Mulher segurando o caranguejo-do-coqueiro. |
Conhecido como caranguejo-do-coqueiro (Birgus latro), este, é considerado o maior artrópode terrestre do planeta. Pode chegar a 1 metro de comprimento e pesar cerca de 5 quilos. De acordo com o oxigênio disponível na atmosfera terrestre, este, é provavelmente o tamanho máximo que um animal com exoesqueleto pode chegar. Infelizmente, esta espécie não ocorre no Brasil. Os caranguejos-do-coqueiro só podem ser vistos no Oceano Índico e partes do Oceano Pacífico, estando sempre relacionados a coqueiros. Por causa da destruição de matas de coqueiros naturais pelo seres humanos, a ocorrência deste artrópode tem se reduzido bastante.
O caranguejo-do-coqueiro é parente próximo dos caranguejos ermitões terrestre e é a única espécie do gênero Birgus. Mas, devido ao tamanho que pode alcançar quando adulto, ele somente utiliza conchas de gastrópodes como esconderijo quando ainda são bebês. De maneira que vão crescendo, passam a desenvolver uma carapaça resistente que permite a eles viverem sem precisar carregar um concha… Bem, seria um pouco difícil encontrar uma concha deste tamanho para usar como casa!
Diferente dos caranguejo que vivem na água, eles possuem muitas adaptações para a vida na terra, eles possuem “pulmões branquiostégios” e não possuem brânquias quando adultos. Assim, não devem ficar muito tempo submersos, pois podem se afogar. Em época reprodutiva, as fêmeas migram para o mar onde liberam seus ovos fertilizados. Nas primeiras 4 semanas vivem no mar se alimentando de plâncton e se escondendo em conchas vazias de gastrópodes. A capacidade olfativa destes bichos é muito desenvolvida na terra, assim como aconteceu com os insetos, e por isso, são capazes de localizar alimento mesmo estando bem longe.
Estão sempre relacionados aos coqueiros e além de se alimentar de cocos, podem comer frutos, nozes, sementes e até matéria orgânica em decomposição. E, apesar do nome, os cocos não são parte significativa da sua dieta e eles podem viver e crescer muito bem sem este alimento.
Assista o vídeo:
Fonte: Diário de Biologia
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