Artigo: The empty forest revisited
Autores: David S. Wilkie, Elizabeth L. Bennett, Carlos A. Peres e Andrew A. Cunningham
Publicado em: Annals of the New York Academy of Sciences
Ano: 2011
Por Pedro Sena
Figura1. Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo |
As principais consequências de florestas sem grandes vertebrados são redução na dispersão de sementes, alteração nos índices de recrutamento de árvores, alterações na abundância relativa de espécies e outros tipos de danos funcionais.
Além disso, a perda de certas espécies (espécies-chave, engenheiros ecossistêmicos e organismos com altos valores de importância na comunidade, por exemplo) pode prejudicar profundamente o funcionamento do ambiente, já que essas espécies desempenham um papel de grande relevância que não pode ser substituído em curto prazo.
Figura 2. Caça ilegal das presas dos elefantes |
- a pobreza e falta de alternativa de renda da maioria dos caçadores;
- a proximidade de populações humanas no entorno das florestas;
- alto valor de mercado atribuído a específicos grupos de animais, principalmente os de maior porte, além do aumento da compra dos animais caçados seja para alimentação, ornamentação, entre outros;
- carência de fiscalização, com falta de órgãos públicos efetivamente preparados para punir e controlar os níveis de caça, entre outros fatores.
Se pararmos para refletir, o consumo de produtos relacionados à vida silvestre, seja para alimentação ou ornamentação, por exemplo, é um fator que está indiretamente associado à síndrome do esvaziamento das florestas. Sendo assim, faz parte do nosso papel como cidadãos, denunciar esse tipo de comercialização pós-caça, além de não alimentar de forma alguma tal negócio que só é rentável, em curto prazo, para os vendedores desse tipo de propriedade que pertence somente à natureza.
Redford, K. H. The empty Forest. Bioscience, v.42, p.412-422, 1992.
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http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1749-6632.2010.05908.x/pdf