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domingo, 22 de maio de 2016

NOTÍCIA: Como a descoberta de um recife no rio Amazonas muda tudo o que sabemos sobre a vida aquática

Pesquisadores brasileiros descobriram biodiversidade na foz do rio Amazonas, tem 9.500 km², o recife abriga uma gigantesca diversidade de vida marinha para esse tipo de ecossistema: são 61 tipos de esponjas, entre elas quatro novas espécies, 73 tipos de peixes, lagostas e outros animais marinhos. 

Recifes eram formações exclusivas de águas cristalinas, até antes da descoberta, biólogos marinhos acreditavam que pelas águas serem escuras, para que fosse formado um recife precisaria de muita incidência solar, só assim a fotossíntese, base energética, poderia acontecer. As águas do Amazonas que desembocam no Oceano Atlântico são caudalosas, escuras, cheias de sedimentos do rio. A penetração de luz acaba bloqueada por esses sedimentos, e a fotossíntese ali não é uma opção. Agora, o que se sabe é que esse recife foi formado a partir de um processo chamado de quimiossintese, onde não é preciso de luz e sim de matéria orgânica, a partir dos minerais existentes na água.

MAS, como tudo não pode ser lindo, maravilhoso e perfeito, essa biodiversidade é ameaçada por poluição de Petróleo e Gás, por ser uma região disputada por empresas exploradoras de Petróleo e Gás natural.


Recifes também se formam em águas com sedimentos
Pois é, kiridos, talvez possamos perder essa diversidade apenas pelo fato de não entendermos muito bem o ecossistema marinho! 

Petiana Responsável: Rayssa Oliveira

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