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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Artigo: Ocorrência de infecção Cryptosporidium spp. em peixe-boi marinho (Trichechus manatus)

Autores: João Carlos Gomes Borges; Leucio Câmara Alves; Jociery Einhardt Vergara-Parente; Maria Aparecida da Glória Faustino; Erilane de Castro Lima Machado
Periódico: Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
Ano de publicação: 2009

Petiano Responsável: Ana Carolina Oliveira

Caros ecoleitores,

Trichechus manatus
Apesar das atividades voltadas para a conservação de mamíferos aquáticos terem aumentado de número nos últimos anos, o número de trabalhos publicados ainda não é tão grande quando comparada a de outros grupos animais. Sabendo da importância de uma maior disseminação de informações sobre os mamíferos aquáticos, esta semana trazemos uma leitura sobre um relato da ocorrência de Cryptosporidium spp. em peixe-boi marinho.

A criptosporidiose é doença que pode afetar não só o homem como também um grande número de animais domésticos e silvestres, entre eles o peixe-boi. Esta doença tem como agente etiológico coccídeos do gênero Cryptosporidium. Em imunocompetentes pode ser assintomática ou causar gastroenterite, diarreia, dor abdominal e náuseas. Em imunodeficientes pode causar os sintomas anteriormente citados, mas dependendo da gravidade pode levar até mesmo a morte. 
Num dos oceanários do Centro Mamíferos Aquáticos, ICMBio – FMA, localizados na Ilha de Itamaracá, PE, observou-se que um peixe-boi marinho macho apresentava  nos oceanários do Centro Mamíferos desconforto abdominal, bradipnéia e letargia. Fez-se um procedimento de tratamento farmacológico e coletou-se material fecal do animal. Por meio da técnica de Kinyoun foram identificados oocistos de Cryptosporidium. Com os sinais clínicos descritos e a utilização não só da técnica de Kinyoun como também pelo teste de imunofluorescência direta e pelo corante 4’.6’-Diamidino-2-Phenilindole (DAPI).
Apesar dos cuidados no tratamento da água que se tem nos oceanários do centro, há uma preocupação na disseminação deste parasita por meio da água, uma vez que ele é bastante resistente aos desinfetantes comumente utilizados, nos levando a refletir sobre os perigos que o homem tem ao se aproximar de animais que tem um habitat diferente do seu e também dos perigos que o homem leva a estes animais.

Para visualização completa do artigo clique aqui.

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