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domingo, 31 de agosto de 2014

Evento: Seminário científico sobre a Floresta Nacional do Tapajós

Queridos Ecoleitores,

Floresta Nacional do Tapajós. Foto: Portal Amazônia.com
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), promove o Seminário
Científico “Quarenta anos da Floresta Nacional do Tapajós - Gestão, Ciência e Desenvolvimento Comunitário”. O evento é para comemorar os 40 anos da Flona e ocorre nos dia 20 e 21 de Novembro. 

Será o 2º ano do evento que teve sua primeira edição em Novembro de 2011, no qual atingiu uma ótima repercussão e colaborou para o fortalecimento da Unidade de Conservação como a Floresta Nacional que mais abriga atividade científica no Brasil.
O evento contará com debates, mesas-redondas, palestras, apresentações de pesquisas e concurso de fotografia e será realizado no campus da Universidade Federal do Oeste do Pará, situado em Santarém. 

Mais informações sobre o seminário, acessem:

http://www.icmbio.gov.br/flonatapajos


Petiano Responsável: Shayne Moura

sábado, 30 de agosto de 2014

Artigo: Manejo, Reabilitação e Soltura de Mamíferos Selvagens

Autores: Fabiana Rocha-Mendes, Rodrigo Picheth Di Napoli e Sandra Bos Mikich.
Periódico: Revistas Científicas da UNIPAR
Ano de publicação: 2006

Petiano Responsável: Paulo Ayres

Caros Ecoleitores,

O artigo que trago hoje para vocês é uma revisão sobre reabilitação e soltura de mamíferos selvagens. O artigo traz informações sobre o manejo correto para reabilitação e soltura desses animais. Porém trago esta temática pensando em mostrar a importância de reabilitar os animais silvestres. Muitos desses animais são retirados todos os dias do seu ambiente pelo tráfico, ou até mesmo são forçados a invadir centros urbanos devido a fragmentação de seu habitat, pondo em risco a conservação de sua espécie. 

A maior ameaça à sobrevivência dos animais é a destruição dos habitats naturais e sua substituição por áreas alteradas pela presença do homem, como plantações, criações de animais domésticos e áreas urbanas. Esse fator de ameaça atinge magnitude ainda maior quando é observado que a velocidade de destruição do ambiente é maior do que o avanço dos estudos sobre biologia e ecologia in situ ou sobre a reprodução em cativeiro das espécies. Ou seja, corre-se o risco de reduzir tanto os ambientes naturais das espécies que não haverá área disponível para reintrodução das mesmas. Portanto, é de caráter urgente realizar esforços para a manutenção dos ambientes naturais paralelamente aos estudos das espécies em vida livre e em cativeiro.

O Governo Federal, através do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é responsável, juntamente com os institutos ambientais regionais e as polícias florestais, pela fiscalização e combate ao tráfico de animais selvagens. Assim, em casos de flagrantes que resultem na apreensão da fauna, os espécimes vivos apreendidos deverão ser devolvidos aos seus habitats naturais ou entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades semelhantes.

Centros especializados no recebimento desses animais, os chamados centros de triagem, já existem nos estados da Amazônia, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Pernambuco (este último não consta no artigo).

Para a elaboração desta revisão, no ano de 2003, foram compilados os procedimentos e informações de alguns zoológicos e centros de reabilitação, consulta de literatura e contato com especialistas, por meio de correspondência e/ou visitas.

O presente estudo apresenta protocolos para o manejo e soltura de espécies de mamíferos, grupo que representa 17,5% de todas as espécies terrestres ameaçadas no país e que necessita de medidas eficientes para sua conservação in situ e ex situ. Estes protocolos você pode  visualizar no artigo completo.

Trabalhos com reabilitação e soltura no Brasil são recentes e ainda raros se comparados ao número de animais apreendidos ou resgatados levados às instituições competentes. 

Para visualização completa do artigo clique aqui.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Artigo: Trazendo a riqueza arbórea regional para dentro das cidades: Possibilidades, Limitações e Benefícios

Autores: Ingo Isernhagen, Jeanne M.G. Le Bourlegat e Marina Carboni.
Periódico: Journal of Brazilian Society of Urban Forest
Ano de publicação: 2009

Petiano Responsável: Élyda Passos

Olá ecoleitores,

Ao andar pelas ruas da nossa cidade é comum encontrarmos praças e parques que trazem um pouco da sensação de tranquilidade proporcionada pela natureza. Tendo em vista, os benefícios da presença das árvores nos centros urbanos, o artigo abaixo apresenta informações acerca das limitações, possibilidades e vantagens no uso de espécies nativas regionais na silvicultura urbana das cidades, visando a conservação da diversidade biológica. A leitura do artigo é super recomendada!

Contorno dos centros urbanos pelas Áreas Verdes
– São Paulo capital
Resumo: É necessário buscar a conservação da diversidade biológica e, isto, deve ser ampliado para dentro do planejamento das áreas verdes das cidades. O artigo, então, trata do uso de espécies nativas regionais na silvicultura urbana das cidades. O uso das espécies arbóreas nativas regionais é hoje bastante incipiente e com predomínio de espécies exóticas tanto na variedade como, principalmente, no número de árvores utilizadas. Ao utilizar espécies nativas regionais pode-se aumentar a permeabilidade da paisagem às demais espécies da biota, contribuindo para a conservação biológica regional. Os administradores dos espaços urbanos devem incentivar a realização de estudos para avaliar o uso das espécies arbóreas de ecossistemas regionais na arborização viária e na implantação de parques. Os autores entendem que, atendidos requisitos mínimos, não há razões para a não utilização dessas espécies, dados os grandes benefícios que podem trazer.

Para visualização completa do artigo clique aqui.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Curiosidade: Conheça o maior artrópode terrestre do planeta

Mulher segurando o caranguejo-do-coqueiro.
Conhecido como caranguejo-do-coqueiro (Birgus latro), este, é considerado o maior artrópode terrestre do planeta. Pode chegar a 1 metro de comprimento e pesar cerca de 5 quilos. De acordo com o oxigênio disponível na atmosfera terrestre, este, é provavelmente o tamanho máximo que um animal com exoesqueleto pode chegar. Infelizmente, esta espécie não ocorre no Brasil. Os caranguejos-do-coqueiro só podem ser vistos no Oceano Índico e partes do Oceano Pacífico, estando sempre relacionados a coqueiros. Por causa da destruição de matas de coqueiros naturais pelo seres humanos, a ocorrência deste artrópode tem se reduzido bastante.
O caranguejo-do-coqueiro é parente próximo dos caranguejos ermitões terrestre e é a única espécie do gênero Birgus. Mas, devido ao tamanho que pode alcançar quando adulto, ele somente utiliza conchas de gastrópodes como esconderijo quando ainda são bebês. De maneira que vão crescendo, passam a desenvolver uma carapaça resistente que permite a eles viverem sem precisar carregar um concha… Bem, seria um pouco difícil encontrar uma concha deste tamanho para usar como casa!
Diferente dos caranguejo que vivem na água, eles possuem muitas adaptações para a vida na terra, eles possuem “pulmões branquiostégios” e não possuem brânquias quando adultos. Assim, não devem ficar muito tempo submersos, pois podem se afogar. Em época reprodutiva, as fêmeas migram para o mar onde liberam seus ovos fertilizados. Nas primeiras 4 semanas vivem no mar se alimentando de plâncton e se escondendo em conchas vazias de gastrópodes. A capacidade olfativa destes bichos é muito desenvolvida na terra, assim como aconteceu com os insetos, e por isso, são capazes de localizar alimento mesmo estando bem longe.
Estão sempre relacionados aos coqueiros e além de se alimentar de cocos, podem comer frutos, nozes, sementes e até matéria orgânica em decomposição. E, apesar do nome, os cocos não são parte significativa da sua dieta e eles podem viver e crescer muito bem sem este alimento.

Assista o vídeo:




terça-feira, 26 de agosto de 2014

Notícia: Espaço Ciência oferece curso de jardinagem gratuito

Olá, ecoleitores.

Indico esta ótima oportunidade a quem tem interesse em aprender um pouco mais sobre jardinagem.

Curso de jardinagem do Espaço Ciência

O curso de jardinagem do Espaço Ciência está com inscrições abertas. As vagas são destinadas a pessoas com idades entre 18 e 29 anos. O período de inscrição vai até o dia 15 de setembro. O curso é gratuito, e os interessados devem preencher um formulário online, que se encontra ao final da notícia. 
As aulas começam no dia 22 de setembro, e acontecerão nas terças, quartas e sextas, das 9h às 12 h. O curso tem duração de 3 meses.
As aulas de jardinagem são coordenadas pela Ação Social do Espaço Ciência e integram o Projeto Jardim da Ciência. Não perca esta oportunidade!

Formulário de inscrição: Clique Aqui.

Petiano Responsavel: Élyda Passos

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Artigo: Os riscos de extinção de sapos, rãs e pererecas em decorrência das alterações ambientais

Autores: Vanessa K. Verdade; Marianna Dixo; Felipe F. Curcio.
Periódico: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo
Ano de publicação: 2010

Petiano Responsável: Shayne Moura

Indivíduos da Ordem Anura que podem entrar em extinção devido
as alterações ambientais.
Fotos: Paulo S. Bernarde; Montagem: Shayne Moura.


Existem mais de 5.600 espécies de anuros conhecidos no mundo, e o Brasil tem a maior riqueza desses invertebrados com quase 500 espécies catalogadas. Porém nos próximos anos, o número de espécies existentes pode diminuir em até 30%, isso é consequência das alterações ambientais geradas pelo homem sobre o meio.
Muito embora as mudanças pelas quais o planeta vem passando nos últimos anos sejam inevitáveis elas na verdade surgiram e foram beneficiadas por nossa indiferença. As áreas de conservação são intercaladas com áreas urbanas e agrícolas, sendo as áreas naturais cada vez menores.
Essa constante diminuição é considerada a responsável pela redução da população desses anfíbios, pois há perda de seu habitat natural fazendo com que essas espécies não encontrem um ambiente ideal para se desenvolverem. Nos ambientes urbanos também existe grandes problemas para os anuros causados principalmente pelos resíduos químicos.
Também as mudanças climáticas causam consequências de igual importância. Num período chuvoso, onde os indivíduos dão inicio a sua reprodução, se ocorrer uma seca, as poças de água que servem de abrigo para os ovos e larvas, secam, levando a morte dessas formas imaturas. Quando a seca é prolongada pode debilitar os indivíduos, prejudicando a reprodução ou seu sistema imunológico, além disso, a pele desses animais é muito sensível fazendo com que nesses dias secos, eles necessitem ficar escondidos em locais úmidos se privando de sair para se alimentar até mesmo a noite.

Outro agente que contribui para a ameaça de extinção dos anfíbios são os agentes infecciosos que surgem cada vez mais adaptados e competitivos em consequência das variações que ocorreram de forma brusca em seu ambiente. Um vírus chamado Bd (Batrachochitrium dendrobatidis) é o agente mais importante quando se fala no declínio e/ou extinção dos anfíbios nas regiões tropicais.

Em resumo, nos somos responsáveis por isso como consequência de nossos atos e é preciso que todos entendam a grande importância da preservação ambiental através dessa e outras perdas que o meio ambiente vem sofrendo e que poderá sofrer ao longo dos anos.

No encontramos na próxima publicação. Até lá!

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domingo, 24 de agosto de 2014

Artigo: O desafio da conservação de manguezais em áreas urbanas: identificação e análise de conflitos socioambientais no Manguezal do Pina – Recife – PE – Brasil

Autores: Maurício Alves da Motta Sobrinho e Aline Clemente de Andrade.
Periódico: Revista Unimontes Científica v.11
Ano de publicação: 2009

Petiano Responsável: Regina Nascimento

Manguezal em meio à urbanização
O manguezal é componente de domínio do bioma Mata Atlântica no Brasil, sendo típico de região tropical e subtropical. Em Pernambuco, são 270 Km² de florestas de mangue. O manguezal possui funções biológicas de suma importância, como por exemplo, contribuição para a produtividade primária de zona costeira, filtros na r
etenção de sedimentos (raízes), alimentação para o homem, sustento de comunidades pesqueiras. Embora protegido por lei, há muito lançamento de esgoto e produtos químicos no ecossistema, além da destruição em massa e aterramento. 
O primeiro conflito observado no manguezal é quanto ao seu uso e ocupação, uma das principais é o uso da carcinicultura e pesca predatória., além da falta de infraestrutura dos moradores da região.  O terreno do manguezal do Pina, é localizado na Imbiribeira, região metropolitana do Recife, Pernambuco. Onde representa a maior mancha de manguezal urbano do país, e mais importante ecossistema aquático do município. Por mais que se tenha todo um aparato legal sobre o ecossistema, ele continua sendo bastante devastado, diante da flexibilização de normas ambientais e urbanísticas/sociais. Assim, é um ambiente mais rentável para os capitalistas, onde podemos identificar crescimento e ocupações ilegais entorno do manguezal do Pina.
A análise de áreas verdes desse ecossistema, observasse conflitos entre o capitalismo flexível e o modelo do poder público. Isso porque os padrões de gestão buscam configurar padrões duráveis de sustentabilidade não compatíveis com os novos modos de reprodução urbana, que consequentemente vem gerar conflitos socioambientais baseados nas diversas formas de apropriações e significado de território.

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Notícia: Nível de mercúrio em águas oceânicas cresce quase 400% em um século e meio, contamina peixes, crustáceos e algas e amplia o risco de danos à saúde humana

Mercúrio: metal tóxico
Caros leitores, o mercúrio é um metal pesado, e por este motivo pode causar sérios problemas ao meio ambiente em caso de contato direto, afetando as plantas, animais e os seres humanos, principalmente se estiver em grandes quantidades. A seguinte notícia corresponde ao aumento de mercúrio em águas oceânicas e como esse mercúrio chega indiretamente e causa danos nos seres humanos. 

Com a globalização e o avanço na tecnologia a quantidade de resíduos produzidos pelo homem vem crescendo significativamente. Causando dessa forma graves problemas para o meio ambiente. Esses problemas vêm crescendo de maneira acelerada e tomam conta do ar, solo e água, em consequência da atitude errônea dos seres humanos.
Atualmente boa parte de pesquisadores ambientais além de estudar os efeitos dos gases presentes no aquecimento global, decidiram se debruçar sobre a poluição que hoje afeta os oceanos. Estes afirmam que além de devido a poluição dos oceanos haver uma redução das áreas e da população marinha, os mares estão se contaminado com mercúrio e ele esta trazendo grandes problemas para este ecossistema.
Segundo um estudo publicado na conceituada revista inglesa “Nature” o volume da concentração de mercúrio em águas oceânicas de até 100 metros de profundidade (consideradas rasas) cresceu aproximadamente 400% em um século e meio. E de acordo com uma pesquisa feita por um centro de pesquisas marinhas nos Estados Unidos, atualmente quase 80 mil toneladas de mercúrio estariam depositados nos mares.
Através da queima de combustíveis fósseis, principalmente o carvão, o mercúrio é liberado na atmosfera, que entra em contato com as águas da chuvas, é carregado para o mar.
A contaminação nos seres humanos pode ser dar por bioacumulação, pois após o mercúrio ser carregado e chegar no mar, a algas absorvem este elemento, os peixes se alimentam das algas, e outros animais se alimentam dos peixes. Desta forma o homem acaba se alimentando desses animais que podem estar contaminados com o mercúrio depositado no mar, e assim se contaminando também.
O consumo de uma grande quantidade de animais contaminados pode levar o corpo humano à uma contaminação crônica, onde o Sistema Nervoso Central é o mais atingido.

Petiano Responsável: Jenyffer Gomes

Fonte: Brasil Escola



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Artigo: Análise do uso do bioetanol como medida de mitigação e seu impacto no setor hídrico: estudo em uma região canavieira no México

Autores: Inés Josefina Gonzalez Navarro, Blanca Elena Jiménez, María Eugenia Haro, Nidya Aponte.
Periódico: Revista Eletrônica Desenvolvimento e Meio Ambiente
Ano de publicação: 2014

Petiano Responsável: Jenyffer Gomes

Caro leitores, a redução na utilização de combustíveis que geram altas taxas de gases do efeito estufa tem se tornado cada vez mais comum. Agora estão entrando cena os biocombustíveis, mas será que eles fazem tanto bem para o meio ambiente como se é esperado?

 Será que os biocombustíveis fazem tanto bem para o meio ambiente como se é esperado?

Devido a grande emissão de gases do efeito estufa por meio dos combustíveis usuais, foram desenvolvidos os biocombustíveis (sendo os tipos básicos o biodiesel e o bioetanol), para uma melhor preservação do meio ambiente, porém foi observado que o biocombustível pode gerar sérios danos ambientais. 

A produção de etanol a partir de cultivos diversos teve um significativo crescimento, e com ele os custos para a produção e o consumo de água, tendo os principais produtores  de etanol brasileiros produzido aproximadamente 21,6 mil milhões de litros do combustível em 2011.

Foi realizada uma pesquisa na região canavieira do México, para analisar os impactos atuais e futuros da produção de etanol por meio da cana-de-açúcar. O estudo de caso foi feito no município de Tamazula, com uma população de 109.166 habitantes, onde a zona canavieira possui aproximadamente 15.500 hectares, onde são realizados três sistemas de irrigação: a irrigação por sulco, aspersão e gotejamento.

O estudo foi realizado de fevereiro a setembro, analisando a quantidade de água necessária para a produção do bioetanol. Foi possível observar que a produção do biocombustível teve na região de Tamazula uma demanda por água de 145,7 milhões de m³ por ciclo agrícola.

Com os dados obtidos foi possível analisar  que a decisão de  produzir ou não etanol,  necessita um estudo de cada região canavieira para assim poder ser avaliado as vantagens e desvantagens que essa produção pode trazer a médio e a longo prazo.


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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Notícia: Planeta vive era de extinção de animais - Revista Science

O planeta está vivendo uma era de extinção animal, alerta uma série de estudos publicados em uma edição especial da revista Science sobre o tema. De acordo com as pesquisas, nos últimos 500 anos, 322 espécies desapareceram. A maior parte das populações de invertebrados (como besouros ou borboletas) monitorados pelos cientistas sofreu um declínio de 45% desde os anos 1970. No mesmo período, os vertebrados tiveram uma queda populacional de 30%. Essa "desfaunação" termo adotado pelos pesquisadores para caracterizar a onda de desaparecimento animal seria um dos principais componentes para a sexta extinção em massa da história da Terra.

As evidências sugerem que a maior parte da perda dessa fauna é causada pela ação humana, o que pode ter consequências como aumento do número de casos de doenças, além do óbvio declínio da biodiversidade.

"No Brasil, as florestas 'desfaunadas' por grandes mamíferos, como porcos-do-mato ou veados, tem uma explosão populacional de roedores. Algumas espécies são reservatórios de hantavírus, altamente mortal em humanos. E os casos já começaram a aumentar entre nós", disse ao site de VEJA o biólogo Mauro Galetti, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor de um dos estudos. "Desde que o homem está na Terra, a taxa de desmatamento, a poluição e a caça aumentaram muito, e estão fazendo o número de indivíduos de muitas espécies desaparecer."  

Além da transmissão de doenças, o número menor de animais também prejudica a polinização das plantas, a qualidade da água (por conta da diminuição que espécies fundamentais para o crescimento da mata ciliar) ou o controle de pragas. "Quando falamos em proteger os animais, estamos falando em proteger espécies que têm um papel fundamental no bem-estar humano", diz Galetti. 

Os pesquisadores comentam que a extinção de animais carismáticos como os pandas pode ter encoberto a importância do desaparecimento de espécies importantes como os besouros, fundamentais para o balanço ecológico. (Dominique Faget/AFP/VEJA)
Pandas e felinos — Os pesquisadores comentam que a extinção de animais carismáticos como pandas ou tigres pode ter encoberto a importância do desaparecimento de espécies importantes como os insetos, que são fundamentais para o balanço ecológico. E alertam que a 'desfaunação' atinge mesmo as grandes áreas protegidas. A caça tem papel importante no desaparecimento de animais maiores, mas a competição por habitat, alterações climáticas e doenças entre os animais também contribuem para a morte das espécies.

"A prevenção do declínio das espécies vai exigir uma compreensão melhor de quem está ganhando ou perdendo na luta pela sobrevivência. Por meio do estudo dos vencedores, poderemos aplicar o que eles nos ensinaram em projetos de conservação", afirma Ben Collen, da Universidade College London, na Inglaterra, e autor de uma das pesquisas. "E também precisamos trabalhar com os governos na criação de políticas capazes de reverter as tendências que estamos vendo."

Fonte: Revista Veja

domingo, 17 de agosto de 2014

Evento: IV Simpósio de Animais Silvestres UFPRE


De 29 de setembro a 01 de outubro ocorrerá, no Salão Nobre da Universidade Federal Rural de Pernambuco - Campus Sede, o IV Simpósio de Animais Silvestres da UFRPE que terá como tema "Preservação da Biodiversidade e Ecoturismo", visando discutir sobre os impactos do turismo a biodiversidade e seus benefícios. 

O evento oferece: Palestras, minicursos e Submissão de trabalhos. 
Inscrições: 22 reais (apenas as palestras) e 27 reais (palestras + minicurso). Inscrições no site do evento.
Submissão de trabalhos: Até dia 10 de setembro de 2014

OBS: Cada inscrito terá direito de submeter um resumo como primeiro autor. Para submeter um resumo o autor deve estar inscrito no evento. 

O evento oferece 300 vagas para inscrição. Após chegar no limite de vagas as inscrições serão encerradas.

Site do evento: http://ivsimas.webnode.com/
Página no facebook: https://www.facebook.com/ivsimas
Contato: simasufrpe@hotmail.com

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Noticia: Leishmaniose: vacina brasileira poderá ser comercializada na Europa

Petiano Responsável: Ana Carolina Oliveira

Leishmaniose: epidemiologia e imunogenética
Resumo: Uma vacina contra a leishmaniose visceral em animais foi desenvolvida por pesquisadores da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e poderá ser comercializada para países europeus. A Leish-Tec foi lançada no mercado brasileiro em 2008 e, no momento, é vendida apenas para o setor privado, mas já existem esforços para que o governo a adore como medida de saúde pública.
E como ela funciona?  Ela induz respostas imunes do tipo celular que combatem patógenos intracelulares. Ela se difere das demais vacinas por não induzir anticorpos detectados nos testes de diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina.

Esta notícia não é só importante para os nossos amiguinhos de quatro patas, como também para nós, pois agora o objetivo deste grupo de pesquisadores é desenvolver uma nova droga para imunização capaz de proteger o homem.

Até a próxima ecoleitura!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Artigo: Desafios da carcinicultura: aspectos legais, impactos ambientais e alternativas mitigadoras

Autores: Luisa Ferreira Ribeiro, Manuel C. M. B. N. de Souza, Francisco Barros, Vanessa Hatje.
Periódico: Journal of Integrated Coastal Zone Management (2014).
Ano de publicação: 2014

Petiano Responsável: Cecília Craveiro

Figura 1. Fazenda de cultivo de camarão na Região da Costa Negra.
Dentre os diversos ramos da aquicultura, destaca-se a carcinicultura, esta atividade pode ser definida como o cultivo de camarões marinhos, estuarinos ou de água doce. Nas últimas décadas, o cultivo de organismos aquáticos tem se intensificado e a expansão dessa atividade ocorreu devido ao declínio mundial dos estoques pesqueiros naturais, provocados pela sobrepesca. O crescimento desordenado dessa atividade, gerou diversos problemas ambientais, econômicos, sobretudo sociais. Dentre as maiores problemáticas estão a destruição de manguezais, redução da fertilidade do solo, efluentes despejados no ambiente, entre outros. Algumas soluções tem sido colocadas em práticas, com o objetivo de minimizar os impactos gerados por essas atividades. O presente estudo tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre a atividade de carcinicultura no Brasil e os aspectos legais que controlam tal atividade, bem como relatar os principais impactos gerados, principalmente na esfera ambiental, e as ações mitigadoras atualmente praticadas. Apesar da urgência em minimizar os danos ambientais causados pela carcinicultura, medidas específicas para o desenvolvimento sustentável da atividade têm sido pouco divulgadas e aplicadas, mas há indícios de que os países dependentes economicamente do cultivo visem encontrar o caminho para uma carcinicultura sustentável. Atualmente, existem tecnologias que podem ser aplicadas em todas as etapas de produção, minimizando os impactos negativos, e além disso, essas tecnologias promovem uma aumento da produtividade. Em contrapartida, a falta de fiscalização e a busca por lucro imediato, faz com que tecnologias apropriadas não sejam utilizadas. Para que essa atividade continue sendo economicamente viável e torne-se sustentável, torna-se necessário, o investimento em pesquisa, tecnologia e inovação. Faz-se necessário também, uma interação dos órgãos reguladores e fiscalizadores com os produtores, principalmente os pequenos empreendedores, que, muitas vezes, desconhecem os métodos e os procedimentos adequados de cultivo, que oferecem medidas mitigadoras e da aplicação das leis e diretrizes existentes.

Figura 2. Camarões cultivados na Fazenda Costa Negra Cearense.


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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Artigo: Diversidade de Bromeliáceas Epífitas na Área de Proteção Ambiental Ilha do Combu, Belém, Pará, Brasil.

Autores: Adriano Costa Quaresma e Mario Augusto G. Jardim.
Periódico: Revista Acta Botânica Brasílica
Ano de publicação: 2012

Petiano Responsável: Ingrid Fontes

Caros leitores,

Aechmea distichantha
Vocês sabiam que as epífitas perfazem cerca de 10% da flora mundial? Sendo principalmente representadas pelas orquidáceas, cactáceas, pteridófitas e bromeliáceas? As bromeliáceas objeto deste trabalho, possuem aproximadamente cerca de 3.086 espécie, estima-se que 40% delas ocorram no Brasil. O presente estudo teve como objetivo avaliar a diversidade da família bromeliácea na área de Proteção Ambiental Ilha do Combu. Localizada no município de Belém do Pará, estado do Pará na margem do rio Guamá. O local do estudo situa-se em um ilha fluvial, composta por floresta de Várzea, ocupada continuamente por cipós, árvores, arbustos, lianas e epífitas, apresentando estrutura e composição florística variada. Instalou-se parcelas de 100 m x 100 m, subdivididas em oito parcelas de 50 m x 50 m, totalizando 2 ha de florestas onde foi realizada as observações e analisadas com algumas variáveis. Os resultados obtidos do estudo apontaram 1.339 indivíduos de bromeliácea, pertencentes a oito espécies, quatros gêneros e duas subfamílias. Os gêneros Tillandsia L. e Aechmea Ruiz & Paiv apresentaram maior riqueza. A diversidade de espécies apresentaram-se com muitos indivíduos e poucas espécies.

Um pouco mais sobre as Bromélias...

Uma das espécies do gênero Aehmea é a Aehmea distichanta, conhecida popularmente como "planta vaso" é uma bromélia nativa e de porte médio, seu florescimento é exuberante, atrai colecionadores do mundo todo. Tendo suas folhas dispostas em roseta, formando um característico “copo central”, possuindo folhas arqueadas, verdes no comprimento e avermelhada na base. Esta linda bromélia pode ser fixada em árvores, plantadas em vasos ou plantadas em canteiro. Fonte: Jardineiro

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Notícia: Oceanos estão se tornando uma sopa cheia de plásticos

Microplásticos

Um estudo publicado por cientistas espanhóis no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences afirma que os oceanos estão lentamente a tornar-se uma espécie de sopa cheia de partículas plásticas microscópicas, passando para as cadeias alimentares de todo o mundo.

De acordo com a investigação, que avaliou 3.070 amostras, o problema já atingiu uma escala global, e os principais resíduos encontrados no oceano são polietileno e polipropileno, polímeros usados na fabricação de produtos como sacos plásticos, embalagens de alimentos e bebidas, utensílios de cozinha e brinquedos, entre outros.

“As correntes oceânicas carregam objetos plásticos que se quebram em fragmentos cada vez menores devido à radiação solar. Esses pedaços pequenos, conhecidos como microplásticos, podem durar centenas de anos e foram detectados em 88% da superfície oceânica analisada”, comentou Andrés Cózar, pesquisador da Universidade de Cádiz.

“Esses microplásticos têm uma influência no comportamento e na cadeia alimentar dos organismos marinhos. Por um lado, os pequenos fragmentos muitas vezes acumulam contaminantes que, se engolidos, podem ser passados aos organismos durante a digestão; sem esquecer das obstruções gastrointestinais, que são outro dos problemas mais comuns desse tipo de resíduo”, explicou Cózar.

“Por outro lado, a abundância de fragmentos plásticos flutuantes permite que muitos organismos menores naveguem neles e colonizem lugares que não teriam acesso. Mas provavelmente, a maioria dos impactos que está a ocorrer devido à poluição plástica nos oceanos ainda não é conhecida”, concluiu o cientista.

Alguns países empenhados em acabar com a proliferação dos resíduos plásticos estão a começar pelos sacos. Nos Estados Unidos, em muitos estados eles já não são utilizados, sendo substituídos por sacos reutilizáveis, biodegradáveis e de papel.

Nações insulares, como o estado de Yap, na Micronésia, que têm grande parte da sua economia baseada no turismo do mergulho e sofrem com a poluição causada pelo plástico, foram mais longe e resolveram banir o seu uso. Os comerciantes que distribuírem os famigeradas sacos terão que pagar multas de 100 dólares por violação.

A União Europa também pretende tomar medidas duras. Novas regras preveem uma redução de 80% no uso de sacos plásticos até 2019. Na França, um projeto de lei em discussão visa acabar com eles já em 2016, sendo que o país já tem uma taxa de 6 centavos de euro para cada saco utilizado pelos consumidores.

Fonte: EcoAgência.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Artigo: Manejo Comunitário de Lagos de Várzeas e o Desenvolvimento sustentável da Pesca na Amazônia

Autores: David McGrath, Fábio de Castro, Evandro Câmara, Célia Futemma.
Periódico: Novos Cadernos NAEA, Vol. 1, No 2 (1998)
Ano de Publicação: 1998

Petiano Responsável: Ana Karolina

O artigo sugere uma abordagem diferenciada de administração dos recursos pesqueiros na várzea amazônica, é uma opção mais sustentável e cooperativa, que envolve comunidade próxima e o estado. 
Para que se compreenda a situação, é feita uma introdução bastante esclarecedora sobre a importância desse recurso pesqueiro, em seguida expõem as opções de manejo. 
O que chama atenção no artigo é a opção do manejo comunitário que, apesar de antigo, não é muito destacado em trabalhos de recursos pesqueiros. Ele se apresenta como uma saída para sobrepesca, o que é uma preocupação mundial.
A leitura é recomendável para os interessados em avaliação de recursos pesqueiros, administração desses recursos e pesca sustentável. Além de reunir extensão, administração, sustentabilidade, economia e uma forma de apresentação simples e bem elaborada. Ainda que antigo, o artigo consegue ser aplicável nos dias atuais.

Pesca na Amazônia
Resumo: A várzea amazônica é uma das últimas regiões pesqueiras do mundo ainda pouco explorada. Contudo, durante os últimos trinta anos a intensificação da pesca tem aumentado a pressão sobre os estoques pesqueiros da várzea. Embora a pesca amazônica tenha sofrido grandes mudanças, o desenvolvimento da pesca na região está ainda na sua fase inicial. À medida que a pesca se desenvolve, duas estratégias de manejo estão surgindo, uma baseada no modelo convencional de manejo pesqueiro centralizado no Estado, e a outra, no manejo comunitário dos recursos pesqueiros da várzea. Nesse contexto, o desenvolvimento da pesca amazônica representa um problema e uma oportunidade. Peixes são recursos altamente produtivos e renováveis. Se os recursos pesqueiros são manejados de forma sustentável, integrando as populações locais que atualmente exploram os recursos, eles podem contribuir significativamente para o desenvolvimento da várzea. Se o recurso pesqueiro é explorado de forma não sustentável, e sem a participação das populações da várzea, a intensificação da pesca pode levar à degradação dos ecossistemas da várzea e à marginalização da população ribeirinha. A proposta deste trabalho é avaliar esses dois modelos de manejo em termos de seus impactos sobre as populações, recursos pesqueiros e ecossistemas de várzea, e avaliar até que ponto o modelo de manejo comunitário poderia servir como base para uma estratégia regional de desenvolvimento dos recursos pesqueiros da várzea. Este trabalho é dividido em três partes. Na primeira, são apresentadas as características mais importantes dos dois modelos. Na segunda parte, é avaliado o potencial de cada modelo para o desenvolvimento da pesca amazônica. Na última seção, são discutidas as principais barreiras para a implementação do modelo de manejo comunitário.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Artigo: Transporte de Sedimentos e Variação da Linha de Costa em Curto Prazo na Praia de Maracaípe (PE), Brasil

Autores: Renê Jota Arruda de Macedo,  Valdir do Amaral Vaz Manso, Natan Silva Pereira e Lucy Gomes de França.
Periódico: Journal of Integrated Coastal Zone Management, 12 (3): 343-355
Ano de Publicação: 2012

Petiano Responsável: Cecília Craveiro

Figura 1. Praia de Maracaípe
As praias do litoral sul de Pernambuco vêm sofrendo alterações devido à expansão urbana local, que encontra-se em acelerado desenvolvimento econômico. Nas praias mais arenosas os problemas erosivos ocorrem naturalmente alterando a dinâmica da praia. Porém, nos últimos anos no Brasil, o que pode ser observado são problemas erosivos decorrente da ocupação irregular da população nas zonas costeiras. Todos os anos, são registradas ocorrências de processos erosivos na praia de Maracaípe. Tendo em vista essa problemática, o objetivo do estudo foi caracterizar o transporte de sedimentos através da análise sedimentar, morfológica e variação da linha de costa em curto prazo da praia de Maracaípe a fim de entender a dinâmica sedimentar desta região. A praia de Maracaípe está localizada no município de Ipojuca no litoral sul da Região Metropolitana do Recife, a 70 km da capital Recife, no Estado de Pernambuco, Brasil. Durante o período de dezembro/2009 a dezembro/2010, foram realizados perfis topográficos da praia, amostras de sedimento foram coletadas durante o inverno e o verão e foram realizadas análises da variação da linha de costa por imagens orbitais. Observou-se uma dinâmica variada nos 4 perfis topográficos medidos ao longo do período de estudo em suas larguras e volumes, bem como morfológicas. As larguras e volumes da praia extraídas dos perfis topográficos demonstraram que há uma tendência considerável de transporte de sul para norte ao longo do ano, ocorrendo algumas inversões de sentido em determinados períodos. A linha de costa apresentou uma grande variação  morfológica para cada ponto monitorado de Maracaípe. As diversas linhas d’água vetorizadas sobrepostas permitiram identificar o padrão ou tendência de mobilidade da costa. As variações da largura de praia e da linha de costa indicam que há um padrão de circulação celular dos sedimentos nos trechos centrais da praia sendo necessário mais estudo para obtenção de uma análise mais detalhada. A partir desse estudo pode-se sugerir que os processos erosivos na região estão associados a fatores naturais e antrópicos, sendo o primeiro relacionado à dinâmica estuarina do rio Maracaípe e o segundo a ocupação da pós-praia. Recomenda-se monitoramentos mais longo e detalhado para esta área de estudo de modo que gere subsídios ao gerenciamento costeiro da região para se estabelecer limites de uso e ocupação da orla.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Curiosidade: Conheça a árvore que dá 40 tipos de frutas

Árvore "multifruta"
O ilustre Sam Van Aken, professor de arte da Universidade de Syracuse, nos EUA, teve uma ideia mirabolante: comprar um pomar falido — na Estação Experimental Agrícola do Estado de Nova York, que
tinha mais de 200 anos de idade e estava prestes a ser fechado devido à falta de financiamento — e transformá-lo em uma árvore “multifrutas”, com 40 tipos diferentes de frutas.

Depois de comprar o antigo pomar, Sam passou uns anos tentando descobrir como enxertar partes de algumas árvores em uma única árvore frutífera. Para isso, ele conseguiu mais de 250 variedades de frutas que têm caroço, e acabou desenvolvendo um método em cronograma com informações bem úteis, como em que época cada uma delas florescia em relação às outras.

Com isso, o professor começou a combinar alguns enxertos na estrutura de uma árvore, e, depois de dois anos de observações e anotações, a equipe usou uma técnica — chamada “chip de enxerto” — para acrescentar as variedades em outros ramos distintos. O resultado só veio ficar pronto depois de cinco anos de experimentos.

A invenção de Sam não só realmente dá 40 tipos de frutos diferentes, mas também tem um detalhe bem interessante: todas as frutas crescem ao mesmo tempo!

Na primavera, a árvore mostra um mosaico cheio de flores (rosas, brancas, vermelhas e roxas). Já no verão, esse belo quadro se transformam em uma verdadeira fonte de ameixas, pêssegos, damascos, nectarinas, cerejas, amêndoas, etc. Incrível, não? Até agora, mais de 16 árvores de 40 frutos foram feitas e plantadas em diversos lugares, como em museus, centros comunitários e coleções de arte privadas em todo território americano. A próxima missão de Van é produzir um pequeno pomar dessas árvores em um cenário marcante da cidade de Nova Yo.

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