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terça-feira, 29 de julho de 2014

Artigo: Diversidade de helmintos intestinais em mamíferos silvestres e domésticos na Caatinga do Parque Nacional Serra da Capivara, Sudeste do Piauí, Brasil

Autores: Martha Lima Brandão; Marcia Chame; José Luis Passos Cordeiro; Sérgio Augusto de Miranda Chaves.
Periódico: Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
Ano de Publicação: 2009

Petiano Responsável: Ana Carolina Oliveira

Caros ecoleitores, 

Panthera onca
Um dos impactos da ação do homem na natureza sem se preocupar com a preservação desta, é colocar animais domésticos em contato com animais silvestres, que não coabitam o mesmo ambiente. Isto leva a consequências que colocam em risco a saúde de ambos os grupos, e uma dessas consequências é que parasitas que eram apenas de um grupo, passam a parasitar o outro grupo de animais que antes não parasitavam, causando doenças.  Seguindo este raciocínio, um grupo de pesquisadores analisou as fezes de sete mamíferos silvestres (os grupos Dasypodidae e grandes felinos, e as espécies: Tamandua tetradactyla, Cebus apella, Alouatta caraya, Cerdocyon thous, Pecari tajacu) e dois domésticos (Canis familiaris e Sus scrofa) que habitam o Parque Nacional Serra da Capivara (PNSC) e seu entorno.

Por meio da análise destas fezes foi possível identificar a fauna helmintológica das referidas espécies e posteriormente avaliar se haveria um fluxo destes parasitas entre os grupos de animais silvestres e animais domésticos. Esta avaliação mostrou que este determinado ambiente, o PNSC, ainda mantém condições que permite que não ocorra o fluxo de helmintos. No entanto, esta não é a realidade de outros ambientes, por isso cada ação do homem deve ser bem pensada para que se mantenha a biodiversidade e o equilíbrio ecológico.

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sábado, 26 de julho de 2014

Artigo: Mating behavior of the six-banded armadillo Euphractus sexcinctus in the Pantanal wetland, Brazil

Autores: Walfrido Moraes Tomas; Zilca Campos; Arnaud Leonard Jean Desbiez; Danilo Kluyber; Paulo André Lima Borges; Guilherme Mourão
Periódico: Tropical Plant Pathology. Vol. 35, 1, 016-025, 2010

Ano de Publicação: 2013

Petiano Responsável: Ana Carolina Oliveira

Caros ecoleitores,

Este ano o Brasil sediou o maior evento futebolístico do mundo: a Copa do Mundo de Futebol. Este evento teve como mascote o tatu-bola, espécie de animal endêmico de nossa fauna, e ela ganhou um maior espaço nos meios de comunicação. Pensando nisto, o econews dessa semana traz um pouco de informação sobre outro tatu da nossa fauna: o tatu-peba. 

Tatu-peba (Euphractus sexcintus)
O comportamento reprodutivo do tatu-peba (Euphractus sexcinctus) é pouco conhecido pois há uma carência de trabalhos com esta espécie. O artigo intitulado “Mating behavior of the six-banded armadillo Euphractus sexcinctus in the Pantanal wetland, Brazil” foi realizado por um grupo de pesquisadores que relatou duas observações do comportamento reprodutivo do E. sexcintus. Observou-se que um indivíduo da espécie, presumi-se macho, perseguia outro indivíduo, presumi-se fêmea. Durante e após a perseguição o presumidamente macho montou no outro indivíduo. Essas observações e outros registros ocasionais indicam que este é o comportamento reprodutivo da espécie. Além disso, foi possível concluir que o período de reprodução da espécie seria entre a estação seca e o início da estação de chuvas no Pantanal. Este artigo apesar de trazer mais algumas informações sobre E. sexcinctus evidencia que é preciso fazer mais estudos e investimentos para se preservar esta espécie.

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Evento: Lista de Espécies Ameaçadas do Estado de Pernambuco

O governo do Estado de Pernambuco e a Universidade Federal Rural de Pernambuco, em parceria com o ICMBio-RAN, iniciam a construção da Lista de Espécies Ameaçadas do Estado.

A lista será construída em dois anos (2014 e 2015) através de oito oficinas que contarão com a presença de pesquisadores nacionais e internacionais.

O Projeto será oficializado a partir da cerimônia pública de abertura, realizada no Salão Nobre da UFRPE, no dia 4 de agosto de 2014 às 8 horas. Participe!!!

Confira toda a programação na imagem abaixo:


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Curiosidade: Entenda o que é uma área de proteção ambiental (APA)

APA Fernando de Noronha
As áreas de proteção ambiental fazem parte do grupo das unidades de conservação de uso sustentável e tem por objetivos: proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais existentes na região; buscar a melhoria da qualidade de vida da população local; e proteger os ecossistemas regionais. As APAs são definidas pelo artigo 15º da lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) e o principal objetivo delas é a conservação de processos naturais e da biodiversidade, orientando o desenvolvimento, adequando as atividades humanas às características ambientais da área.

As áreas de conservação são estabelecidas pela União, estado e municípios em áreas de domínio público e privado. Para que seja instituída, não é preciso a desapropriação das terras, mas as atividades e usos estão sujeitos à designação específica. Uma APA pode abranger outras unidades de conservação e ecossistemas urbanos, o que propicia a experimentação de novas técnicas e atitudes que permitem conciliar o uso da terra e o desenvolvimento regional.

Dentro das unidades de conservação, as APAs representam uma importante categoria, porque elas podem abranger mais de um município e apresentam relações complexas tanto políticas, como econômicas e sociais. As APAs podem constituir-se importantes instrumentos de planejamento regional, integrando populações e as técnicas adequadas ao manejo, promovendo um novo estilo de desenvolvimento.

O sudeste é a região com o maior número de APAs. Uma das principais áreas de preservação permanente é a APA da Mantiqueira, que abrange o território dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A APA da Mantiqueira tem o objetivo de proteger uma das maiores cadeias montanhosas da região, a Serra da Mantiqueira, e foi criada pelo Decreto 91.304 de 1985.

Na região sudeste também são encontradas outras áreas de proteção como a APA de Guapimirim e a APA da Lagoa do Iriry. Algumas das APAs da região sul são a de Anhatomirim e a da Baleia Franca. Na região centro-oeste, encontra-se a APA Meandros do Rio Araguaia e a APA Rio Bartolomeu. E na região nordeste, a APA da Chapada do Araripe e a APA da Serra de Ibiapaba, APA de Fernando de Noronha, entre outras.

OBS: A Área de Proteção Ambiental - APA pode ser constituída tanto por terras públicas como privadas. Nela o uso e ocupação do solo são restringidas pelos limites constitucionais e, nas áreas de propriedade particular, o proprietário deve estabelecer condições de visitação e pesquisa conforme exigências legais.

Fonte: Pensando verde

terça-feira, 22 de julho de 2014

Evento: 4º Fórum de Gestão Sustentável de Florestas e XVII Semana de Engenharia Florestal

De 09 a 11/09 ocorrerá, no Salão Nobre da Universidade Federal Rural de Pernambuco - Campus Sede, o 4º Fórum de Gestão Sustentável de Florestas e a XVII Semana de Engenharia Florestal, que terão como tema "Sistemas Agroflorestais, Ferramentas de Inclusão e Sustentabilidade".

Inscrições até o dia 15/08 por R$ 15,00 (estudantes de graduação) e R$ 20,00 (publico geral). A partir do dia 16/08, R$ 20,00 (estudantes de graduação) e R$ 25,00 (público geral).

Submissão de trabalhos até o dia 29/08.

OBS: Para submeter um trabalho o autor deve estar inscrito no evento. As pessoas que optarem pala inscrição on-line deverão enviar para o e-mail do PET a ficha de inscrição e o comprovante de pagamento. Os dados para realização da inscrição estão disponíveis na ficha de inscrição abaixo.



Ficha de inscrição: Clique aqui.
Mais informações Facebook do PET Florestal UFRPE: Clique aqui.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Artigo: Fertilidade do Solo em Sistemas Agroflorestais

Autores: Francisco Alisson da Silva Xavier, Irene Maria Cardoso e Eduardo de Sá Mendonça.
Periódico: Embrapa Mandioca e Fruticultura - Artigo em anais de congresso (ALICE)
Ano de Publicação: 2012

Petiano Responsável: Shayne Moura

Sistema agroflorestal: consórcio de culturas em prol da sustentabilidade

Tudo que é relacionado à sustentabilidade gera grande discussão, pois esse tema é muito importante para a qualidade de vida no meio rural e urbano. Atualmente a humanidade se esforça para atender as necessidades de alimento e energia para a população que cresce mais a cada dia. A diminuição das áreas de matas nativas e da qualidade do ambiente decorre também de uma agricultura voltada para o lucro imediato, diante disso, é importante que sejam cada vez mais utilizados sistemas de produção de alimentos que visem à preservação do meio ambiente. Entre essas formas está os Sistemas Agroflorestais (SAFs), que constitui uma técnica agrícola e/ou florestal. As árvores influenciam alguns componentes do sistema agrícola, suas copas afetam a chegada dos raios solares e da água, enquanto que as raízes ocupam grande volume do solo. A absorção dos nutrientes e a volta desses para o solo a partir dos restos vegetais fazem com os principais objetivos do uso desse sistema seja a recuperação de áreas degradadas, controle de erosão, aumento da água no agroecossistema, o que acarreta melhoras nas características físicas, químicas e biológicas do solo contribuindo para o aumento de sua fertilidade. Os SAFs sobre o aumento dos níveis de matéria orgânica e da fertilidade do solo estão principalmente relacionados com a produção/ciclagem de serapilheira e ciclagem do sistema radicular do componente arbóreo.

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domingo, 20 de julho de 2014

Artigo: Reflorestamento de manguezais e o valor de resgate para o sequestro de carbono atmosférico

Autores: Sérgio de Mattos Fonseca & José Augusto Drummond
Periódico: Revista História, Ciências e Saúde
Ano de Publicação: 2003

Petiano Responsável: Regina Nascimento


O caminho do manguezal

O Manguezal é um importante ecossistema tropical de área costeira, os projetos de reflorestamento de sua área visam o resgate do sequestro de carbono e a contribuição para que se possa diminuir o efeito estufa. Dessa forma os autores desenvolvem um projeto pioneiro chamado de Reflorestamento de Manguezais e o Valor de Resgate do Sequestro do Carbono Atmosférico. Esse estudo é baseado em ações e observações na Orla da Laguna de Itaipu, Niterói. Nos últimos tempos, com a pressão populacional, produção de alimentos e desenvolvimento industrial e urbano, o manguezal vem sendo de forma bastante significativa destruído, não só no Brasil, mas em todo o mundo. E com iniciativa de restaurar esses manguezais degradados e quem sabe propiciando uma nova área criada, uma linha de pesquisa ligada a área ambiental ligada a atividades de restauração e criação de manguezais simbolizam uma crescente preocupação da sociedade como um todo com a importância do ecossistema citado. Eles são fonte e mantedores da biodiversidade, sustentam várias atividades econômicas como pesca artesanal, atividade turística e industrial, contribuem para a qualidade de vida dos que estão ao seu redor. Assim, o projeto que os autores consideram o manguezal como grande depósito para o sequestro de carbono da atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estuda no planeta.

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sábado, 19 de julho de 2014

Notícia: Descoberto quatro novas espécies de mamíferos no Brasil

Quatro novas espécies de mamíferos que vivem na Mata Atlântica e na Amazônia foram descobertas por uma cientista brasileira com a ajuda de sequenciamento genético.
A investigação científica foi publicada na última semana na revista “Molecular Phylogenetics and Evolution”, em artigo assinado por Silvia Pavan, Sharon Jansa e Robert Voss.

O artigo afirma que das quatro espécies novas, três vivem na Amazônia e uma na Mata Atlântica. Os animais ainda não receberam um nome, já que a descrição oficial deve acontecer nos próximos anos.
De hábito terrestre, são bichos que vivem entre as folhagens de florestas, fazem ninhos em troncos ocos de árvores e podem ter capacidade de viver em tocas abaixo do solo – uma característica que ainda precisa ser melhor estudada.
São animais que se alimentam de insetos, mas que também podem consumir pequenos vertebrados. Seu comprimento varia de 7 centímetros a 20 centímetros, e chegam a pesar entre 6 gramas e 140 gramas.

Espécies de “cuícas-de-rabo-curto” ilustrando diferentes padrões de coloração da pelagem: A: Monodelphis domestica (coloração uniforme); B: M. touan (laterais avermelhadas); C: M. emiliae (cabeça e lombo avermelhados); D: M. americana (listras dorsais esc (Foto: Divulgação/T. Semedo; S. Pavan; T. Semedo; D. Pavan)

Além de descrever quatro novos animais, o trabalho de pesquisa publicado na última semana sugere alterar a quantidade de espécies de cuíca-de-rabo-curto descritas pela ciência. Até então, segundo a literatura, existem 26 variações. Mas foi possível verificar que cinco descrições eram, na verdade, repetições. Isso se esclareceu com análise genética. Assim, com as quatro novas espécies descritas no trabalho da brasileira, o total ficaria em 25.

Lei mais em: http://g1.globo.com/

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Notícia: Tradicional caça às baleias nas Ilhas Faroé divide ambientalistas e população local

O grindadráp  – que no dialeto feroês significa literalmente assassinato de baleias – é uma prática tradicional nas Ilhas Faroé, território dinamarquês localizado entre a Escócia e a Islândia, que consiste na caça de baleias-piloto, cetáceo que é na verdade da família dos golfinhos.

A matança, que ocorre periodicamente no arquipélago, é feita da seguinte maneira: barcos de pesca empurram as baleias para as praias e baías, encurralando-as. Depois, os animais são golpeados e cortados com facas e ganchos até a morte. A organização Sea Shepherd considera inclusive as ilhas Faroé como a “Taiji da Europa”, em uma alusão à caça de baleias que ocorre na cidade de Taiji, no Japão. 

Por essa razão, neste ano a Sea Shepherd lançou a Operação GrindStop 2014, que enviou centenas de ativistas para as ilhas a fim de tentar evitar o massacre, que a cada temporada tira a vida de centenas de baleias-piloto.

Os voluntários estão no arquipélago para patrulhar o oceano e as praias, embora nos últimos dias os feroeses tenham bloqueado as rampas de acesso ao mar, impedindo que os ativistas enviem seus barcos para algumas das ilhas do arquipélago. Os voluntários devem ficar nas Faroé  até outubro.

Os habitantes locais alegam que o grindadráp é seu direito cultural, e que o consumo da carne de baleia é um costume multi-centenário nas ilhas e necessário para a o sustento da população.

Além disso, eles afirmam que a Sea Shepherd utiliza de qualquer meio para justificar suas ações, como usar laser para cegar os baleeiros, cortar redes de pesca e jogar garrafas de ácido nas embarcações feroesas.

Já ONG declara que a prática da caça é cruel e obsoleta, e que a carne das baleias-piloto contém níveis muito altos de mercúrio, sendo, portanto, imprópria para o consumo humano.

“O argumento da subsistência não é mais válido, isso agora é mais entretenimento do que qualquer outra coisa, um massacre obsoleto”, observou Alex Cornelissen, diretor da organização, à AFP.

Desde o início da prática, a ONG estima que tenham sido mortos 265 mil pequenos cetáceos das Ilhas Faroé, principalmente entre os meses de junho e outubro. Entre julho de 2013 e junho de 2014, a Sea Shepherd acredita que 1,5 mil baleias tenham sido caçadas.

A organização já pediu a intervenção da Dinamarca no assunto, mas alega que os dinamarqueses insistem que o território não é membro da União Europeia, e por isso não precisa responder às leis sobre caças das baleias do bloco. 

Ainda assim, a ONG diz que possui um grande apoio, e que vai lutar contra a matança “com mais força do que nunca.”

“Há mais de 500 voluntários de 27 países que se inscreveram para se unir a nós. Pessoas de todo o mundo condenam a matança de baleias-piloto nas Ilhas Faroé e estamos dispostos a arriscar nossas vidas para proteger as baleias. A equipe em terra está monitorando todas as praias onde há matança e estamos preparados para parar o grindadráp se ele ocorrer”, concluiu Scott West, diretor de campanha da ONG, em uma coletiva de imprensa.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Evento: Simpósio Internacional de Ecologia e Conservação

Em 2014, o Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre da UFMG - PPG-ECMVS/UFMG completa 25 anos! Em comemoração a data o PPG-ECMVS/UFMG está organizando o Simpósio Internacional de Ecologia e Conservação, reunindo os fundadores do programa, assim como diversos cientistas proeminentes na área e convidados especiais que são grandes referências na Ecologia mundial.

Data: 25 a 27 de agosto de 2014
Local: Belo Horizonte - MG. UFMG - Campus Pampulha
Valor da inscrição: 70 reais para todos participantes.
O que o evento oferece: Submissão de trabalhos, palestras e mesas-redondas.


Facebook: https://www.facebook.com/simposiointernacionalecmvs

domingo, 13 de julho de 2014

Evento: OIKOS - Bloco Ecossistema Manguezal. Palestra: "Serviços Ecossistêmicos do Manguezal"



O PET - Ecologia (UFRPE) convida a todos para participar do OIKOS (Grupo de estudos em ecologia e conservação da natureza) com o seguinte bloco temático "ECOSSISTEMA MANGUEZAL".
O 2º encontro ocorrerá no dia 14/07/2014 (segunda-feira) e terá como tema: "Serviços Ecossistêmicos do Manguezal". Palestrante:  Profº. Dr. Clemente Coelho Jr. (UPE)
A presença mínima em dois dos três encontros garantirá o certificado de participação de 5 horas emitido pela PRAE

INSCRIÇÕES GRATUITAS, no momento da palestra.

Local: Auditório 105 do Prédio de Biologia UFRPE. 
Horário: 19h às 20h30 (tolerância de até 10 min).
Mais informações: Facebook PET - Ecologia
A próxima e última palestra do bloco "Ecossistema Manguezal" acontecerá no dia 21/07/14.

Contamos com a participação de todos!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Artigo: Monitoramento das helmintoses gastrintestinais em rebanho leiteiro criado em sistema de produção orgânica na Fazendinha Agroecológica

Autores: Jenevaldo Barbosa da Silva, Charles Passos Rangel, João Paulo Guimarães Soares , Adivaldo Henrique da Fonseca.
Periódico: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA 
Ano de Publicação: 2009

Petiano Responsável: Júlio Cesar Pereira


       Rebanho bovino formado por animais mestiços sob manejo orgânico. Limitação da
     Taxa de Lotação. Projeto Fazendinha, destinado à produção orgânica de alimentos
 (Embrapa – CNPAB/UFRRJ/PESAGRO-RJ)
O notável desempenho leiteiro do Brasil, em níveis internacionais, evidencia o potencial do país na produção de leite. Todavia, tal quantitativo é considerado insipiente tendo em vista a capacidade produtiva. A debilidade em pesquisas com foco na alimentação, padrão racial e medidas sanitárias do rebanho, associadas às infecções por nematoides gastrintestinais, são considerados fatores influentes à baixa produção do rebanho nacional. O parasitismo por helmintos – que possuem grande potencial biótico e distribuição cosmopolita – tem grande relação às ações negativas econômicas, visto que incidem na eficiência reprodutiva, peso e, consequentemente, redução da produção zootécnica; há casos, ainda que extremos, de óbito. O pastejo continuado torna os animais mais vulneráveis aos casos de infecção e reinfecção, além de que tais animais podem servir como fontes de reinfestação da pastagem. As variações sazonais, tais como as condições climáticas, raça e susceptibilidade individual do hospedeiro, além da interação Hospedeiro-Parasito – sob influência da concentração de animais por área, faixa etária do rebanho e índice nutricional –, agem como influentes na dinâmica de populações de helmintos. Problemas associados à sanidade de rebanhos orgânicos em bovinos leiteiros são relevantes, apesar de haver poucos estudos pertinentes. O estudo objetivou a utilização de técnicas parasitológicas para monitorar o grau de parasitismo como subsídio para a criação de programas de controle das infecções por nematoides gastrintestinais em vacas leiteiras criadas em sistema orgânico na Fazendinha Agroecológica, convênio Embrapa/ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRuralRJ)/Pesagro-Rio. Utilizaram os animais do rebanho do Projeto (23 vacas mestiças; com idade variável de 2,5 anos a 10 anos; lactantes e secas (não gestantes)). Consideraram a localização geográfica do local, buscando correlações meteorológicas aos graus de parasitismo. A área, subdividida em lotes e com pastagem consorciada, sofreu pastejo rotativo. Nas estações secas, houve suplementação alimentar com gramíneas e leguminosas cortadas no cocho. Realizou-se a coleta direta de fezes quinzenalmente. Utilizaram, como métodos parasitológicos de análise, a metodologia de OPG (Gordon e Whithlock, 1939) e coprocultura, para investigação da carga parasitária e ação patogênica de cada gênero identificado. A ANOVA fora utilizada para análises quantitativas dos parâmetros analisados. Nos resultados, obtiveram presença de parasitos dos gêneros Trichostrongyloidea, Strongyloidea, Trichuroidea e Rhabditoidea; a carga parasitária foi majoritariamente leve, com aumento no período seco, contudo, sem significância estatística. A temperatura da região também pôde influenciar na variação dos resultados das análises, bem como a umidade relativa. Porém, estatisticamente, os resultados não foram significativos. O controle parasitário em sistema rotacionado de pastos deve evitar que os animais sejam expostos a elevadas cargas por helmintos quando as condições ecológicas são favoráveis. Por outro lado, é necessário que haja sempre um grau de infecção mínimo, para garantir a resistência natural. Em suma, o concluiu-se com o presente estudo que o sistema de manejo orgânico empregado na Fazendinha Agroecológica foi capaz de manter os animais em nível de infecção segura onde a carga parasitária não foi capaz de causar doença clínica nos animais. Isto auxilia na diminuição ou erradicação do uso desnecessário de medicamentos anti-helmínticos, consequentemente, há diminuição da resistência helmíntica aos fármacos utilizados e melhoria na qualidade de vida do rebanho, através de um controle natural com influência do manejo. 

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Trabalho: Geração e Destino dos Resíduos Eletrônicos de Informática nas Faculdades e Universidades de Natal-RN

Autores: Carlos Sigmund Meneses Fonseca, Karen Maria da Costa Mattos, Ricardo Teixeira Gregório de Andrade.
Evento: XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção - ENEGEP
Ano da apresentação: 2010

Petiano Responsável: Jenyffer Santos


Lixo eletrônico
O consumo de equipamentos eletroeletrônicos cresceu de forma rápida e significante no Brasil e no mundo, parte disso devido à busca pela tecnologia considerada melhor, pelo produto considerado mais moderno, sendo rapidamente e muitas vezes erroneamente descartados aqueles que mesmo em bom estado de conservação são considerados ultrapassados. Esses eletroeletrônicos além de gerarem uma drástica quantidade de resíduos, também possuem em seus compostos, metais pesados como o chumbo, mercúrio e o cobre, que podem trazer desde pequenos a graves problemas  para os seres humanos e o meio ambiente, possuem ainda uma boa quantidade de metais de valor econômico como a prata e o ouro. Foi pensando nessa geração de resíduo eletroeletrônico e observando a cidade de Natal-RN e a eventual necessidade de se ter uma politica de tratamento do que se conhecia como “Lixo Digital”, vendo que a cada dia, o numero de computadores, notebooks e celulares aumentava nas residências e respectivamente a quantidade de resíduos gerados por eles, pesquisadores da UFRN levantaram um estudo que objetivava traçar desde a geração até a destinação final destes resíduos em algumas das importantes faculdades e universidades da cidade de Natal, sendo dessas uma universidade publica e uma universidade e uma faculdade particulares. 
Ao se analisar as respectivas instituições, foi observado que a única atitude com relação a gestão de resíduos que as mesmas possuíam era o reaproveitamento, o mesmo apenas era realizado devido a motivos financeiros. Foi possível analisar a necessidade de uma construção uma politica dentro das universidades para o controle e destinação para  a melhor aproveitamento dos resíduos produzidos por equipamentos eletroeletrônicos.


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domingo, 6 de julho de 2014

Curiosidade: Casal de norte-americanos cria comunidade de casas na árvore


O casal Mateo e Erica Hogan realizou o sonho de qualquer criança da década de 1980 quando ergueram sua primeira casa na árvore – só que pra levar a sério, dormir, trabalhar, cozinhar e acordar todo dia. Quase uma vida de Tarzan, se você pensar que eles também pulam de uma árvore pra outra, plantam sua própria comida e vivem entre animais e meia dúzia de cachoeiras e piscinas naturais dignas de filmes da sessão da tarde.

Tudo começou com uma despretensiosa viagem. No ano de 2006, Mateo Hogan foi surfar pela costa sul do Pacífico, na Costa Rica, e ficou maravilhado com a beleza das florestas montanhosas da região. Convidou sua esposa para uma viagem juntos e depois de explorarem parte da floresta, eles se deparam com uma vista “surreal” do Rio Bellavista.

Da paixão deste casal culminou na construção da Finca BellaVista, uma comunidade autossustentável que vive em casas construídas sobre árvores na região montanhosa da Costa Rica. Hoje, são 25 estruturas – todas com Wi-Fi, nas quais se englobam o centro comunitário, o campo base, e cinco casas de árvore. Localizada no meio de uma floresta montanhosa, onde encontramos inúmeras árvores e dois rios de águas brancas, esta comunidade apela à completa comunhão entre ser humano e natureza.

O conceito das moradias é o baixo impacto ambiental, com captação de água da chuva e biodigestores. Aliás, o condomínio inteiro segue essas regras e possui um centro de reciclagem, jardim comunitário e até painéis solares. Não é permitido transitar de carro, salvo em casos de emergência e para ir de um lado para outro, os moradores usam trilhas, pontes e até tirolesas.




Quem visitar o espaço pode encontrar dois rios correm em torno da comunidade, com água cristalina, muitas cachoeiras para tomar um mergulho em um dia quente de verão, piscinas naturais, trilhas para passeios pela floresta, uma rica fauna e até mesmo um curso de tirolesa. Os espaços para acomodação e atividade ambicionam receber pessoas com espírito de aventura.


Casal Mateo e Erica Hogan


Fonte: autossustentavel
Site da comunidade: http://www.fincabellavista.com/

sábado, 5 de julho de 2014

Notícia: Em Pernambuco tubarões começarão a ser monitorados a partir do dia 23 de julho

Ocearch/Divulgação

A ONG internacional Ocearch, que desenvolve projetos de monitoramento de tubarões, anunciou nesta quarta-feira que um barco chegará ao Recife em 22 de julho para uma missão que começará dia 23 e vai colocar chips em tubarões-tigre. Os animais poderão ser acompanhados via internet.

O novo recurso será utilizado para compreender o comportamento dos tubarões que habitam a costa pernambucana. A embarcação de pesca especializada em tubarões-brancos, que roda o mundo desde 2007, virá ao Recife capturar e marcar os tubarões-tigre que nadam em alto-mar na região.

A iniciativa da Ocearch, que recebeu convite da Universidade Federal Rural de Pernambuco, vai estudar, em detalhes, o comportamento migratório de uma das duas espécies às quais são atribuídas a maioria dos 59 ataques registrados desde 1992, quando começaram os registros de incidentes no estado.

De acordo com o professor de engenharia de pesca Fábio Hazin, autor do convite, a pesquisa será realizada em quatro pontos específicos: paralelamente à costa do Recife, na foz do Rio São Francisco (entre Alagoas e Sergipe), na altura do Cabo Calcanhar, no Rio Grande do Norte, e nas proximidades do Arquipélago de Fernando de Noronha.

“Precisamos entender como eles se comportam. Acreditamos que eles venham da foz do rio, mas não sabemos para onde vão depois do Cabo Calcanhar. Ainda teremos como saber se há uma troca de ecossistemas entre a costa do Recife e de Noronha, nesse caso, se os animais desses lugares migram de um ponto a outro”, explica.

A pesquisa será custeada pela própria instituição internacional, que é mantida através de doações. O anúncio foi realizado durante o lançamento do livro Mitos e verdades sobre os tubarões do Recife, de Arnaud Mattoso, no último fim de semana.

Essa compreensão é importante justamente para entender como esses peixes reagem ao ambiente, considerando, inclusive, que no arquipélago de Fernando de Noronha não há registros de ataque. Para isso, os tubarões são pescados e levantados em plataformas da própria embarcação, onde passam, num período de 15 minutos, por uma série de 12 exames, incluindo coleta de sangue, ultrassom e o recebimentos de chips com georreferenciamento.

Desde 2007, a Ocearch realizou 17 expedições - as últimas no segundo semestre de 2013 nos Estados Unidos, país líder em registros de ataques. Além dos EUA, também há tubarões registrados na costa do Chile e da África do Sul. Um diferencial da iniciativa é que os dados são de acesso público e podem ser acessados em uma plataforma interativa. Pela tela de um computador é possível obter dados de um determinado tubarão - sempre batizado com o nome de uma pessoa - e acompanhar o deslocamento diário dele, o que dará condições para os estudiosos detectarem rota e velocidade de deslocamento, ponto a ponto.

Em alguns casos, como dos tubarões americanos Lydia e Kimberly, as atualizações são realizadas automaticamente por meio de redes sociais, como o Twitter, evidenciando, inclusive, quando os mesmos se aproximam da costa. A expectativa é que quatro expedições sejam realizadas dentro de um mês, em Pernambuco.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Evento: OIKOS - Bloco Ecossistema Manguezal. Palestra: "Não MANGUE de mim": Ciência de manguezais, na prática de atendimento educativo em um museu de ciência


O PET - Ecologia (UFRPE) convida a todos para participar do OIKOS (Grupo de estudos em ecologia e conservação da natureza) com o seguinte bloco temático "ECOSSISTEMA MANGUEZAL".
O 1º encontro ocorrerá no dia 07/07/2014 (segunda-feira) e terá como tema: "Não MANGUE de mim": Ciência de manguezais, na prática de atendimento educativo em um museu de ciência. Palestrante: Fabiana Carmo ( Espaço Ciência)
A presença mínima em dois dos três encontros garantirá o certificado de participação de 5 horas emitido pela PRAE.

INSCRIÇÕES GRATUITAS, no momento da palestra.

Local: Auditório 105 do Prédio de Biologia UFRPE. 
Horário: 19h às 20h30 (tolerância de até 10 min).
Mais informações: Facebook PET - Ecologia
As palestras do bloco "Ecossistema Manguezal" acontecerão nos dias 07, 14 e 21 de julho.

Contamos com a participação de todos!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Artigo: Efeitos da barreira Sharksafe no comportamento do tubarão branco (Carcharodon carcharias) e suas implicações para as futuras tecnologias de conservação

Autores: Craig P. O’Connell, Sara Andreotti, Michael Rutzen, Michael Meÿer, Conrad A. Matthee, Pingguo He.
Periódico: Journal of Experimental Marine Biology and Ecology
Ano de Publicação: 2014

Petiano Responsável: Fabrício Gabriel


Focas do Cabo (Arctocephalus pusillus pusillus) nadam na barreira. 
O tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é uma espécie predadora e protegida que sofre de várias fontes de mortalidade antrópica, tais como as redes de tubarão. As redes de tubarão são dispositivos utilizados para minimizar a interação entre banhistas e tubarões potencialmente perigosos; no entanto, estas redes tiveram um impacto negativo tanto nas populações de tubarão migratórios quanto nos locais em que são instalados, além de matar quantidades substanciais de outros organismos marinhos. Para abordar esta questão, o presente trabalho foi desenvolvido para examinar os efeitos de uma tecnologia alternativa (a barreira "Sharksafe"), composto por dois estímulos: (1) visual-artificial-algas e (2) eletro-sensorial-ímãs, no comportamento de C. carcharias. Modelos de efeitos mistos lineares generalizados foram utilizados para testar hipóteses relativas aos efeitos do tipo de tratamento, a quantidade de exposição (ou seja, a habituação), densidade conspecifica e visibilidade da água no comportamento do tubarão. Baseadas em quarenta e nove análises, os ensaios de uma hora ilustram que os padrões de natação de todos sessenta e três indivíduo de C. Carcharias foi alterada na presença da visual-artificial-algas no controle do processo, e a região magnética da barreira (ou seja, o controle processual de regiões magnéticas na redução da frequência de entrada e aumento da evasão ao passar em torno da frequência). Além disso, observações preliminares mostrou que a barreira não teve impacto observável no comportamento de Lobo-marinho (Arctocephalus pusillus pusillus). O C. carcharias associada à barreira Sharksafe e a capacidade da barreira para resistir a condições ambientais adversas justifica os futuros experimentos para avaliar as suas capacidades de exclusão sobre tubarões predadores e possíveis aplicações para substituir as redes de tubarão.

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terça-feira, 1 de julho de 2014

Curiosidade: Entenda a classificação de espécies ameaçadas do ICMBio


Durante a Rio 92, o Brasil tornou-se signatário da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e, como tal, um dos seus principais compromissos assumidos é o desenvolvimento de estratégias, políticas, planos e programas nacionais de biodiversidade. Daí nasceu a Resolução CONABIO nº 3, de 21 de dezembro de 2006, que estabeleceu as Metas Nacionais de Biodiversidade: uma série de diretrizes que objetivam a proteção e conservação das espécie e manutenção da biodiversidade, através de ações positivas e aquisição de conhecimento.

As principais metas são o conhecimento da biodiversidade; conservação da biodiversidade; utilização sustentável dos componentes da biodiversidade; monitoramento, avaliação, prevenção e mitigação de impactos sobre a biodiversidade; acesso aos recursos genéticos, conhecimentos tradicionais associados, e repartição de benefícios; e educação, sensibilização pública, informação e divulgação sobre biodiversidade.

A metodologia utilizada pelo ICMBio para avaliação do estado de conservação de espécies foi desenvolvida pela UICN (União Internacional para Conservação da Natureza). Ela é amplamente utilizada em avaliações num nível global e adotada por diversos países, uma vez que seus critérios e categorias para definição o risco de extinção das espécies resulta de amplas entre discussões entre a UICN e a comunidade científica. Os processos de avaliação conduzidos pela UICN consideram a população total de determinada espécie, em escala global. Uma avaliação em nível nacional, como a que é realizada pelo ICMBio, é considerada pela União como uma avaliação "regional" que demanda algumas diretrizes adicionais: será regional toda a zona geográfica que não englobe todo o planeta: continente, país, estado ou província.

Na avaliação do estado de conservação de uma espécie da fauna brasileira, a primeira consideração a fazer é se a espécie é natural do território nacional (endêmica). Se a espécie somente existe em determinada região, justo dizer que a avaliação nacional equivalerá à uma avaliação global da espécie: as classificações do ICMBio e da UICN coincidirão. No entanto, se a espécie não é endêmica, diferentes situações podem ocorrer, que podem causar diferentes resultados nas avaliações: (1) pode tratar-se de uma subpopulação isolada; (2) pode tratar-se de espécie que visita o território nacional apenas ocasionalmente, e que pode ou não se reproduzir na região; ou (3) pode tratar-se de parte de uma população, definida apenas por uma fronteira geográfica, em que os indivíduos podem migrar de ou para outras populações fora dessa fronteira.

Espécies migratórias são um caso especial: como partem para ou originam de outras regiões durante parte do ano, podem ser afetadas pelas condições de outros habitats. A avaliação brasileira deverá identificar se a população da espécie dentro do território nacional é apenas uma parte da população global. As populações externas podem influenciar o risco de extinção da população regional, alterando a categorização para um nível mais alto ou mais baixo.

Categoria de Risco de Extinção

Além das 10 categorias já conhecidas, no caso de avaliações regionais, como a realizada pelo ICMBio, uma espécie pode ser enquadrada em uma décima-primeira, Regionalmente Extinta ou Extinta no Brasil (Regionally Extinct - RE), posicionada entre Extinta na Natureza (EW) e Criticamente em Perigo (CR).

Leia mais em:  http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28395-entenda-a-classificacao-de-especies-ameacadas-do-icmbio

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