com animais silvestres, que não coabitam o mesmo ambiente. Isto leva a consequências que colocam em risco a saúde de ambos os grupos, e uma dessas consequências é que parasitas que eram apenas de um grupo, passam a parasitar o outro grupo de animais que antes não parasitavam, causando doenças. Seguindo este raciocínio, um grupo de pesquisadores analisou as fezes de sete mamíferos silvestres (os grupos Dasypodidae e grandes felinos, e as espécies: Tamandua tetradactyla, Cebus apella, Alouatta caraya, Cerdocyon thous, Pecari tajacu) e dois domésticos (Canis familiaris e Sus scrofa) que habitam o Parque Nacional Serra da Capivara (PNSC) e seu entorno.
Por meio da análise destas fezes foi possível identificar a fauna helmintológica das referidas espécies e posteriormente avaliar se haveria um fluxo destes parasitas entre os grupos de animais silvestres e animais domésticos. Esta avaliação mostrou que este determinado ambiente, o PNSC, ainda mantém condições que permite que não ocorra o fluxo de helmintos. No entanto, esta não é a realidade de outros ambientes, por isso cada ação do homem deve ser bem pensada para que se mantenha a biodiversidade e o equilíbrio ecológico.
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