Mico invasor é capturado
Nove macacos amazônicos foram retirados da Reserva de Saltinho, em Tamandaré
Publicado em 08/10/2012, às 06h23Fonte: JC Online
Animais foram
instalados em viveiros na reserva
Instituto Momã/
Divulgação
Nove saimiris, macacos amazônicos
considerados uma espécie invasora na Reserva Biológica de Saltinho, em
Tamandaré, a 104 quilômetros do Recife, foram recolhidos na última sexta-feira.
Os primatas – três machos e uma fêmea adulta, além de cinco jovens – estão em
viveiros instalados no lugar, uma unidade de conservação federal. A ação é
resultado de inquérito civil público da Procuradoria da República em
Pernambuco, com base em denúncia publicada no Jornal do Commercio.
Um grupo de 17 pessoas, entre biólogos e médicos veterinários, participaram da captura, utilizando armadilhas e bananas como iscas. O trabalho continuará por seis meses. O plano de controle dos micos-de-cheiro, como também é chamado o saimiri, é executado pelo Instituto Monã, uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip).
Os recursos são do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur 2), gerenciado pelo governo do Estado, como parte da compensação ambiental pela construção da ponte sobre o Rio Ariquindá, localizado próximo à reserva. Além do instituto, participaram da ação a UFPE, a UFRPE e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
No ano passado, o Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, ONG com sede em Santa Catarina especializada no assunto, concluiu um plano de controle das espécies invasoras da Reserva de Saltinho em que aponta o saimiri como a única espécie animal. Segundo o levantamento, há 49 exóticas (de outros países), das quais 23 são consideras invasoras (representam uma ameaça para as nativas).
Os primatas somam cerca de 200 indivíduos, dez vezes mais do que quando foram introduzidos no local, na década de 80, antes da criação da reserva. “Para recolher todos, será preciso anos”, avisa o professor da UFPE Valdir Luna.
A presença de espécies invasoras, como o eucalipto, com 16 tipos, é resultante do uso dado à área no passado. É que, antes de ser uma unidade de conservação, Saltinho era uma estação experimental do Ministério da Agricultura.
Um grupo de 17 pessoas, entre biólogos e médicos veterinários, participaram da captura, utilizando armadilhas e bananas como iscas. O trabalho continuará por seis meses. O plano de controle dos micos-de-cheiro, como também é chamado o saimiri, é executado pelo Instituto Monã, uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip).
Os recursos são do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur 2), gerenciado pelo governo do Estado, como parte da compensação ambiental pela construção da ponte sobre o Rio Ariquindá, localizado próximo à reserva. Além do instituto, participaram da ação a UFPE, a UFRPE e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
No ano passado, o Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, ONG com sede em Santa Catarina especializada no assunto, concluiu um plano de controle das espécies invasoras da Reserva de Saltinho em que aponta o saimiri como a única espécie animal. Segundo o levantamento, há 49 exóticas (de outros países), das quais 23 são consideras invasoras (representam uma ameaça para as nativas).
Os primatas somam cerca de 200 indivíduos, dez vezes mais do que quando foram introduzidos no local, na década de 80, antes da criação da reserva. “Para recolher todos, será preciso anos”, avisa o professor da UFPE Valdir Luna.
A presença de espécies invasoras, como o eucalipto, com 16 tipos, é resultante do uso dado à área no passado. É que, antes de ser uma unidade de conservação, Saltinho era uma estação experimental do Ministério da Agricultura.
0 comentários:
Postar um comentário