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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Artigo: Os riscos de extinção de sapos, rãs e pererecas em decorrência das alterações ambientais

Autores: Vanessa K. Verdade; Marianna Dixo; Felipe F. Curcio.
Periódico: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo
Ano de publicação: 2010

Petiano Responsável: Shayne Moura

Indivíduos da Ordem Anura que podem entrar em extinção devido
as alterações ambientais.
Fotos: Paulo S. Bernarde; Montagem: Shayne Moura.


Existem mais de 5.600 espécies de anuros conhecidos no mundo, e o Brasil tem a maior riqueza desses invertebrados com quase 500 espécies catalogadas. Porém nos próximos anos, o número de espécies existentes pode diminuir em até 30%, isso é consequência das alterações ambientais geradas pelo homem sobre o meio.
Muito embora as mudanças pelas quais o planeta vem passando nos últimos anos sejam inevitáveis elas na verdade surgiram e foram beneficiadas por nossa indiferença. As áreas de conservação são intercaladas com áreas urbanas e agrícolas, sendo as áreas naturais cada vez menores.
Essa constante diminuição é considerada a responsável pela redução da população desses anfíbios, pois há perda de seu habitat natural fazendo com que essas espécies não encontrem um ambiente ideal para se desenvolverem. Nos ambientes urbanos também existe grandes problemas para os anuros causados principalmente pelos resíduos químicos.
Também as mudanças climáticas causam consequências de igual importância. Num período chuvoso, onde os indivíduos dão inicio a sua reprodução, se ocorrer uma seca, as poças de água que servem de abrigo para os ovos e larvas, secam, levando a morte dessas formas imaturas. Quando a seca é prolongada pode debilitar os indivíduos, prejudicando a reprodução ou seu sistema imunológico, além disso, a pele desses animais é muito sensível fazendo com que nesses dias secos, eles necessitem ficar escondidos em locais úmidos se privando de sair para se alimentar até mesmo a noite.

Outro agente que contribui para a ameaça de extinção dos anfíbios são os agentes infecciosos que surgem cada vez mais adaptados e competitivos em consequência das variações que ocorreram de forma brusca em seu ambiente. Um vírus chamado Bd (Batrachochitrium dendrobatidis) é o agente mais importante quando se fala no declínio e/ou extinção dos anfíbios nas regiões tropicais.

Em resumo, nos somos responsáveis por isso como consequência de nossos atos e é preciso que todos entendam a grande importância da preservação ambiental através dessa e outras perdas que o meio ambiente vem sofrendo e que poderá sofrer ao longo dos anos.

No encontramos na próxima publicação. Até lá!

Para visualização completa do artigo clique aqui.

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